Você tem esperanças de um bom ano novo?
Realmente? Você acha que uma noite e um dia vão mudar o que você não consegue mudar em 365 dias? Boa sorte então!
Ai vai minha bela mensagem de ano novo :)
"Não acabou
Nunca vai ter fim
Sim, você já esteve aqui
E sim, você vai ter que passar por tudo
De novo e de novo;
Simplesmente porque a vida é assim,
Medíocre e repetitiva... Medíocre!!!
Não adianta ter esperanças
Nossos passos são vazios
Simplesmente porque vamos viver até o fim
Sentindo que falta algo em nossas vidas
E vamos morrer sem entender
Porque vivemos tudo isso"
Sick Terror - Vida Medíocre
Adeus ano novo, feliz ano velho!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Angústias Cotidianas
Quanto egoísmo cabe em meu peito?
Quanto eu tento fugir de toda esta medíocridade..
Tentar superar, tentar evoluir, ser alguém.
Correr à lugar algum, ao precipício da não-recordação;
Narrar as angústias cotidianas dos humanos, ou melhor,
Minhas próprias, porque em grande parte do tempo,
Só eu definho por estas.
E então, o quanto consigo sofrer pela angústia alheia?
O quanto ainda consigo viver desta forma, que não consigo entender?
Quem somos afinal? Seres que vivem em sociedade,
Ou seres que aproveitam dos outros pra consiguirem algo pra si mesmos?
Quanto eu tento fugir de toda esta medíocridade..
Tentar superar, tentar evoluir, ser alguém.
Correr à lugar algum, ao precipício da não-recordação;
Narrar as angústias cotidianas dos humanos, ou melhor,
Minhas próprias, porque em grande parte do tempo,
Só eu definho por estas.
E então, o quanto consigo sofrer pela angústia alheia?
O quanto ainda consigo viver desta forma, que não consigo entender?
Quem somos afinal? Seres que vivem em sociedade,
Ou seres que aproveitam dos outros pra consiguirem algo pra si mesmos?
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sábado, 19 de dezembro de 2009
Mudanças
Quando os vícios começam a corroer a consciência
Está na hora de rever seus conceitos;
Deixe que o padrão se cale,
Que as antiguidades escorram-lhe a face,
Limite as lembranças à sonhos sem cor;
Há virtudes que deixam em chamas o espírito,
Há mudanças que nos renovam a alma
e passos que nos levam rumo à evolução;
Está na hora de rever seus conceitos;
Deixe que o padrão se cale,
Que as antiguidades escorram-lhe a face,
Limite as lembranças à sonhos sem cor;
Há virtudes que deixam em chamas o espírito,
Há mudanças que nos renovam a alma
e passos que nos levam rumo à evolução;
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
O Que Serei II
Recordando tempo em que houveram certezas,
Lamentarei os erros acometidos em antigas estradas.
A vida se tornará, agora, significante;
A beleza, será simplicidade e leveza de ser.
O sonho, assim, se libertará,
Para que num vôo, o mais belo de todos,
Possa abdicar de antigas paixões.
Num momento, deixar tudo pra trás.
Ser então a felicidade, sem pecado.
A escuridão, então, me deixará,
Mas não será, em plenitude, meu fim;
Tocarei a luz num abraço glorioso;
Verei os anjos em arpegios e versos sublimes.
Enxergarei a paz no reflexo de minha própria alma,
Então, tornarei a ser;
Tornarei a saber e poderei sentir;
As formas, as cores e ilusões não serão mais iguais,
Serei novo; Estarei limpo;
Neste tempo, encontrarei sentido.
Lamentarei os erros acometidos em antigas estradas.
A vida se tornará, agora, significante;
A beleza, será simplicidade e leveza de ser.
O sonho, assim, se libertará,
Para que num vôo, o mais belo de todos,
Possa abdicar de antigas paixões.
Num momento, deixar tudo pra trás.
Ser então a felicidade, sem pecado.
A escuridão, então, me deixará,
Mas não será, em plenitude, meu fim;
Tocarei a luz num abraço glorioso;
Verei os anjos em arpegios e versos sublimes.
Enxergarei a paz no reflexo de minha própria alma,
Então, tornarei a ser;
Tornarei a saber e poderei sentir;
As formas, as cores e ilusões não serão mais iguais,
Serei novo; Estarei limpo;
Neste tempo, encontrarei sentido.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O Que Serei
Entendo o frio, enquanto se intensifica;
Na face, no gelo, na dor da indecisão.
Conheço estradas as quais não caminharei,
por medo, incompetência e solidão não cruzarei certos portões;
Estagnado então, morrer só.
Tenho a certeza da maldição dos sábios,
aos pés da árvore maldita, padeço perante os ímpios.
Que de lábios secos, então, não parta a verdade,
Mas que os peitos inflamem a mais bela farça.
E assim, ao abismo, partirá minh'alma,
Volátil, se desfará em meio a sombra.
Entenderei o frio e a escuridão,
enquanto esta há de atrelar-se a minha carne.
E só então não serei mais só,
Não serei mais um, Não serei mais eu.
Serei o sonho da criança mais triste;
Ficarei trancado, guardado eternamente
Junto as lágrimas, a dor, o cárcere.
Serei ave sem asas, sem ninho, sem céu;
Mergulhando ao nada, à chama do não saber.
Na face, no gelo, na dor da indecisão.
Conheço estradas as quais não caminharei,
por medo, incompetência e solidão não cruzarei certos portões;
Estagnado então, morrer só.
Tenho a certeza da maldição dos sábios,
aos pés da árvore maldita, padeço perante os ímpios.
Que de lábios secos, então, não parta a verdade,
Mas que os peitos inflamem a mais bela farça.
E assim, ao abismo, partirá minh'alma,
Volátil, se desfará em meio a sombra.
Entenderei o frio e a escuridão,
enquanto esta há de atrelar-se a minha carne.
E só então não serei mais só,
Não serei mais um, Não serei mais eu.
Serei o sonho da criança mais triste;
Ficarei trancado, guardado eternamente
Junto as lágrimas, a dor, o cárcere.
Serei ave sem asas, sem ninho, sem céu;
Mergulhando ao nada, à chama do não saber.
O Cansaço Diário, O Tédio
Abri meus olhos, e por bem pouco tempo, ainda era manhã.
Sentei na cama, abri os braços, com uma dor insuportável.
Estava extremamente cansado embora tivesse dormido metade do dia.
Havia perdido tempo, mais uma vez? - talvez.
Tentei raciocinar sobre a vida, ou sobre algo além disto, sobre o que eu deveria fazer, talvez.
E, a vida continua igual, a mesma piada sem graça de sempre..
A mesma velharia, as mesmas falsidades..
Ah! Só sei pensar no quanto estou cansado disto.
---
Tá aí mais um texto que eu nunca irei terminar, provavelmente.
Fim do ano está em cima já e.. nem vou comprar presentes pras pessoas que não amo, da mesma forma que não vou pras pessoas que eu amo. Sou totalmente democrático.
Sentei na cama, abri os braços, com uma dor insuportável.
Estava extremamente cansado embora tivesse dormido metade do dia.
Havia perdido tempo, mais uma vez? - talvez.
Tentei raciocinar sobre a vida, ou sobre algo além disto, sobre o que eu deveria fazer, talvez.
E, a vida continua igual, a mesma piada sem graça de sempre..
A mesma velharia, as mesmas falsidades..
Ah! Só sei pensar no quanto estou cansado disto.
---
Tá aí mais um texto que eu nunca irei terminar, provavelmente.
Fim do ano está em cima já e.. nem vou comprar presentes pras pessoas que não amo, da mesma forma que não vou pras pessoas que eu amo. Sou totalmente democrático.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Auto-consciência
Com o dedo na minha cara você julga bem..
De frente ao espelho se engana mal.
De frente ao espelho se engana mal.
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julgamento,
mentiras
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Ambições e a Vida II
A vida é uma ilusão: Queremos ser algo, fomos algo, mas somos nada. Porque sempre ambiciamos a felicidade de formas inalcançáveis.
Vemo-na de forma estreita e distante, como se não existisse de forma concreta;
Está num futuro próximo, Está em jardins que ainda não semeamos.
Imaginamos a felicidade sob um prisma que a transforma no que "nos falta", ou seja, em verdade, é aquilo que não temos.
A ambição não nos deixa usufruir do hoje, pois sonhamos em acumular para o suposto amanhã.
Mas sempre pensamos que haverá um amanhã e continuamos acumulando;
A vida se resume, por fim, em uma caminhada: nesta, vemos o quão perto conseguimos chegar daquilo que somos, antes que deixemos de ser.
Vemo-na de forma estreita e distante, como se não existisse de forma concreta;
Está num futuro próximo, Está em jardins que ainda não semeamos.
Imaginamos a felicidade sob um prisma que a transforma no que "nos falta", ou seja, em verdade, é aquilo que não temos.
A ambição não nos deixa usufruir do hoje, pois sonhamos em acumular para o suposto amanhã.
Mas sempre pensamos que haverá um amanhã e continuamos acumulando;
A vida se resume, por fim, em uma caminhada: nesta, vemos o quão perto conseguimos chegar daquilo que somos, antes que deixemos de ser.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Buscas
Parecia impossível não esboçar um sorriso;
Embora tudo desse errado, parecia caminhar para o lado certo.
Os rios da vida cursavam rumo ao mar e é ali que eu me encaixava:
Em busca do infinito, do inalcansável.
Em busca de mim mesmo: Me perder no tudo e me encontrar no nada.
Embora tudo desse errado, parecia caminhar para o lado certo.
Os rios da vida cursavam rumo ao mar e é ali que eu me encaixava:
Em busca do infinito, do inalcansável.
Em busca de mim mesmo: Me perder no tudo e me encontrar no nada.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Aquilo que Me Tornei
As vezes minha alma fica tão transparente em minha face que me olho no espelho e é como se eu pudesse tocar meus sentimentos.
Mas ali, por trás, vejo sempre tudo tão negro e escuro...
As vezes minhas fraquezas ficam tão expostas que é como se qualquer brisa leve pudesse vir a me derrubar.
As vezes as coisas se tornam tão falsas, de plástico,
A esperança tão alva, passa quase que imperceptível no peito e eu, nem presto atenção,
O mundo desmorona, parte por parte, tudo se esvaece...
As sombras se tornam tão secas e a vida tão insignificante..
Todo o brilho deslumbrante da glória se torna fosco.
As vezes os sentidos se perdem em meio à tudo e não acho quem sou em meio a multidão.
E quem sou depois que desapareci em toda esta fumaça?
Quem ficou, por trás desta coisa tão barata e tão sem futuro, por trás desta face tão enrugada e esta alma tão suja?
Quem ficou, quando me fui?
Mas ali, por trás, vejo sempre tudo tão negro e escuro...
As vezes minhas fraquezas ficam tão expostas que é como se qualquer brisa leve pudesse vir a me derrubar.
As vezes as coisas se tornam tão falsas, de plástico,
A esperança tão alva, passa quase que imperceptível no peito e eu, nem presto atenção,
O mundo desmorona, parte por parte, tudo se esvaece...
As sombras se tornam tão secas e a vida tão insignificante..
Todo o brilho deslumbrante da glória se torna fosco.
As vezes os sentidos se perdem em meio à tudo e não acho quem sou em meio a multidão.
E quem sou depois que desapareci em toda esta fumaça?
Quem ficou, por trás desta coisa tão barata e tão sem futuro, por trás desta face tão enrugada e esta alma tão suja?
Quem ficou, quando me fui?
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Estereótipos
Egoísmo definitivamente não entra na minha cabeça;
O pior é que muitos dizem isto, mas poucos realmente acreditam.
As menininhas dizem "Não gosto de mentiras", mas diga à elas: "Você está gorda hoje!".
E todo mundo me dizendo "você tem que ser assim, se não você não é ninguém! você tem de viver assim"
As pessoas na rua se escandalizam com o meu cabelo, mas nunca viram o que tenho na minha mente e nem vão ver, porque são preconceituosas.
E, na maioria das vezes, sinto asco ao ver como elas vivem.
E sei que muitos também dizem isto, mas o que dizem, nem se pode confiar mais.
Não aguento mais músicas de rádio, roupas da TV e assuntos sem nexo nenhum.
Não aguento mais garotinhos fazendo chachotas dos outros quando estão em grupos, só pra aumentar seu ego.
Idiotice,
Nossa geração é muito boa nisto.
Orgulho!
"Você nunca se esforça" - Frase resumo da minha vida.
O pior é que muitos dizem isto, mas poucos realmente acreditam.
As menininhas dizem "Não gosto de mentiras", mas diga à elas: "Você está gorda hoje!".
