sábado, 28 de maio de 2011

Ode aos Grandes e aos Medíocres

A existência e o vazio
São espelhos frente à frente.
Fitas sem temer?!
Negue, Negue-me diante dos soldados;
Fugir é sempre uma solução viável!
Todos os juízos jogados ao chão,
Conceitos e verdades estraçalhadas,
Só porque existe uma força maior;
- Que os ateus se curvem!
Ah! Ia me esquecendo
De seus inflados egos e sua arrogância!
Esta tamanha grandeza que vem de gerações
De gloriosos estudiosos e conhecedores
(Os maiores sábios em suas tumbas)
O que me apetece mais do que
Marx e Tolstói bem mortos e enterrados?
Seu grande conhecimento, Que honra!
Seus livros em minhas mãos
Não valem mais do que páginas brancas cobertas
De lama e de feses.
Suas capacidades, méritos e rios de sangue
De algo os valeu nas dificuldades?
Que os filósofos se suicidem,
Que morram os Padres e cientistas! -
Nasceu a nova era.
A era do câncer na cabeça,
Da Morte súbita no domingo à tarde,
Tempo de parar com as Utopias.
O filho de Deus se fez homem,
E o mérito do maior homem
É sua pena de morte.
(Até Deus se rebaixa à ser real, se for)....
- [Parada reflexiva] -
Covarde para olhar no espelho, Você se achando o maior!
Apontando o dedo contra os outros?!
Homem de lama, incapaz de enxergar.
Todo seu orgulho estará podre quando for o tempo.
Todos vocês, tão cheios de si, à minha volta,
Hão de apodrecer como eu.
E quando o dia chegar, vou gargalhar com fervor!
(Tamanho nojo que guardo de suas existências medíocres)
Não aprenderam à ser. Se auto-afirmam mas,
Só enganam vocês mesmos e os palhaços que são sua platéia.
Mas eu sou capaz de ver o inseto que caminha sob seus pés.
Eu convivo com os lagartos que ignoras!
Estou com eles hoje, na casa onde moro e,
No juízo final, hei de saborear com eles,
O banquete delicioso que serão tuas mortes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário