Ó, Guerreiros em prantos e de joelhos
Juntando os cacos de seus corações..
Tantas mães deixadas pra trás
Aquelas intrigas e chuvas negras..
Corroeram estátuas? Cal e inocentes?
Fazer valer a pena..
Que lacunas deixaram
A falta das saudações e
Daquelas velas em chamas...
Aqui jazem hoje, os heróis de outrora;
Presos em rezina pobre
E o sal correndo nas veias.
Drenando seu sangue,
Falhando suas honras,
E no espelho, Cadáveres expostos.
Creio na dor daquilo que prego,
Pregos na testa e úlcera profunda.
Sufoco aquelas emoções,
Destilo meus braços,
Que são os ventos que sopram, então?
Dor e mesquinhez vindos de ti,
Gaiolas ao chão, se arrancas minhas asas.
E aqui jazem meus próprios heroísmos...
No túmulo
terça-feira, 15 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Desemprego
Padeceremos de Frio
Como jovens desempregados;
Embriagados de tristeza,
Da pura e jovial tristeza,
Os ventos soprarão angústia.
Deitaremos sob aqueles telhados,
Antigos e já corroídos,
Também nós com alma em escombros,
Sabendo que somos frutos
De um sonho soturno e sombrio;
Frutos das noites qual horror
Leva os grandes à morte premeditada e lenta.
Padeceremos de frio,
Brindando cálices vazios
E saboreando a fome, de olhos vermelhos.
Correremos pela escuridão
Dobrando esquinas, agora esquecidas, aos tropeços
E como jovens desempregados,
Abraçados ao tédio;
Despencaremos.
Como jovens desempregados;
Embriagados de tristeza,
Da pura e jovial tristeza,
Os ventos soprarão angústia.
Deitaremos sob aqueles telhados,
Antigos e já corroídos,
Também nós com alma em escombros,
Sabendo que somos frutos
De um sonho soturno e sombrio;
Frutos das noites qual horror
Leva os grandes à morte premeditada e lenta.
Padeceremos de frio,
Brindando cálices vazios
E saboreando a fome, de olhos vermelhos.
Correremos pela escuridão
Dobrando esquinas, agora esquecidas, aos tropeços
E como jovens desempregados,
Abraçados ao tédio;
Despencaremos.
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