E todo mundo me dizendo "você tem que ser assim, se não você não é ninguém! você tem de viver assim"
As pessoas na rua se escandalizam com o meu cabelo, mas nunca viram o que tenho na minha mente e nem vão ver, porque são preconceituosas.
E, na maioria das vezes, sinto asco ao ver como elas vivem.
E sei que muitos também dizem isto, mas o que dizem, nem se pode confiar mais.
Não aguento mais músicas de rádio, roupas da TV e assuntos sem nexo nenhum.
Não aguento mais garotinhos fazendo chachotas dos outros quando estão em grupos, só pra aumentar seu ego.
Idiotice,
Nossa geração é muito boa nisto.
Orgulho!
"Você nunca se esforça" - Frase resumo da minha vida.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Ode as Crenças
Abençoa àqueles que caíram,
Abençoa àqueles que lutaram,
Pois a honra e a liberdade humana nunca caiu dos céus;
Limpe as vestes daqueles que tentaram,
E por eles, desta vez, não lave as mãos,
Se lavaste até pra teu filho,
nem a água santa vai lavar as mortes que causaste.
não deixe que as fogueiras ofusquem a sabedoria do homem.
O paraíso nunca foi real para aqueles que não se ludibriam e fazem a diferença,
Aqueles que não pisam na cabeça do seu irmão ao chão,
Nem derramam sangue em nome da vida eterna.
E que a farça não leve mais homens ao precipício,
Que teu livro maldito não leve mais homens a ruína
E Que o ouro não compre teu conto de fadas.
E se tanta honra houve na morte dos que assassinou,
Se tão negra foi a sorte daqueles que lutavam pela mudança,
Estes que de sangue se sujam,
Estes que não desistem de crer em tempos de paz e tranquilidade,
Que a eles a morte não seja o fim, mas a glória.
Abençoa àqueles que lutaram,
Pois a honra e a liberdade humana nunca caiu dos céus;
Limpe as vestes daqueles que tentaram,
E por eles, desta vez, não lave as mãos,
Se lavaste até pra teu filho,
nem a água santa vai lavar as mortes que causaste.
não deixe que as fogueiras ofusquem a sabedoria do homem.
O paraíso nunca foi real para aqueles que não se ludibriam e fazem a diferença,
Aqueles que não pisam na cabeça do seu irmão ao chão,
Nem derramam sangue em nome da vida eterna.
E que a farça não leve mais homens ao precipício,
Que teu livro maldito não leve mais homens a ruína
E Que o ouro não compre teu conto de fadas.
E se tanta honra houve na morte dos que assassinou,
Se tão negra foi a sorte daqueles que lutavam pela mudança,
Estes que de sangue se sujam,
Estes que não desistem de crer em tempos de paz e tranquilidade,
Que a eles a morte não seja o fim, mas a glória.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
A felicidade à nosso alcance
As Belezas mundanas e todo este prazer instantâneo me ludibria com o brilho do inalcansável.
Toda esta felicidade é tão real: Companheiros, alegria....
Ah! A Quanto tempo não me deliciava com tudo isto?
Sentir que o sangue ainda corre, sentir que há um motivo pra estar de pé a cada dia.
Sentir que tudo faz sentido em tua vida..
Como as pessoas se esquecem de quem são?
Como elas deixam a felicidade escapar pelos dedos?
Felicidade... Felicidade...
Toda esta felicidade é tão real: Companheiros, alegria....
Ah! A Quanto tempo não me deliciava com tudo isto?
Sentir que o sangue ainda corre, sentir que há um motivo pra estar de pé a cada dia.
Sentir que tudo faz sentido em tua vida..
Como as pessoas se esquecem de quem são?
Como elas deixam a felicidade escapar pelos dedos?
Felicidade... Felicidade...
domingo, 15 de novembro de 2009
A Existência em um Mundo Moderno
Estava caminhando por algumas ruas escuras e tive algumas grandes idéias e inspirações.
Como sempre, no caminho todas me fugiram.
Dei-me conta que todas as conclusões que sempre chego estão equivocadas,
Se fosse tão certo assim sobre as coisas, não esqueceria de tudo que penso.
Acontecem tantas e tantas coisas.. Quantas delas me dou conta?
É assim, a vida tornou-se muito rápida.
Me esqueço de tudo e não faz diferença.. Nada era realmente importante!
A vida se tornou mesmo é repetitiva, isto já faz anos.
Não só igual todos os dias, mas igual a de todos os outros.
Não dá mais pra ser você mesmo, mesmo que tente,
Sempre haverão aqueles parâmetros que usam pra todos:
Ser assim, ou ter aquilo. Status, status, status.
É assim, humanos são bons em julgar, mas eles se esquecem do auto-julgamento.
Os humanos são bons em copiar: Ninguém cria nada de novo, NADA!
Por isto a vida se torna tão repetitiva, perdemos nossa capacidade de criar.
As vezes penso que perdemos nossa capacidade de pensar
(Um Paradóxo próximo de ser real)
Como sempre, no caminho todas me fugiram.
Dei-me conta que todas as conclusões que sempre chego estão equivocadas,
Se fosse tão certo assim sobre as coisas, não esqueceria de tudo que penso.
Acontecem tantas e tantas coisas.. Quantas delas me dou conta?
É assim, a vida tornou-se muito rápida.
Me esqueço de tudo e não faz diferença.. Nada era realmente importante!
A vida se tornou mesmo é repetitiva, isto já faz anos.
Não só igual todos os dias, mas igual a de todos os outros.
Não dá mais pra ser você mesmo, mesmo que tente,
Sempre haverão aqueles parâmetros que usam pra todos:
Ser assim, ou ter aquilo. Status, status, status.
É assim, humanos são bons em julgar, mas eles se esquecem do auto-julgamento.
Os humanos são bons em copiar: Ninguém cria nada de novo, NADA!
Por isto a vida se torna tão repetitiva, perdemos nossa capacidade de criar.
As vezes penso que perdemos nossa capacidade de pensar
(Um Paradóxo próximo de ser real)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Lumiere
Se tu me sorrisse agora, sinceramente,
Talvez a felicidade me sorrisse no amor.
Se teu sorriso me brilhasse hoje, sinceramente,
Talvez o meu poderia brilhar para a vida.
Porque se não é tua luz que me ilumina,
De nada me importa estar na completa escuridão.
[++ old]
Talvez a felicidade me sorrisse no amor.
Se teu sorriso me brilhasse hoje, sinceramente,
Talvez o meu poderia brilhar para a vida.
Porque se não é tua luz que me ilumina,
De nada me importa estar na completa escuridão.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Singela homenagem à um grande coração
Seus passos, ainda marcados nas areias da lembrança, recordam um passado que está presente a cada dia;
O suor que me escorre o semblante em toda noite maldita de insônia, brota de uma angústia que temo cada vez mais voltar a sentir.
Não queria estar acordado, definitivamente não.
Poderíamos nos encontrar outras vezes, por aí, nos caminhos divinos?
Esta chuva fina que lava o asfalto lá fora já caiu inúmeras vezes, as vezes me pergunto quantas serão necessárias pra apagar a dor do vazio.
O fim as vezes é tão irreversível que nem me pego a orar pelos cantos da casa, mais.
É sua face que vejo em todos os sonhos, mas sempre se vai sem dizer adeus.
Eu queria pelo menos dar um último abraço, dizer o que senti, não é justo, mas nada é.
Minha esperança de esquecer tudo aquilo que se passou está morta e enterrada, com uma promessa de zelar pela felicidade, zelar pelo sorriso mais belo que há de passar por minha vida, agora vazia e solitária.
Mas é assim, a vida parece não ter desfechos felizes.
As lágrimas, cantos, orações, homenagens...
Estaria ele ouvindo este lamento e chorando perante minha tristeza?
Duvido muito.
A quem cabe o direito de matar ou criar a morte?
Fomos criados pra morrer ou viver eternamente?
Quizera eu viver depois que ele se foi, mas vou levar o que ele me ensinou eternamente.
O suor que me escorre o semblante em toda noite maldita de insônia, brota de uma angústia que temo cada vez mais voltar a sentir.
Não queria estar acordado, definitivamente não.
Poderíamos nos encontrar outras vezes, por aí, nos caminhos divinos?
Esta chuva fina que lava o asfalto lá fora já caiu inúmeras vezes, as vezes me pergunto quantas serão necessárias pra apagar a dor do vazio.
O fim as vezes é tão irreversível que nem me pego a orar pelos cantos da casa, mais.
É sua face que vejo em todos os sonhos, mas sempre se vai sem dizer adeus.
Eu queria pelo menos dar um último abraço, dizer o que senti, não é justo, mas nada é.
Minha esperança de esquecer tudo aquilo que se passou está morta e enterrada, com uma promessa de zelar pela felicidade, zelar pelo sorriso mais belo que há de passar por minha vida, agora vazia e solitária.
Mas é assim, a vida parece não ter desfechos felizes.
As lágrimas, cantos, orações, homenagens...
Estaria ele ouvindo este lamento e chorando perante minha tristeza?
Duvido muito.
A quem cabe o direito de matar ou criar a morte?
Fomos criados pra morrer ou viver eternamente?
Quizera eu viver depois que ele se foi, mas vou levar o que ele me ensinou eternamente.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O fim da depressão
Não importa seus esforços, você nunca será recompensado.. Por nada.
Seja legal, seja fiel, seja companheiro,
Mas seja injustiçado, acima de tudo.
Sentir-se injustiçado, sempre.
Ouvi uma garota dizer: Sempre é hora de sorrir.
Raciocinei, pensei, mas não disse nada,
Na verdade é sempre hora de chorar,
Mas algumas pessoas levam tudo aquilo a risca: "Rir pra não chorar"
Medíocre demais fingir ser feliz, sinceridade acima de tudo, não?
O problema é dar muito atenção ao que os outros pensam,
Tudo que eles pensam é na verdade uma mentira.
Pensamento coletivo não existe, cada um pensa de um jeito,
Mas demonstra de outro.
E sempre nos esquecemos daqueles que estão conosco.
Daqueles que lutam ao nosso lado
Esquecemos de recompensá-los.
Ficar cheiroso para as visitas e esquecer de teus familiares.
Um dia eu me senti assim: Injustiçado apesar dos esforços,
não foram meus familiares que me deram consolo,
Não foram meus supostos companheiros, quão menos o coletivo.
Foi a solidão. - "Enjoy de silence"
E nisto tudo eu parei mesmo pra pensar sobre o mundo.
E eu disse pra mim mesmo (E em voz alta) - Dane-se tudo isto,
Vamos viver: Chorar sinceramente.
E ai que veio a parte final da depressão, imagino.
Eu estava pensando "É isto! Estou chorando, mas me sinto bem!"
"Estou sentindo algo e isto é bom, não?"
Depois ouvi a natureza vivendo por ela mesma,
Sem ligar pra nada. A natureza é assim!
Somos parte dela, Somos assim, naturalmente.
E as pessoas até deferiram ofensas, mas não liguei mais.
Vamos viver sinceramente! Eu vou;
Você? Não ligo tanto quanto eu ligava antes.
Seja legal, seja fiel, seja companheiro,
Mas seja injustiçado, acima de tudo.
Sentir-se injustiçado, sempre.
Ouvi uma garota dizer: Sempre é hora de sorrir.
Raciocinei, pensei, mas não disse nada,
Na verdade é sempre hora de chorar,
Mas algumas pessoas levam tudo aquilo a risca: "Rir pra não chorar"
Medíocre demais fingir ser feliz, sinceridade acima de tudo, não?
O problema é dar muito atenção ao que os outros pensam,
Tudo que eles pensam é na verdade uma mentira.
Pensamento coletivo não existe, cada um pensa de um jeito,
Mas demonstra de outro.
E sempre nos esquecemos daqueles que estão conosco.
Daqueles que lutam ao nosso lado
Esquecemos de recompensá-los.
Ficar cheiroso para as visitas e esquecer de teus familiares.
Um dia eu me senti assim: Injustiçado apesar dos esforços,
não foram meus familiares que me deram consolo,
Não foram meus supostos companheiros, quão menos o coletivo.
Foi a solidão. - "Enjoy de silence"
E nisto tudo eu parei mesmo pra pensar sobre o mundo.
E eu disse pra mim mesmo (E em voz alta) - Dane-se tudo isto,
Vamos viver: Chorar sinceramente.
E ai que veio a parte final da depressão, imagino.
Eu estava pensando "É isto! Estou chorando, mas me sinto bem!"
"Estou sentindo algo e isto é bom, não?"
Depois ouvi a natureza vivendo por ela mesma,
Sem ligar pra nada. A natureza é assim!
Somos parte dela, Somos assim, naturalmente.
E as pessoas até deferiram ofensas, mas não liguei mais.
Vamos viver sinceramente! Eu vou;
Você? Não ligo tanto quanto eu ligava antes.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A morte dos sentimentos
Eu sou Deus, amor.
Sou meu Deus, Sou meu Rei.
Sou Eu, Eu Sou.
Eu posso matar todos os sentimentos,
Que estão aqui todos dentro de mim.
Posso matar minha consciência insana,
Não preciso de nada disto, amor.
Não preciso de ti, ou de mim.
Um tiro na têmpora, é o suficiente.
---
As mortes sem sentido, a beleza do podre,
As flores murchas, a ironia do destino,
A falsidade humana, os falsos Deuses.
O câncer em estado terminal, a vida superfícial;
A morte dos sentimentos.
Sou meu Deus, Sou meu Rei.
Sou Eu, Eu Sou.
Eu posso matar todos os sentimentos,
Que estão aqui todos dentro de mim.
Posso matar minha consciência insana,
Não preciso de nada disto, amor.
Não preciso de ti, ou de mim.
Um tiro na têmpora, é o suficiente.
---
As mortes sem sentido, a beleza do podre,
As flores murchas, a ironia do destino,
A falsidade humana, os falsos Deuses.
O câncer em estado terminal, a vida superfícial;
A morte dos sentimentos.
Negro; O fim.
As lágrimas escorrem negras pela face,
Triste ver o que há por dentro;
Podridão, Tristeza... Solidão.
Está é a cor: Negro, o fim.
Teu sangue escorre,
Escorre a vida.
Este é o fim: Negra, a cor.
Triste ver o que há por dentro;
Podridão, Tristeza... Solidão.
Está é a cor: Negro, o fim.
Teu sangue escorre,
Escorre a vida.
Este é o fim: Negra, a cor.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Ao ódio, só ódio
Quero ver teu sangue jorrar
Vou lavar tu'alma
E teu sangue lavará a minha
Alcançarás tudo que tanto almeja
Alcançarás a merecida glória
Dos medíocres, pseudo-humanos
Alcançarás a morte.
Quero ver-te agonizar
Vais lavar tua suja alma
E vais querer nem ao menos ter vivido.
E alcançarás tudo que tanto anseia
Não alcançarás o perdão que tanto implorarás
O perdão dos pseudo-justos
Porém alcançarás a morte
Quero ver-te rastejar
Pois és verme de alma suja,
Desejará ter sido outro
Tarde demais pra desejar, mas alcançarás!
Poderás caminhar, não mais invejará
Porque tu alcançarás a glória
Tu alcançarás tua morte
E que a morte o faça viver
Que a morte te dê asas
Porque aqui, não mereces mais o riso
E que teu sangue lave tua alma,
E que lave a minha também,
Porque a Morte é tudo que te resta.
Vou lavar tu'alma
E teu sangue lavará a minha
Alcançarás tudo que tanto almeja
Alcançarás a merecida glória
Dos medíocres, pseudo-humanos
Alcançarás a morte.
Quero ver-te agonizar
Vais lavar tua suja alma
E vais querer nem ao menos ter vivido.
E alcançarás tudo que tanto anseia
Não alcançarás o perdão que tanto implorarás
O perdão dos pseudo-justos
Porém alcançarás a morte
Quero ver-te rastejar
Pois és verme de alma suja,
Desejará ter sido outro
Tarde demais pra desejar, mas alcançarás!
Poderás caminhar, não mais invejará
Porque tu alcançarás a glória
Tu alcançarás tua morte
E que a morte o faça viver
Que a morte te dê asas
Porque aqui, não mereces mais o riso
E que teu sangue lave tua alma,
E que lave a minha também,
Porque a Morte é tudo que te resta.
domingo, 1 de novembro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Amostra Grátis
Minha vida é toda feita de pacotes de amostra grátis
E não importa se os outros choram, o que importa é sorrir, não?
-não.
E não importa se os outros choram, o que importa é sorrir, não?
-não.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Inferno / Pesadelo
Aceitar que sou fraco não vai mudar nada.
Continuo na filosofia da auto-destruição...
Suicídio parcelado - Dizia o sábio.
As vezes temos de conviver com as coisas mais medonhas,
Mesmo assim não sabemos coexistir com a infelicidade.
Fingimos que conseguimos tudo. Fingimos ser fortes.
Fingimos que ser humano é estar sempre feliz.
Mas a angústia, a angústia sim corroe.
É ela que me abraça toda noite em minha cama...
O vazio. O vazio.
A existência é muito vazia, afinal.
Não há razões pra existir..
Talvez eu devesse mesmo me deixar levar pelo suicídio.
Mas sou fraco, não?
Hoje sonhei com o inferno.
E é claro, eu estava lá.
Mas tudo era tão vazio, tão vazio.
Eu sei que era o inferno,
Mas não era nada de comum,
Sem fogo, sem demônios, sem pessoas...
Apenas eu, o escuro e algumas pedras,
E eu pensei: "Me acostumaria fácil a viver assim"
hahaha mas eu rio da minha desgraça quando penso
Que na verdade talvez eu tenha sempre vivido o inferno
E até hoje só penso em como sair disto.
Obrigado ao meu irmão pela parte do "suicídio parcelado".
Continuo na filosofia da auto-destruição...
Suicídio parcelado - Dizia o sábio.
As vezes temos de conviver com as coisas mais medonhas,
Mesmo assim não sabemos coexistir com a infelicidade.
Fingimos que conseguimos tudo. Fingimos ser fortes.
Fingimos que ser humano é estar sempre feliz.
Mas a angústia, a angústia sim corroe.
É ela que me abraça toda noite em minha cama...
O vazio. O vazio.
A existência é muito vazia, afinal.
Não há razões pra existir..
Talvez eu devesse mesmo me deixar levar pelo suicídio.
Mas sou fraco, não?
Hoje sonhei com o inferno.
E é claro, eu estava lá.
Mas tudo era tão vazio, tão vazio.
Eu sei que era o inferno,
Mas não era nada de comum,
Sem fogo, sem demônios, sem pessoas...
Apenas eu, o escuro e algumas pedras,
E eu pensei: "Me acostumaria fácil a viver assim"
hahaha mas eu rio da minha desgraça quando penso
Que na verdade talvez eu tenha sempre vivido o inferno
E até hoje só penso em como sair disto.
Obrigado ao meu irmão pela parte do "suicídio parcelado".
sábado, 24 de outubro de 2009
O que há de comum entre todos os homens
A vida sem graça:
Sentimento sem nome,
O total vazio;
A face pálida,
A vista já escura,
O corpo já frio;
O tédio corroe,
O tempo assassino.
Horizonte sombrio;
Distante e nebuloso,
O destino caminha.
A morte, sutíl.
Sentimento sem nome,
O total vazio;
A face pálida,
A vista já escura,
O corpo já frio;
O tédio corroe,
O tempo assassino.
Horizonte sombrio;
Distante e nebuloso,
O destino caminha.
A morte, sutíl.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Sonhos Mortos
Qual Sombra de desejo antigo
Qual abraço e peito amigo
Viria assim me recordar?
Relutar sonhos que tivera
Uma antiga primavera
Sentar-me só e agonizar
Por ideal já enterrado
Mais uma vez ignorado
E vir a me torturar
Por esta súplica alheia
Por tais sonhos de areia
Só ter então a lamentar..
Aquilo tudo que morreu.
Qual abraço e peito amigo
Viria assim me recordar?
Relutar sonhos que tivera
Uma antiga primavera
Sentar-me só e agonizar
Por ideal já enterrado
Mais uma vez ignorado
E vir a me torturar
Por esta súplica alheia
Por tais sonhos de areia
Só ter então a lamentar..
Aquilo tudo que morreu.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A Perfeição
Tudo acontece como uma finalização medíocre de uma peça qualquer.
Sujando as mãos, a imagem, a consciência...
Quando a luz já não é verdade;
Quando a cegueira é nossa ascenção;
Quando o silêncio é quebrado pelos últimos suspiros;
Quando os vermes se alimentam de tudo que chamamos vida.
Porque esta já não tem significado algum.
É o medo que nos abre a mente para tudo que é falso e faz com que usufruamos do mundo a nossa volta.
Assim nos tornamos tudo aquilo que tanto nos causa repúdio.
Aceitar a morte de bom grado é coisa tão medonha, mas tão bela que nos assombra.
É a solução, ao nosso alcance.
Não há nada que nos libertará da dor se não nos aventurarmos a estarmos sós.
Sós com nosso ser. Sós com nosso viver e dispostos a morrer por nossa existência.
Os sentimentos mais joviais; Negros como a vida e Belos como a morte.
O Apocalipse é onde mora tudo que há de mais belo;
A vida é só um pacote lindo, bem enfeitado, mas no fundo, está sempre vazio,
Vazio está nosso olhar.
A perfeição está nos lábios do inexplorado
A perfeição é a eternidade inexistente
A perfeição é padecer de tua própria essência
O sangue escorrendo, manchando a vida
E secando na própria fonte;
"A morte é perfeita em todos os aspectos,
A consciência faz da vida algo medíocre.
Desaprendemos a viver, então não somos merecedores nem da morte;"
Bruno Vinícius Lujan Bonifácio
Sujando as mãos, a imagem, a consciência...
Quando a luz já não é verdade;
Quando a cegueira é nossa ascenção;
Quando o silêncio é quebrado pelos últimos suspiros;
Quando os vermes se alimentam de tudo que chamamos vida.
Porque esta já não tem significado algum.
É o medo que nos abre a mente para tudo que é falso e faz com que usufruamos do mundo a nossa volta.
Assim nos tornamos tudo aquilo que tanto nos causa repúdio.
Aceitar a morte de bom grado é coisa tão medonha, mas tão bela que nos assombra.
É a solução, ao nosso alcance.
Não há nada que nos libertará da dor se não nos aventurarmos a estarmos sós.
Sós com nosso ser. Sós com nosso viver e dispostos a morrer por nossa existência.
Os sentimentos mais joviais; Negros como a vida e Belos como a morte.
O Apocalipse é onde mora tudo que há de mais belo;
A vida é só um pacote lindo, bem enfeitado, mas no fundo, está sempre vazio,
Vazio está nosso olhar.
A perfeição está nos lábios do inexplorado
A perfeição é a eternidade inexistente
A perfeição é padecer de tua própria essência
O sangue escorrendo, manchando a vida
E secando na própria fonte;
"A morte é perfeita em todos os aspectos,
A consciência faz da vida algo medíocre.
Desaprendemos a viver, então não somos merecedores nem da morte;"
Bruno Vinícius Lujan Bonifácio
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Egoísmo
Preconceito define a sociedade
E o que foi mentira pode ser verdade.
O que hoje é belo é o deixar de ser,
Não mudar nada, deixar correr;
Deixar-se cego sem perceber
Que esquecemos o que é viver
No embalo do medonho egoísmo.
Corremos todos, rumo ao abismo
De prezar por ter, sentir-se belo,
De risar sempre o riso mais amarelo,
Estender mãos sem alguma vida,
Morrer então no ponto de partida
Que chegaria em lugar algum:
Ser só mais um, ser tão comum.
E o que foi mentira pode ser verdade.
O que hoje é belo é o deixar de ser,
Não mudar nada, deixar correr;
Deixar-se cego sem perceber
Que esquecemos o que é viver
No embalo do medonho egoísmo.
Corremos todos, rumo ao abismo
De prezar por ter, sentir-se belo,
De risar sempre o riso mais amarelo,
Estender mãos sem alguma vida,
Morrer então no ponto de partida
Que chegaria em lugar algum:
Ser só mais um, ser tão comum.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Mundo Estranho
Eu sempre vivo repetindo: Minha vida é um ciclo entediante.
E tudo acontece sempre igual: As pessoas dizem "Eu gosto de você, você podia me ajudar"
Eu ajudo e me torno então descartável.
Afinal é assim que me relaciono com as pessoas - Contratos curtos, onde não há mutualismo.
E é assim que eu vivo e finjo que fujo da inglória.
Doar sua vida, Doar seu sangue, Doar-se por seu igual,
Mesmo que ele pense que você é bem diferente.
É, eu sou mesmo um cara estranho.
E tudo acontece sempre igual: As pessoas dizem "Eu gosto de você, você podia me ajudar"
Eu ajudo e me torno então descartável.
Afinal é assim que me relaciono com as pessoas - Contratos curtos, onde não há mutualismo.
E é assim que eu vivo e finjo que fujo da inglória.
Doar sua vida, Doar seu sangue, Doar-se por seu igual,
Mesmo que ele pense que você é bem diferente.
É, eu sou mesmo um cara estranho.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Inutilidade
E se o amor virou rotina - Perdeu a graça?
É assim que acaba qualquer razão para a vida
Nada mais tem significado para mim.. Não quero mais nada disto.
Eu não fiz nada para merecer isto.. Nada.
Nada disto importa mais, também.
Dediquei minha vida aos outros e acabei por esquecer de mim mesmo.
Nunca vivi, agora vivo menos ainda.
É assim não é? A vida é injusta.. Eu que não queria aceitar.
E agora que completei tudo que havia de fazer, vale a pena o suicídio?
Não sei ainda, não sei.
Mas ela não quer mais ouvir que eu a amo.
É assim que acaba qualquer razão para a vida
Nada mais tem significado para mim.. Não quero mais nada disto.
Eu não fiz nada para merecer isto.. Nada.
Nada disto importa mais, também.
Dediquei minha vida aos outros e acabei por esquecer de mim mesmo.
Nunca vivi, agora vivo menos ainda.
É assim não é? A vida é injusta.. Eu que não queria aceitar.
E agora que completei tudo que havia de fazer, vale a pena o suicídio?
Não sei ainda, não sei.
Mas ela não quer mais ouvir que eu a amo.
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domingo, 4 de outubro de 2009
Os Sentimentos Humanos
O amor não é algo que os humanos realmente prezem.
Se não há mais interesses pode ser muito bem descartado..
Porque as pessoas não conseguem desejar o bem e a felicidade alheia?
Porque quem realmente consegue tirar sorrisos de uma face jovial não sente prazer em fazê-lo?
Tudo é tão falso quando se trata de sentimentos..
Pessoas frias, só pensam em si mesmas e seu maldito egoísmo
Será que nunca aprenderemos?
Bem aventurados aqueles que souberam amar,
Pois se em vida quando se ama tudo parece tristeza,
o espírito mais puro é aquele que consegue sorrir quando a felicidade não é apenas sua.
Se não há mais interesses pode ser muito bem descartado..
Porque as pessoas não conseguem desejar o bem e a felicidade alheia?
Porque quem realmente consegue tirar sorrisos de uma face jovial não sente prazer em fazê-lo?
Tudo é tão falso quando se trata de sentimentos..
Pessoas frias, só pensam em si mesmas e seu maldito egoísmo
Será que nunca aprenderemos?
Bem aventurados aqueles que souberam amar,
Pois se em vida quando se ama tudo parece tristeza,
o espírito mais puro é aquele que consegue sorrir quando a felicidade não é apenas sua.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Falsidade da Vida
Tentativas de me levantar da lama
As cores, como a vida derretem
e as aranhas sobem pela pele
Tecendo a insanidade, cravando no sangue
As memórias dos sonhos mortos.
vidas inúteis e sem sentido que nós temos:
Ver os desejos e amores
Escorrerem pelo ralo, com a sujeira
E não poder fazer nada.
Se um dia fomos enganados
Como podemos acreditar novamente?
Se um dia fomos enganados
Nada mais existe, só este pesadelo.
As cores, como a vida derretem
e as aranhas sobem pela pele
Tecendo a insanidade, cravando no sangue
As memórias dos sonhos mortos.
vidas inúteis e sem sentido que nós temos:
Ver os desejos e amores
Escorrerem pelo ralo, com a sujeira
E não poder fazer nada.
Se um dia fomos enganados
Como podemos acreditar novamente?
Se um dia fomos enganados
Nada mais existe, só este pesadelo.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A Sabedoria plena
Sim, eu encontrei com a verdade
E ela, como um anjo que me trombava numa esquina
Me mostrou tudo, tudo que pode haver no mundo.
Da verdade e do pensar surgiu a angústia
E eu entendi que é impossível ensinar a verdade a quem não quer aceitar.
Porque sempre, sempre que alguém sair da caverna
e tornar a entrar para mostrar pras pessoas que há vida la fora,
Elas vão a apedrejar. Porque as pessoas não sabem aceitar, têm medo.
"Os que dançavam foram chamados de loucos por aqueles que não podiam ouvir a música"
E ela, como um anjo que me trombava numa esquina
Me mostrou tudo, tudo que pode haver no mundo.
Da verdade e do pensar surgiu a angústia
E eu entendi que é impossível ensinar a verdade a quem não quer aceitar.
Porque sempre, sempre que alguém sair da caverna
e tornar a entrar para mostrar pras pessoas que há vida la fora,
Elas vão a apedrejar. Porque as pessoas não sabem aceitar, têm medo.
"Os que dançavam foram chamados de loucos por aqueles que não podiam ouvir a música"
terça-feira, 22 de setembro de 2009
A Profunda Angústia
Eu não quero voltar ao que era;
Não agora.
Me isolar no meu canto, chorar as mágoas
Sem ninguém, Ninguém.
Ficar ansioso por algo que não vai acontecer
E ter consciência disto.
Ter consciência de tudo que acontece ao meu redor
Tomar meus remédios, Acender um cigarro,
Deixar a vida escorrer por entre meus dedos;
Orar para algo que eu nem ao menos acredito
Esperando alguém, mas NÃO HÁ NINGUÉM.
Nunca houve..
As pessoas não tem interesse em você
Quando você não tem nada a oferecer
E eu nunca tive nada a oferecer,
Mas aprendi a fingir.
Toda vez que ouço uma bela música
Um sorriso sincero até quer aparecer, mas
Sempre, Sempre há um fantasma ali por perto
E a angústia de não acreditar,
Não ter esperança em nada,
Nem ao menos que alguém vai estender a mão...
A angústia queima, corta e mata
E eu não quero mais viver, não quero.
Imergir na sanidade do mundo real
E dizer: "Eu me rendo, eu vou ser como você"
EU NÃO CONSIGO, NÃO CONSIGO;
Até quero fingir que sou capaz de viver assim.
Mas não sou.
Não agora.
Me isolar no meu canto, chorar as mágoas
Sem ninguém, Ninguém.
Ficar ansioso por algo que não vai acontecer
E ter consciência disto.
Ter consciência de tudo que acontece ao meu redor
Tomar meus remédios, Acender um cigarro,
Deixar a vida escorrer por entre meus dedos;
Orar para algo que eu nem ao menos acredito
Esperando alguém, mas NÃO HÁ NINGUÉM.
Nunca houve..
As pessoas não tem interesse em você
Quando você não tem nada a oferecer
E eu nunca tive nada a oferecer,
Mas aprendi a fingir.
Toda vez que ouço uma bela música
Um sorriso sincero até quer aparecer, mas
Sempre, Sempre há um fantasma ali por perto
E a angústia de não acreditar,
Não ter esperança em nada,
Nem ao menos que alguém vai estender a mão...
A angústia queima, corta e mata
E eu não quero mais viver, não quero.
Imergir na sanidade do mundo real
E dizer: "Eu me rendo, eu vou ser como você"
EU NÃO CONSIGO, NÃO CONSIGO;
Até quero fingir que sou capaz de viver assim.
Mas não sou.
domingo, 20 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Depressão e Suicídio
Ecoa meu silêncio pela casa
Nunca teve importância.
O silêncio da pólvora e da morte.
A sua verdade é maior que a minha.
O silêncio das palavras que nunca mudaram nada
E do antigo grito que repreende
"VOCÊ NÃO É CAPAZ! VOCÊ NÃO É CAPAZ!"
O silêncio eterno.
Nunca teve importância.
O silêncio da pólvora e da morte.
A sua verdade é maior que a minha.
O silêncio das palavras que nunca mudaram nada
E do antigo grito que repreende
"VOCÊ NÃO É CAPAZ! VOCÊ NÃO É CAPAZ!"
O silêncio eterno.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O Câncer e a Boa Convivência Humana
Tua felicidade é pecado;
A compaixão alheia é farça;
Teu sonho é egoísta;
O companheirismo alheio é traição;
Tua dor, a outros olhos é sustentável;
A liberdade é só utopia;
A derrota é só provação
e o Câncer é a prova da bondade divina.
A compaixão alheia é farça;
Teu sonho é egoísta;
O companheirismo alheio é traição;
Tua dor, a outros olhos é sustentável;
A liberdade é só utopia;
A derrota é só provação
e o Câncer é a prova da bondade divina.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Pinturas Mórbidas
Tantos quadros mórbidos,
Quantos artistas mortos!
Quanta mórbida beleza
Encontramos na vil tristeza;
De desenhar as belas artes,
Mesmo que rebuscadas partes
De sonhos sem qualquer cor
De ilusões da vida, o torpor
E a depressão desta rotina
Do pensamento que não desatina,
Em algum mínimo de sensatez;
Só mais um sonho de morbidez.
E a morte se aproxima a cada dia
Desta criança que sempre sorria
Pra alcançá-la numa rua escura,
Para preencher sua última pintura.
Quantos artistas mortos!
Quanta mórbida beleza
Encontramos na vil tristeza;
De desenhar as belas artes,
Mesmo que rebuscadas partes
De sonhos sem qualquer cor
De ilusões da vida, o torpor
E a depressão desta rotina
Do pensamento que não desatina,
Em algum mínimo de sensatez;
Só mais um sonho de morbidez.
E a morte se aproxima a cada dia
Desta criança que sempre sorria
Pra alcançá-la numa rua escura,
Para preencher sua última pintura.
domingo, 13 de setembro de 2009
O Sonho e a Farça
No verbo reside a ordem, desde o princípio;
Então devemos enganarmo-nos a nós mesmos
Fingindo que não é no caos que nossa essência se banha?
Cansei de mentir.
Tudo tinha meios para chegar no fim: Um apocalipse da desilusão humana;
Tememos saber a verdade; Tememos saber dos lábios os quais amamos;
Mas que sempre gelam no fim e é no gelo que reside o medo.
E neste fim todos nos enxergaríamos nus; Vermo-nos todos iguais
Sem futuro, sem passado; Viver no presente é tão difícil.
As antigas fotos, os futuros planos, às cinzas dos sonhos..
Correr livre é ilusão; Queres estar preso -
Apodreces em teus desejos mais mórbidos, afim de que alcance a paz do justos;
Tudo ilusão, amor, tudo ilusão.
Mas somos humanos não é? Queremos abdicar toda a culpa à nós acometida..
Deuses? Demônios? Circustâncias? Destino?
Só demonstram tua fraqueza.
E é tudo auto-ilusão... Sabes que teu sonho é uma farça.
Então devemos enganarmo-nos a nós mesmos
Fingindo que não é no caos que nossa essência se banha?
Cansei de mentir.
Tudo tinha meios para chegar no fim: Um apocalipse da desilusão humana;
Tememos saber a verdade; Tememos saber dos lábios os quais amamos;
Mas que sempre gelam no fim e é no gelo que reside o medo.
E neste fim todos nos enxergaríamos nus; Vermo-nos todos iguais
Sem futuro, sem passado; Viver no presente é tão difícil.
As antigas fotos, os futuros planos, às cinzas dos sonhos..
Correr livre é ilusão; Queres estar preso -
Apodreces em teus desejos mais mórbidos, afim de que alcance a paz do justos;
Tudo ilusão, amor, tudo ilusão.
Mas somos humanos não é? Queremos abdicar toda a culpa à nós acometida..
Deuses? Demônios? Circustâncias? Destino?
Só demonstram tua fraqueza.
E é tudo auto-ilusão... Sabes que teu sonho é uma farça.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Metrô linha 743 - Raul Seixas
Ele ia andando pela rua meio apressado
Ele sabia que tava sendo vigiado
Cheguei para ele e disse: Ei amigo, você pode me ceder um cigarro?
Ele disse: Eu dou, mas vá fumar lá do outro lado
Dois homens fumando juntos pode ser muito arriscado!!
Disse: O prato mais caro do melhor banquete é
O que se come cabeça de gente
Que pensa e os canibais de cabeça descobrem aqueles que pensam
Porque quem pensa, pensa melhor parado!
Desculpe minha pressa, fingindo atrasado
Trabalho em cartório mas sou escritor,
Perdi minha pena nem sei qual foi o mês
Metrô linha 743!!
Metrôs, Raul, os Metrôs..
Ele sabia que tava sendo vigiado
Cheguei para ele e disse: Ei amigo, você pode me ceder um cigarro?
Ele disse: Eu dou, mas vá fumar lá do outro lado
Dois homens fumando juntos pode ser muito arriscado!!
Disse: O prato mais caro do melhor banquete é
O que se come cabeça de gente
Que pensa e os canibais de cabeça descobrem aqueles que pensam
Porque quem pensa, pensa melhor parado!
Desculpe minha pressa, fingindo atrasado
Trabalho em cartório mas sou escritor,
Perdi minha pena nem sei qual foi o mês
Metrô linha 743!!
Metrôs, Raul, os Metrôs..
domingo, 6 de setembro de 2009
Dias Chuvosos
Meus fantasmas dormem o sono mais leve neste dia chuvoso,
Lágrimas nos olhos, as janelas embaçadas.
As cicatrizes se estendem através dos braços,
Lembranças da mais dolorosa provação.
A mais bela música toca levemente no fundo.
O brilho mais reluzente que jorrara da vida já não ofusca meu olhar
e a felicidade não é algo em que eu acredite mais.
Fora criança caminhando pela chuva sem preocupação
E não tinha aquele medo real dos raios que vinham dos céus,
Não era a mim que buscavam afinal.
Mas hoje acordei com meus demônios o mais perto possível
Eles gargalhavam e seu riso era o mais jovial
E quando vi que chovia tive vontade de chorar.
O que me agrada menos do que estar só em dias chuvosos?
Me calo diante de meus medos. Minhas angústias me corroem.
Caminho desapercebido pelos cantos e me torno invisível.
Ah! Amei a chuva, mas hoje é tudo sem graça.
Lágrimas nos olhos, as janelas embaçadas.
As cicatrizes se estendem através dos braços,
Lembranças da mais dolorosa provação.
A mais bela música toca levemente no fundo.
O brilho mais reluzente que jorrara da vida já não ofusca meu olhar
e a felicidade não é algo em que eu acredite mais.
Fora criança caminhando pela chuva sem preocupação
E não tinha aquele medo real dos raios que vinham dos céus,
Não era a mim que buscavam afinal.
Mas hoje acordei com meus demônios o mais perto possível
Eles gargalhavam e seu riso era o mais jovial
E quando vi que chovia tive vontade de chorar.
O que me agrada menos do que estar só em dias chuvosos?
Me calo diante de meus medos. Minhas angústias me corroem.
Caminho desapercebido pelos cantos e me torno invisível.
Ah! Amei a chuva, mas hoje é tudo sem graça.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Conceitos - Cotidiano
Você já pensou tamanho cansaço tráz narrar vitórias alheias
afim de que caiam em esquecimento as Derrotas do cotidiano?
O que é a rotina se não a arte de afundarmo-nos na lama do tédio?
Sim. A depressão é fruto do externo e
sucumbir do externo é deixar que apodreça o próprio íntimo;
Como pode minha consciência permitir que tal catástrofe aconteça?
Quanto a esta seca sanidade não cabe a mim o dever de preservar..
Se é a loucura que pertence minha mente, então que eu não queira fugir do real...
Qual dor é maior que a de não conhecer-se por fugir da própria essência?
Qual satisfação maior que entregar sua vida em seu verdadeiro ideal?
-Deixemos a falsidade de lado: VIVÁMOS HOJE!
Veja você: Minha solidão não é mediana; Nenhuma é.
O solitário foge da mediocridade do conceito social;
Antes pior que igual, extermine essa praga da massa,
O medo de não se encaixar, que já não o aflija.
Afinal quando esquecerdes teu falso Deus e quando não mais for lembrado,
Ainda conseguirás caminhar com as próprias pernas?
Fuja do conceito.. Não te deixe cair na tentação do além-mundo.
VIVE HOJE E NARRA TUA PRÓPRIA VITÓRIA.
afim de que caiam em esquecimento as Derrotas do cotidiano?
O que é a rotina se não a arte de afundarmo-nos na lama do tédio?
Sim. A depressão é fruto do externo e
sucumbir do externo é deixar que apodreça o próprio íntimo;
Como pode minha consciência permitir que tal catástrofe aconteça?
Quanto a esta seca sanidade não cabe a mim o dever de preservar..
Se é a loucura que pertence minha mente, então que eu não queira fugir do real...
Qual dor é maior que a de não conhecer-se por fugir da própria essência?
Qual satisfação maior que entregar sua vida em seu verdadeiro ideal?
-Deixemos a falsidade de lado: VIVÁMOS HOJE!
Veja você: Minha solidão não é mediana; Nenhuma é.
O solitário foge da mediocridade do conceito social;
Antes pior que igual, extermine essa praga da massa,
O medo de não se encaixar, que já não o aflija.
Afinal quando esquecerdes teu falso Deus e quando não mais for lembrado,
Ainda conseguirás caminhar com as próprias pernas?
Fuja do conceito.. Não te deixe cair na tentação do além-mundo.
VIVE HOJE E NARRA TUA PRÓPRIA VITÓRIA.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
O Prazer em Ser
Houve um tempo em que eu via aquele algo especial em ser Eu.
"Sou Eu, meu orgulho é belo e a vida é barata o suficiente para que Eu a sinta"
É mas também não custa a dor a apertar meu peito.
Houve um tempo em que eu via a beleza do sorriso no esforço de Ser Eu.
"De que vale a beleza do peito, se é dela que sou descrente?"
Assim meus olhos brilhavam em torpor.
De repente vi todo um mundo desmoronar no amargor da verdade do Ser.
"Então a verdade se molda e o paraíso não é vivível?"
E a vida parecia era um tanto impossível enquanto caminhava pelos túmulos de cada sonho perdido,
e a criança clamava por sua mãe;
E a partir dai até podia enxergar - Só não quis.
e Hoje sou dos mais ignorantes, por poder sentir a tortura que é pensar.
A vida as vezes é Ininterpretável.
tem que se saber sentir, antes de se saber pensar.
Mas eu não aprendo sem errar.
Eu serei sempre este humano, então por que fugir?
Destino é dos fracos a maior desculpa por não conseguir ser,
Mas livre arbítrio é pros fortes o maior desejo, pois sabem esses que
O guerreiro não luta só pela vitória, mas a vitória é consequência do esforço.
---
"O grande Sábio o é pois tem consciência de sua ignorância.
Já o tolo se orgulha de sua pouca sabedoria."
--
EU SOU INCOMPREENSÍVEL - PORQUE SÓ EU SOU EU.
"Sou Eu, meu orgulho é belo e a vida é barata o suficiente para que Eu a sinta"
É mas também não custa a dor a apertar meu peito.
Houve um tempo em que eu via a beleza do sorriso no esforço de Ser Eu.
"De que vale a beleza do peito, se é dela que sou descrente?"
Assim meus olhos brilhavam em torpor.
De repente vi todo um mundo desmoronar no amargor da verdade do Ser.
"Então a verdade se molda e o paraíso não é vivível?"
E a vida parecia era um tanto impossível enquanto caminhava pelos túmulos de cada sonho perdido,
e a criança clamava por sua mãe;
E a partir dai até podia enxergar - Só não quis.
e Hoje sou dos mais ignorantes, por poder sentir a tortura que é pensar.
A vida as vezes é Ininterpretável.
tem que se saber sentir, antes de se saber pensar.
Mas eu não aprendo sem errar.
Eu serei sempre este humano, então por que fugir?
Destino é dos fracos a maior desculpa por não conseguir ser,
Mas livre arbítrio é pros fortes o maior desejo, pois sabem esses que
O guerreiro não luta só pela vitória, mas a vitória é consequência do esforço.
---
"O grande Sábio o é pois tem consciência de sua ignorância.
Já o tolo se orgulha de sua pouca sabedoria."
--
EU SOU INCOMPREENSÍVEL - PORQUE SÓ EU SOU EU.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
(In) Sanidade - Capítulo X
Mais um dia qualquer, na vida qualquer e mais um dia de insônia e inanição.
Se arrastava pelo chão, sem forças e sem vontade de viver..
Qual prazer a vida lhe traria? Não havia mais graça.. Não haviam os sentimentos.
Abrindo a janela, sentou-se no parapeito e deixou que o vento carregasse sua alma;
Não a morte desejada, porém um último momento de felicidade, desfrutara do fim de toda a dor que a vida lhe trouxera..
Mas nos relatos guardados, às teias de aranha e a poeira ainda havia o papel amassado:
"As pálpebras latejando;
Um objeto pontiagudo penetrando a palma da mão;
O sangue gotejando, manchando a veste branca;
A dor como única forma de prazer.
Eu sei de toda a verdade..."
Fim.
Se arrastava pelo chão, sem forças e sem vontade de viver..
Qual prazer a vida lhe traria? Não havia mais graça.. Não haviam os sentimentos.
Abrindo a janela, sentou-se no parapeito e deixou que o vento carregasse sua alma;
Não a morte desejada, porém um último momento de felicidade, desfrutara do fim de toda a dor que a vida lhe trouxera..
Mas nos relatos guardados, às teias de aranha e a poeira ainda havia o papel amassado:
"As pálpebras latejando;
Um objeto pontiagudo penetrando a palma da mão;
O sangue gotejando, manchando a veste branca;
A dor como única forma de prazer.
Eu sei de toda a verdade..."
Fim.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
(In) Sanidade - Capítulo IX
Alguns pensamentos eram de morte de pessoas que ele queria, depois sua imaginação ia além, mas as cenas e o sangue não se libertavam: Os fantasmas, mesmos pesadelos de quando criança.
Tinha medo de olhar pros lados, desconfiava de todos e tornou-se agressivo.. Aos poucos a desolação é o que lhe restara, caído no chão, orando aquela antiga prece por piedade.
Seu maior desejo, era o de todos os medíocres: dormir e não acordar, a morte indolor e impensada, apenas como um ponto minúsculo que some no espaço.
Uma morte medíocre para os falsos justos.
Mas a cada dia que passava era como bater a cabeça contra a parede mais uma vez e a mente sucumbia no terror, por não compreender nada do que acontecia.
Tinha medo de olhar pros lados, desconfiava de todos e tornou-se agressivo.. Aos poucos a desolação é o que lhe restara, caído no chão, orando aquela antiga prece por piedade.
Seu maior desejo, era o de todos os medíocres: dormir e não acordar, a morte indolor e impensada, apenas como um ponto minúsculo que some no espaço.
Uma morte medíocre para os falsos justos.
Mas a cada dia que passava era como bater a cabeça contra a parede mais uma vez e a mente sucumbia no terror, por não compreender nada do que acontecia.
domingo, 30 de agosto de 2009
(In) Sanidade - Capítulo VIII
Porém, além de tudo que havia mudado em sua vida, além dos novos sonhos e chances, não era de se esperar que seus tormentos deixassem de existir.
Agora um homem feito, começaria a sofrer daquilo que o próprio mundo o deixara a marca de infância:
A incompreensão agora criava monstros imaginários e terrores mentais.
Começava com movimentos repetitivos, depois crescia para um grande tormento, os sons que o incomodavam quando estava em seu quarto escuro, agora outros que não os gritos de seu pai.
Haviam ainda os demônios que saiam do seu armário gritando coisas incompreensíveis.. tudo era muito real.
Acordava mas não podia se mover, com medo suava frio e chorava sem razão pelos cantos.
A palidez tomava a face e a angústia o peito, o inferno que só se vive em vida.
Agora um homem feito, começaria a sofrer daquilo que o próprio mundo o deixara a marca de infância:
A incompreensão agora criava monstros imaginários e terrores mentais.
Começava com movimentos repetitivos, depois crescia para um grande tormento, os sons que o incomodavam quando estava em seu quarto escuro, agora outros que não os gritos de seu pai.
Haviam ainda os demônios que saiam do seu armário gritando coisas incompreensíveis.. tudo era muito real.
Acordava mas não podia se mover, com medo suava frio e chorava sem razão pelos cantos.
A palidez tomava a face e a angústia o peito, o inferno que só se vive em vida.
sábado, 29 de agosto de 2009
(In) Sanidade - Capítulo VII
Bom, sua "evolução", a qual ele mesmo relatou como "a vinda sem volta para a superfície sufocante", foi algo um tanto quanto triste. Nos últimos pensamentos relatados, havia algo como "Talvez todo jovem necessite de crescer, mas maior evolução seria saber voltar". Com a sanidade lhe veio também o tédio. o tédio, os problemas e a necessidade por crescer cada vez mais.
A ambição era algo visível em seu olhar, tinha ânsia por ser, mas principalmente ansiava ter.
Era agora um completo adulto. Tinha uma visão âmpla do mundo, porém tinha estreita vista do seu ser verdadeiro do qual tivera que abdicar.
E assim se seguiu a vida: um caminhar eterno a morte.. O acúmulo como a maior chaga, marcada pelos aprendizados pós-sofrimento.
A ambição era algo visível em seu olhar, tinha ânsia por ser, mas principalmente ansiava ter.
Era agora um completo adulto. Tinha uma visão âmpla do mundo, porém tinha estreita vista do seu ser verdadeiro do qual tivera que abdicar.
E assim se seguiu a vida: um caminhar eterno a morte.. O acúmulo como a maior chaga, marcada pelos aprendizados pós-sofrimento.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
(In) Sanidade - Capítulo VI
O que fazer quando não se pode chamar por sua mãe ou correr para debaixo da cama? Não haveria solução cabível a tal problema inexplicável.
Talvez a razão pertencesse a todos os outros e ele fosse realmente louco - A verdade é o que mais assombra.
Muitas fobias, muitas incógnitas e os pesadelos, nada nunca faria sentido em sua vida.
E como o velho discurso corriqueiro dos outros para com ele: "Você nunca vai crescer garoto" "Você não é nada! nada!"
Mas se havia um medo que não dominava sua mente, era o medo de "não ser nada", ele sabia que as pessoas só consideravam aqueles que tivessem dinheiro e poder e sempre pensava "Eu não quero mesmo crescer"
Mas todo mundo cresce um dia e os ideais são como folhas que caem de estação para estação, até que nasçam novas e as antigas se percam no tempo.
E assim foi: O garoto cresceu e se perdeu no que todos chamavam de sanidade.
Triste, seu eu jovem não estaria muito orgulhoso do que ele havia se tornado, porém uma coisa é certa: Ele nunca mais seria jovem novamente.
Talvez a razão pertencesse a todos os outros e ele fosse realmente louco - A verdade é o que mais assombra.
Muitas fobias, muitas incógnitas e os pesadelos, nada nunca faria sentido em sua vida.
E como o velho discurso corriqueiro dos outros para com ele: "Você nunca vai crescer garoto" "Você não é nada! nada!"
Mas se havia um medo que não dominava sua mente, era o medo de "não ser nada", ele sabia que as pessoas só consideravam aqueles que tivessem dinheiro e poder e sempre pensava "Eu não quero mesmo crescer"
Mas todo mundo cresce um dia e os ideais são como folhas que caem de estação para estação, até que nasçam novas e as antigas se percam no tempo.
E assim foi: O garoto cresceu e se perdeu no que todos chamavam de sanidade.
Triste, seu eu jovem não estaria muito orgulhoso do que ele havia se tornado, porém uma coisa é certa: Ele nunca mais seria jovem novamente.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
(In) Sanidade - Capítulo V
Acordou assustado no meio da noite: mais um pesadelo dos mais estranhos o possível. Acordou mas não podia se mover, sentiu o inferno se aproximar, entrar em su'alma e arder em sua essência.
Estarreceu os olhos e levantou a cabeça, suando frio, como nunca. A cabeça doía mais e mais.
Apenas outro de uma série de pesadelos que o atormentavam nos últimos dias. "Onde está a paz de espírito e o sono dos justos?"
Bom, no pesadelo via sempre coisas que não faziam sentido, porém despertavam o temor. Em meio a escuridão faces embaçadas, sangue, espelhos e risos. Nada se encaixava.
Era a visão de tudo e nada, aquilo que remete ao medo interior: O Desconhecido
Estarreceu os olhos e levantou a cabeça, suando frio, como nunca. A cabeça doía mais e mais.
Apenas outro de uma série de pesadelos que o atormentavam nos últimos dias. "Onde está a paz de espírito e o sono dos justos?"
Bom, no pesadelo via sempre coisas que não faziam sentido, porém despertavam o temor. Em meio a escuridão faces embaçadas, sangue, espelhos e risos. Nada se encaixava.
Era a visão de tudo e nada, aquilo que remete ao medo interior: O Desconhecido
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
(In) Sanidade - Capítulo IV
Sentando-se em sua cama ficou apenas sorrindo e passando a mão pela ferida. Apreciando ainda o sabor das ultimas gotas do sangue que lavavam a boca, fitava as paredes, sem dizer nada.
Apenas pensava, como era a rotina, a qual definia diferente das outras pessoas. E então chegava a várias conclusões e a objetivos inalcansáveis e por mais que soubesse que eram inalcansáveis, era o prazer que o fazia completo. Tinha prazer em iludir-se por mais que tivesse consciência disto.
Colocou algumas músicas para que pudesse dormir na paz.
Em meio a algum trecho sobre morte ou solidão, adormeceu.
Apenas pensava, como era a rotina, a qual definia diferente das outras pessoas. E então chegava a várias conclusões e a objetivos inalcansáveis e por mais que soubesse que eram inalcansáveis, era o prazer que o fazia completo. Tinha prazer em iludir-se por mais que tivesse consciência disto.
Colocou algumas músicas para que pudesse dormir na paz.
Em meio a algum trecho sobre morte ou solidão, adormeceu.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Sobre Probabilidades
Eu sei, eu sei..
Quer dizer eu sabia..
Não! melhor! Eu saberia..
Talvez.. Eu acho..
Ah! Quem sabe né?
Quer dizer eu sabia..
Não! melhor! Eu saberia..
Talvez.. Eu acho..
Ah! Quem sabe né?
(In) Sanidade - Capítulo III
Entrando no quarto, ainda escuro, sentou-se ouvindo apenas os ruídos de brigas que se seguiam no quarto ao lado. Antes que pudesse fazer qualquer gesto, seus pais invadiram o quarto, já gritando, como uma faca que entrava em seus ouvidos.
Porém levantando-se disse bem baixo, como se não fosse seu desejo que eles o ouvissem:
"Vocês não se cansam? Não se cansam de ser macacos? Quando é que vocês vão aceitar a vida?"
E seu pai continuou o caos ensurdecedor: "Olhe aqui, garotinho, não tente ser melhor que nós, ok? Nós vivemos tudo que há pra viver e nós somos a voz da verdade."
"Quando sua verdade vocifera, tentando se impor a minha, a minha farsa me acolhe em seu seio."
Seguiu-se o golpe contra sua face e o amargor do sangue na boca.
Sem perdões ou razões, apenas a respiração ofegante - O garoto sorriu.
Porém levantando-se disse bem baixo, como se não fosse seu desejo que eles o ouvissem:
"Vocês não se cansam? Não se cansam de ser macacos? Quando é que vocês vão aceitar a vida?"
E seu pai continuou o caos ensurdecedor: "Olhe aqui, garotinho, não tente ser melhor que nós, ok? Nós vivemos tudo que há pra viver e nós somos a voz da verdade."
"Quando sua verdade vocifera, tentando se impor a minha, a minha farsa me acolhe em seu seio."
Seguiu-se o golpe contra sua face e o amargor do sangue na boca.
Sem perdões ou razões, apenas a respiração ofegante - O garoto sorriu.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
(In) Sanidade - Capítulo II
Haha! Solução - Riu sem motivos, com cara de bobo - Eu sei muito bem qual é a solução! - Conversando solitariamente, riu novamente.
E olhando pra cima, gritou - Eu sei a Solução! Eu sei de tudo! Posso desaparecer agora?.
Todos passavam ao seu redor, Porém nenhum outro comentaria sua idiotisse, ou estranheza, diante das situações, apenas continuavam suas vidas medíocres, nada além daquele garoto, perdido no mundo e por hora perdido em de si mesmo.
Então ele tornou a vista aos passos, d'onde já era costumeiro e pensou consigo mesmo:
"Ou talvez eu já tenha desaparecido a muito tempo."
Entrou em sua casa sorrindo, disfarçando e com a mente cheia de coisas inúteis, das quais não iria recordar-se dentro de dez ou vinte minutos.
E olhando pra cima, gritou - Eu sei a Solução! Eu sei de tudo! Posso desaparecer agora?.
Todos passavam ao seu redor, Porém nenhum outro comentaria sua idiotisse, ou estranheza, diante das situações, apenas continuavam suas vidas medíocres, nada além daquele garoto, perdido no mundo e por hora perdido em de si mesmo.
Então ele tornou a vista aos passos, d'onde já era costumeiro e pensou consigo mesmo:
"Ou talvez eu já tenha desaparecido a muito tempo."
Entrou em sua casa sorrindo, disfarçando e com a mente cheia de coisas inúteis, das quais não iria recordar-se dentro de dez ou vinte minutos.
domingo, 23 de agosto de 2009
(In) Sanidade , Capítulo I
E no olhar do velho, já se via que não pensava em boa coisa.
O garoto estremeceu, marcando a mesa com as unhas - Qual arrepio agonizante - E balbuciou as palavras:
"Tens de ver que não é doença, senhor, eu estou além.."
E o velho senhor, balançando a cabeça de um lado a outro concluiu secamente, pra sua decepção, a qual já havia antevido:
"Não é bem assim garoto.. Não importa quão melhor você seja.. Este é o mundo real e aqui, garoto, aprenda de uma vez por todas, de nada adianta ser melhor, se você é diferente, é problema.. Eles não te querem la fora.."
Tais palavras pareciam corroer o peito..
Ele sabia que o problema era ser.. Mas qual sua culpa diante disto tudo?
A insanidade vinha corroendo os pensamentos e a dor o atormentava de forma realmente incômoda.
Virando-se foi se retirando, sem dizer mais nada, porém as lágrimas lavavam-lhe o rosto - culpava sua incompreensão.
Passos incertos se seguiram até sair daquele estreito corredor.
Se antes acreditava que tudo fazia sentido e tudo estava encaixado em um plano maior, agora quizera acreditar que nada fazia sentido, um dar de ombros a tudo que o mundo lhe oferecera parecia solução prática e rápida. Como? Não sabia.
Por enquanto tudo que via era o mundo dar-lhe as costas. Morava ai sua angústia, pensar num mundo complicado, onde pessoas só apontariam-lhe os defeitos, rindo de sua incompetência.
Eu já postei isso, mas vou postar o conto inteiro, à partir daqui
O garoto estremeceu, marcando a mesa com as unhas - Qual arrepio agonizante - E balbuciou as palavras:
"Tens de ver que não é doença, senhor, eu estou além.."
E o velho senhor, balançando a cabeça de um lado a outro concluiu secamente, pra sua decepção, a qual já havia antevido:
"Não é bem assim garoto.. Não importa quão melhor você seja.. Este é o mundo real e aqui, garoto, aprenda de uma vez por todas, de nada adianta ser melhor, se você é diferente, é problema.. Eles não te querem la fora.."
Tais palavras pareciam corroer o peito..
Ele sabia que o problema era ser.. Mas qual sua culpa diante disto tudo?
A insanidade vinha corroendo os pensamentos e a dor o atormentava de forma realmente incômoda.
Virando-se foi se retirando, sem dizer mais nada, porém as lágrimas lavavam-lhe o rosto - culpava sua incompreensão.
Passos incertos se seguiram até sair daquele estreito corredor.
Se antes acreditava que tudo fazia sentido e tudo estava encaixado em um plano maior, agora quizera acreditar que nada fazia sentido, um dar de ombros a tudo que o mundo lhe oferecera parecia solução prática e rápida. Como? Não sabia.
Por enquanto tudo que via era o mundo dar-lhe as costas. Morava ai sua angústia, pensar num mundo complicado, onde pessoas só apontariam-lhe os defeitos, rindo de sua incompetência.
Eu já postei isso, mas vou postar o conto inteiro, à partir daqui
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sábado, 22 de agosto de 2009
Alienação
O povo está estagnado
Acostumou a ser alienado
Todo mundo hoje é igual;
A mesma roupa, o mesmo cabelo,
O mesmo olhar com medo,
Pois a Violência é banal.
Acostumou a ser alienado
Todo mundo hoje é igual;
A mesma roupa, o mesmo cabelo,
O mesmo olhar com medo,
Pois a Violência é banal.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Os amigos e a Felicidade
Assim acontece quando não há falsidade,
Lembro-me do abraço mais doce, como a nostalgia
Que tanto me agrada nas tardes tristes de lembranças vagas.
Mas o sangue que escorre do peito, dos cortes,
Abafa o sorriso do rosto, que lamenta incompreendimento.
Palavras caladas duma amizade falsa, na qual nem me recordo
Desde quando não vejo florescer o desejo.
Verdade de favores mal cobrados.
No fim não se conhece ninguém,
Mas quero ver-te sorrir, mesmo que longe daqui.
- Cicatrizes e sangue, marcando o desconhecer.
Lembro-me do abraço mais doce, como a nostalgia
Que tanto me agrada nas tardes tristes de lembranças vagas.
Mas o sangue que escorre do peito, dos cortes,
Abafa o sorriso do rosto, que lamenta incompreendimento.
Palavras caladas duma amizade falsa, na qual nem me recordo
Desde quando não vejo florescer o desejo.
Verdade de favores mal cobrados.
No fim não se conhece ninguém,
Mas quero ver-te sorrir, mesmo que longe daqui.
- Cicatrizes e sangue, marcando o desconhecer.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Pensamentos Soltos II, Solidão
Consciente que é somente
A solidão que me completa
Quando espero inutilmente
Com a porta sempre aberta
Sabendo que não encontrarei
O amor que tanto almejo
E que no fundo morrerei
Como aquele antigo desejo
De dormir e não acordar
pr'esta vida plena de misérias
Sentir as antigas dores voltarem a cortar
E acreditar que foram só quiméras
que foram só Quiméras
Sentir sonhos escorrerem
Por entre meus dedos
E esperanças padecerem
Perante meus medos
Temer o descobrimento
De todos os segredos
Por saber que este sofrimento
Não acaba tão cedo
A solidão que me completa
Quando espero inutilmente
Com a porta sempre aberta
Sabendo que não encontrarei
O amor que tanto almejo
E que no fundo morrerei
Como aquele antigo desejo
De dormir e não acordar
pr'esta vida plena de misérias
Sentir as antigas dores voltarem a cortar
E acreditar que foram só quiméras
que foram só Quiméras
Sentir sonhos escorrerem
Por entre meus dedos
E esperanças padecerem
Perante meus medos
Temer o descobrimento
De todos os segredos
Por saber que este sofrimento
Não acaba tão cedo
domingo, 16 de agosto de 2009
Pensamentos Soltos, Insônia
Se eu vi carros passarem
Pelas ruas quase desertas
De um noite-a-noite de insônia
E com a porta semi-aberta
Esperando o mesmo futuro
De um talvez, todo incerto
Deitado no meu quarto escuro
Com minhas angústias sempre por perto
Vi sonhos escorrerem
Por entre meus dedos
Vi lembranças padecerem
Perante meus medos
Temer o descobrimento
De todos os segredos
Por saber que este sofrimento
Não acaba tão cedo
Se eu pensei em ilusões
Sentimentos tristes e sombrios
Caminhar em meio a orações
Caminhos sempre tão vazios
De esperar que tudo aconteça
Baseado em certa boa sorte
Mesmo que o odor sempre pareça
Aquele mesmo cheiro de morte
Vi sonhos escorrerem
Por entre meus dedos
Vi lembranças padecerem
Perante meus medos
Temer o descobrimento
De todos os segredos
Por saber que este sofrimento
Não acaba tão cedo.
Pelas ruas quase desertas
De um noite-a-noite de insônia
E com a porta semi-aberta
Esperando o mesmo futuro
De um talvez, todo incerto
Deitado no meu quarto escuro
Com minhas angústias sempre por perto
Vi sonhos escorrerem
Por entre meus dedos
Vi lembranças padecerem
Perante meus medos
Temer o descobrimento
De todos os segredos
Por saber que este sofrimento
Não acaba tão cedo
Se eu pensei em ilusões
Sentimentos tristes e sombrios
Caminhar em meio a orações
Caminhos sempre tão vazios
De esperar que tudo aconteça
Baseado em certa boa sorte
Mesmo que o odor sempre pareça
Aquele mesmo cheiro de morte
Vi sonhos escorrerem
Por entre meus dedos
Vi lembranças padecerem
Perante meus medos
Temer o descobrimento
De todos os segredos
Por saber que este sofrimento
Não acaba tão cedo.
sábado, 15 de agosto de 2009
O Fundo do Poço
Você já parou para amar seus sonhos e um mundo de cores e sorrisos?
A vida usou de toda uma artimanha pra me jogar no fundo do poço e dizer:
"É ai que você deve ficar, desgraçado. Você que se vangloriou de vitórias e belezas por longos anos, agora deve sentir o inferno na pele"
E eu vivi com a cabeça erguida.
Só mentira, mentira e mentira.
E eu conheci pessoas que não ligavam a mínima.
As derrotas são muito mais frequentes que as vitórias, elas diziam,
Mas o egoísmo te levará ao topo.
Eu não acredito nisto e ainda tenho um pouco dos belos sentimentos no peito.
Por fim, não acredito em nada e isto é minha maldição.
A vida usou de toda uma artimanha pra me jogar no fundo do poço e dizer:
"É ai que você deve ficar, desgraçado. Você que se vangloriou de vitórias e belezas por longos anos, agora deve sentir o inferno na pele"
E eu vivi com a cabeça erguida.
Só mentira, mentira e mentira.
E eu conheci pessoas que não ligavam a mínima.
As derrotas são muito mais frequentes que as vitórias, elas diziam,
Mas o egoísmo te levará ao topo.
Eu não acredito nisto e ainda tenho um pouco dos belos sentimentos no peito.
Por fim, não acredito em nada e isto é minha maldição.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Covardia
Imergir na dor, um hino de morte.
O medo do inimigo, Covarde ao chão.
O escuro é o refúgio, Nada de heroismos.
Desculpas pelos desamores, No fim de tudo.
Vida de misérias.
O medo do inimigo, Covarde ao chão.
O escuro é o refúgio, Nada de heroismos.
Desculpas pelos desamores, No fim de tudo.
Vida de misérias.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
A Instituição da Exploração do Homem
Este autoritarismo
Que nos leva pro abismo
Enganar os seus pobres
Enxer seus bolsos e seus cofres
Um símbolo, tal cruz
Uma esperança, uma luz
Pecado não entender
Não questionar pra aprender
Um Deus que mata
Um fiél que morre (Sempre de fome)
O homem que desmata
A vida que escorre
Por entre vãos
Dos dedos marcados
Os calos nas mãos
Dos escravizados
Crucificados, queimados
Heréges falsificados
Uma Doutrina que nos cega
Que nos mata e que nos nega
E com todos tapados
E facilmente enganados
Pagando o dízimo dobrado
Sempre, sempre calados
Um Deus que mata
Um fiél que morre (De fome!)
O homem que desmata
A vida que escorre
Por entre vãos
Dos dedos marcados
Os calos nas mãos
Dos escravizados
Que nos leva pro abismo
Enganar os seus pobres
Enxer seus bolsos e seus cofres
Um símbolo, tal cruz
Uma esperança, uma luz
Pecado não entender
Não questionar pra aprender
Um Deus que mata
Um fiél que morre (Sempre de fome)
O homem que desmata
A vida que escorre
Por entre vãos
Dos dedos marcados
Os calos nas mãos
Dos escravizados
Crucificados, queimados
Heréges falsificados
Uma Doutrina que nos cega
Que nos mata e que nos nega
E com todos tapados
E facilmente enganados
Pagando o dízimo dobrado
Sempre, sempre calados
Um Deus que mata
Um fiél que morre (De fome!)
O homem que desmata
A vida que escorre
Por entre vãos
Dos dedos marcados
Os calos nas mãos
Dos escravizados
terça-feira, 11 de agosto de 2009
A honestidade
A alegria do cego
é não ver os roubos
a alegria do surdo
é não ouvir as mentiras
mais a maior alegria
é de quem vê os roubos
ouve as mentiras
mas não rouba nem mente.
18/09/2005 (Achei um caderno de velharias)
é não ver os roubos
a alegria do surdo
é não ouvir as mentiras
mais a maior alegria
é de quem vê os roubos
ouve as mentiras
mas não rouba nem mente.
18/09/2005 (Achei um caderno de velharias)
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
O Protesto e a Repressão
O choque das batidas,
Talvez os sons ardentes e os ácidos insultos;
Eu - Em meio a multidão, os gritos e os ataques.
Golpes covardes a poucos que perduravam na revolta
E uma causa justa que leva os justos ao chão:
Façam a revolução.
Um grito de paz onde os protestantes morrem violentamente
O sangue no chão, a dor no corpo e o orgulho no peito.
Sem bandeira nacional, sem bandeira de governo:
A nossa bandeira é de União, União de raças, crenças e classes.
E você de proteção e porrete, quando estiver sem farda
A que multidão vai se unir?
Porque não é pela sua mão que o protesto vai parar,
O protesto pára quando a injustiça acaba.
Talvez os sons ardentes e os ácidos insultos;
Eu - Em meio a multidão, os gritos e os ataques.
Golpes covardes a poucos que perduravam na revolta
E uma causa justa que leva os justos ao chão:
Façam a revolução.
Um grito de paz onde os protestantes morrem violentamente
O sangue no chão, a dor no corpo e o orgulho no peito.
Sem bandeira nacional, sem bandeira de governo:
A nossa bandeira é de União, União de raças, crenças e classes.
E você de proteção e porrete, quando estiver sem farda
A que multidão vai se unir?
Porque não é pela sua mão que o protesto vai parar,
O protesto pára quando a injustiça acaba.
domingo, 9 de agosto de 2009
Memórias
Do que são constituidas as lembranças?
O que é a verdade se não o que sua mente faz dela?
E por fim, nós todos já tivemos momentos e fases ruins na vida..
Só não me recordo das minhas boas.
O que é a verdade se não o que sua mente faz dela?
E por fim, nós todos já tivemos momentos e fases ruins na vida..
Só não me recordo das minhas boas.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Sonhos Perdidos
Na dor e no sangue, os braços amputados,
Tornozelos sangrando, se arrastando pelo chão;
Nos sonhos perdidos, de podres, julgados,
No canto de um quarto, dor maior da solidão.
Tornozelos sangrando, se arrastando pelo chão;
Nos sonhos perdidos, de podres, julgados,
No canto de um quarto, dor maior da solidão.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Circunstâncias e Ações
Inconstância de pensamento;
Gestos inegáveis;
Palavras irremediáveis;
pseudo-conceitos;
Dor involumável;
Falso Perdão;
Consciência limpa.
Gestos inegáveis;
Palavras irremediáveis;
pseudo-conceitos;
Dor involumável;
Falso Perdão;
Consciência limpa.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A felicidade só é real quando compartilhada
Épocas em que só tinhamos a rir
E memórias a não serem descartadas
E eu neste tempo almejo fugir
Desta minha própria vida encarnada
Mas este pesar em d'um mundo sair
Que me prega a esta vida mal amada
É que me faz cada dia me imergir
Em felicidade nunca então partilhada
E memórias a não serem descartadas
E eu neste tempo almejo fugir
Desta minha própria vida encarnada
Mas este pesar em d'um mundo sair
Que me prega a esta vida mal amada
É que me faz cada dia me imergir
Em felicidade nunca então partilhada
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
O meu ser; Realidade
Critico tudo e penso:
Que se foda o fim do mundo,
mas eu queria mesmo dizer é:
Que se foda o resto da humanidade
Mas não consigo, não consigo...
E muitas outras coisas sempre acontecem,
da mesma forma, da mesma forma estranha,
Eu acho tudo isto muito normal.
Nada que me cause certo espanto...
e as pessoas acham normal.
Eu queria mesmo que fosse real
e queria que fosse mentira também.
Isto é a insanidade, mas poderia ser o inferno.
poderia ser o paraíso também, Mas parece algo mais concreto.
Que se foda o fim do mundo,
mas eu queria mesmo dizer é:
Que se foda o resto da humanidade
Mas não consigo, não consigo...
E muitas outras coisas sempre acontecem,
da mesma forma, da mesma forma estranha,
Eu acho tudo isto muito normal.
Nada que me cause certo espanto...
e as pessoas acham normal.
Eu queria mesmo que fosse real
e queria que fosse mentira também.
Isto é a insanidade, mas poderia ser o inferno.
poderia ser o paraíso também, Mas parece algo mais concreto.
domingo, 2 de agosto de 2009
Um novo Dia, Um novo Ser
Um dia você acorda e está diferente,
O mundo está diferente.
Um dia você acorda com prazer em acordar mais um dia,
E nenhuma mágoa.
Um dia você acorda sorrindo e crescido,
Como se você fosse outro.
Devéras responsável, pelo menos mais importante.
Um dia você acorda e o mundo muda,
Você aprende a respeitar e interpretar o mesmo.
você tem uma direção, um caminho.
A partir deste dia, ninguém vai sentir o que você sente,
Você não será um a mais na soma, você será AQUELE a mais.
E você vai encontrar uma razão.
Você vai acordar você mesmo.
O mundo está diferente.
Um dia você acorda com prazer em acordar mais um dia,
E nenhuma mágoa.
Um dia você acorda sorrindo e crescido,
Como se você fosse outro.
Devéras responsável, pelo menos mais importante.
Um dia você acorda e o mundo muda,
Você aprende a respeitar e interpretar o mesmo.
você tem uma direção, um caminho.
A partir deste dia, ninguém vai sentir o que você sente,
Você não será um a mais na soma, você será AQUELE a mais.
E você vai encontrar uma razão.
Você vai acordar você mesmo.
sábado, 1 de agosto de 2009
Sobre a Insanidade III
Se eu conseguisse raciocinar.
Se eu conseguisse me prender a algo que eu fingira ser.
Agora SOU, sou e demonstro, aquilo que sempre está aqui,
mas guardo embaixo da cama
E as luzes que dançam,
A fumaça que colore o céu,
E a luz que brilha no fundo
Amores e desamores a tona
E sentimentos exagerados.
Tudo muito incoerente
Incoerência é a palavra.
Se eu conseguisse me prender a algo que eu fingira ser.
Agora SOU, sou e demonstro, aquilo que sempre está aqui,
mas guardo embaixo da cama
E as luzes que dançam,
A fumaça que colore o céu,
E a luz que brilha no fundo
Amores e desamores a tona
E sentimentos exagerados.
Tudo muito incoerente
Incoerência é a palavra.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
People Are Strange
Quando você é estranho,
Faces saem da chuva
Quando você é estranho
é como se você nem tivesse um nome.
The Doors
Faces saem da chuva
Quando você é estranho
é como se você nem tivesse um nome.
The Doors
terça-feira, 28 de julho de 2009
Personalidade Estranha
Minha cabeça sempre tenta aumentar o meu ego,
Automaticamente solto palavras de uma super-humildade incrível
Que parece um dramaticismo sem tamanho e
Acaba por parecer uma enorme tentativa frustrada de gerar piedade.
(Isso mesmo, foi fruto de um desses surtos de ego)
Automaticamente solto palavras de uma super-humildade incrível
Que parece um dramaticismo sem tamanho e
Acaba por parecer uma enorme tentativa frustrada de gerar piedade.
(Isso mesmo, foi fruto de um desses surtos de ego)
O tormento da culpa
O tormento do arrependimento já não me deixa dormir
em palavras tão malditas mas tão reais que trazem conforto.
E Quando meus olhos inchados do cansaço da culpa
Insistem em se fechar pra não mais olhar o mundo,
Me rasgo o próprio peito, pedindo por algum tipo de justiça.
Talvez esta tal justiça só acabe com qualquer rastro de sonho,
Perante a consciência de um erro que cometi. Eterno será; Erros são assim;
em palavras tão malditas mas tão reais que trazem conforto.
E Quando meus olhos inchados do cansaço da culpa
Insistem em se fechar pra não mais olhar o mundo,
Me rasgo o próprio peito, pedindo por algum tipo de justiça.
Talvez esta tal justiça só acabe com qualquer rastro de sonho,
Perante a consciência de um erro que cometi. Eterno será; Erros são assim;
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Sorrisos que não mais voltarão
Não fico esperando os garotos de quinze ou dezesseis anos tombarem mortos pelas esquinas;
Mundo moderno - Estou aprendendo a conviver.
Mas aqui amigo - Tudo que morre fica vivo na lembrança, vou aprender a levar este cemitério na cabeça - você tá aqui cara, eternamente, por mais que a eternidade dure alguns anos.
Aqui.
Nada faz voltar um sorriso
Nada faz voltar um aperto de mão
Nada...
E dos poucos sorrisos verdadeiros fica a pena, o dever e a dívida.
Você não sabe, acredite.
A morte tem seus motivos?
Escolhas alheias ou um destino amaldiçoado onde você corre ao lado do azar numa roleta russa
E a arma aponta pra sua cabeça como sinal de que você não merece viver?
Quem é este seu Deus afinal?
Todo julgamento é injusto.
E Nada vai fazer voltar o passado, NUNCA MAIS, nunca mais voltará a ser o que era.
Mundo moderno - Estou aprendendo a conviver.
Mas aqui amigo - Tudo que morre fica vivo na lembrança, vou aprender a levar este cemitério na cabeça - você tá aqui cara, eternamente, por mais que a eternidade dure alguns anos.
Aqui.
Nada faz voltar um sorriso
Nada faz voltar um aperto de mão
Nada...
E dos poucos sorrisos verdadeiros fica a pena, o dever e a dívida.
Você não sabe, acredite.
A morte tem seus motivos?
Escolhas alheias ou um destino amaldiçoado onde você corre ao lado do azar numa roleta russa
E a arma aponta pra sua cabeça como sinal de que você não merece viver?
Quem é este seu Deus afinal?
Todo julgamento é injusto.
E Nada vai fazer voltar o passado, NUNCA MAIS, nunca mais voltará a ser o que era.
domingo, 26 de julho de 2009
Filosofia Barata Cotidiana
A visão do mundo sobre você é meio errada, na maioria do tempo.
É triste esta angústia sem porque - Depressão.
Tudo cheira prisão por aqui... Alguns sorrisos falsos que me resta olhar.
E então eu continuo com minhas filosofias baratas de vida,
Rindo da minha desgraça, Tentando sair deste lamaçal da rotina; Sem sucesso.
E vejo aquilo que mais almejo, sempre distante - Inalcançável.
Depois me excluo num canto, por não querer mais tentar me encaixar,
Fazer de tudo pelas pessoas nunca é o suficiente.
Rimar favores, amores, flores e dores (No final)?
Cair no chão de joelhos e gritar por clemência, ansiando um quanto a atenção;
Mas este dramatismo já não funciona, Este tanto exagerado de tristeza que parece farça.
E riam, riam da minha cara. E eu rirei também,
Mas lamentando este peito, humilhado - Criança que chora por erros alheios.
Mas nem sei mais o que é Honra e Dignidade...
Talvez sejam todas ilusões: Criações humanas como a matemática.
Só lamento, e talvez meus pais mais que eu, esta falta de ortodoxia.
E os outros meus caros, nada tem de ver com sua miséria -
Mesmo que houvesse algo mais importante que o próprio egoísmo:
Este que move este mundo "Comum" que a mim é de tanta estranheza.
-----------
Nunca vai ser importante...
Não chore lágrimas falsas,
Não plante as falsas flores;
Resguardando num canto escuro
Me arrastando em busca de um nada.
Sei que esta auto-ilusão esperançosa
Já de nada vale, já que não valho nada.
Talvez este medo de ficar só;
SOLIDÃO por fim é este resumo de minha vida - Minha filosofia barata da auto-enganação.
Amor é só mais uma das farças que vão me fazer rastejar até a morte.
É triste esta angústia sem porque - Depressão.
Tudo cheira prisão por aqui... Alguns sorrisos falsos que me resta olhar.
E então eu continuo com minhas filosofias baratas de vida,
Rindo da minha desgraça, Tentando sair deste lamaçal da rotina; Sem sucesso.
E vejo aquilo que mais almejo, sempre distante - Inalcançável.
Depois me excluo num canto, por não querer mais tentar me encaixar,
Fazer de tudo pelas pessoas nunca é o suficiente.
Rimar favores, amores, flores e dores (No final)?
Cair no chão de joelhos e gritar por clemência, ansiando um quanto a atenção;
Mas este dramatismo já não funciona, Este tanto exagerado de tristeza que parece farça.
E riam, riam da minha cara. E eu rirei também,
Mas lamentando este peito, humilhado - Criança que chora por erros alheios.
Mas nem sei mais o que é Honra e Dignidade...
Talvez sejam todas ilusões: Criações humanas como a matemática.
Só lamento, e talvez meus pais mais que eu, esta falta de ortodoxia.
E os outros meus caros, nada tem de ver com sua miséria -
Mesmo que houvesse algo mais importante que o próprio egoísmo:
Este que move este mundo "Comum" que a mim é de tanta estranheza.
-----------
Nunca vai ser importante...
Não chore lágrimas falsas,
Não plante as falsas flores;
Resguardando num canto escuro
Me arrastando em busca de um nada.
Sei que esta auto-ilusão esperançosa
Já de nada vale, já que não valho nada.
Talvez este medo de ficar só;
SOLIDÃO por fim é este resumo de minha vida - Minha filosofia barata da auto-enganação.
Amor é só mais uma das farças que vão me fazer rastejar até a morte.
Sobre a Insanidade II
Enfim, A loucura se torna uma rotina.
Um ritual que você segue a risca, pra chegar num ponto onde tudo é diferente do que qualquer outra pessoa já viu ou relatou.
E quando você está lá, sua mente se mostra como ela é realmente.
Gargalhadas, Músicas,
Pedidos, Fogo, Vestidos,
Chapéus e Algumas cenas nojentas.
Inesquecível, enquanto minha mente se recordar.
Amigos, Se encaixar.
Um ritual que você segue a risca, pra chegar num ponto onde tudo é diferente do que qualquer outra pessoa já viu ou relatou.
E quando você está lá, sua mente se mostra como ela é realmente.
Gargalhadas, Músicas,
Pedidos, Fogo, Vestidos,
Chapéus e Algumas cenas nojentas.
Inesquecível, enquanto minha mente se recordar.
Amigos, Se encaixar.
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sábado, 25 de julho de 2009
Sobre a Insanidade
Eu queria mesmo por o lápis no papel e que aparecesse um texto com tudo que eu sinto agora,
Infelizmente não é exatamente o que acontece. As idéias ainda estão confusas na minha mente.
Tudo que vi deixou alguma marca ou imagem. Das que me recordo:
Faces macias e sorrisos,
Jogos, fumaça e barulho,
Suor, Gritos, Ondas,
Vidros embaçados, chuva,
Muita chuva, Odores,
Escuridão e luzes coloridas;
Mas o que mais marca é que ela estava lá. Ela, a dona do sorriso mais lindo.
---
Quando você vive sentindo, a vida é uma aposta com o diabo,
Mas quando você vive pensando, a vida é um inferno.
(Não sei se faz sentido.... Pensei comigo mesmo) - Bruno Vinicius Lujan Bonifácio
Infelizmente não é exatamente o que acontece. As idéias ainda estão confusas na minha mente.
Tudo que vi deixou alguma marca ou imagem. Das que me recordo:
Faces macias e sorrisos,
Jogos, fumaça e barulho,
Suor, Gritos, Ondas,
Vidros embaçados, chuva,
Muita chuva, Odores,
Escuridão e luzes coloridas;
Mas o que mais marca é que ela estava lá. Ela, a dona do sorriso mais lindo.
---
Quando você vive sentindo, a vida é uma aposta com o diabo,
Mas quando você vive pensando, a vida é um inferno.
(Não sei se faz sentido.... Pensei comigo mesmo) - Bruno Vinicius Lujan Bonifácio
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Conclusões
As pálpebras latejando;
Um objeto pontiagudo penetrando a palma da mão;
O sangue gotejando, manchando a veste branca;
A dor como única forma de prazer.
Eu sei de toda a verdade..
Qualquer garoto deprimido sabe....
Um objeto pontiagudo penetrando a palma da mão;
O sangue gotejando, manchando a veste branca;
A dor como única forma de prazer.
Eu sei de toda a verdade..
Qualquer garoto deprimido sabe....
terça-feira, 21 de julho de 2009
Sobre as Despedidas e a Realidade
-Boa noite, Flor!
-Boa noite e boa sorte (Cara de feliz), Todo mundo precisa.
-Obrigado, a você também e adeus, adeus.
-Adeus...
-Boa noite e boa sorte (Cara de feliz), Todo mundo precisa.
-Obrigado, a você também e adeus, adeus.
-Adeus...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A dor da frustração
Ainda não me acostumei com este sentimento:
Me arrastar sobre cacos de vidro,
Sentir o sangue brotar na boca,
Fugindo pra não sucumbir na escuridão.
Fugindo de estar só com os vultos que assombram minha mente,
Como esta voz que ecoa em meu coração
E me faz realmente crer no que é real: A dor.
E nisto me afogo cada vez mais nos sonhos frustrados,
Nesta vida rasa, Sem cor e sem crenças banais,
Tudo que vejo é a poeira dos ossos de meus ancestrais,
Lutando por uma causa justa, mas nunca recompensada.
Apenas as antigas flores, transformadas em cinzas
Voando com a ventania, que leva os sonhos.
E quando digo que tudo está errado e que nunca vai mudar,
Vejo que pra sempre serei esta criança com medo,
Sentado no canto, lamentando a vida.
Me arrastar sobre cacos de vidro,
Sentir o sangue brotar na boca,
Fugindo pra não sucumbir na escuridão.
Fugindo de estar só com os vultos que assombram minha mente,
Como esta voz que ecoa em meu coração
E me faz realmente crer no que é real: A dor.
E nisto me afogo cada vez mais nos sonhos frustrados,
Nesta vida rasa, Sem cor e sem crenças banais,
Tudo que vejo é a poeira dos ossos de meus ancestrais,
Lutando por uma causa justa, mas nunca recompensada.
Apenas as antigas flores, transformadas em cinzas
Voando com a ventania, que leva os sonhos.
E quando digo que tudo está errado e que nunca vai mudar,
Vejo que pra sempre serei esta criança com medo,
Sentado no canto, lamentando a vida.
domingo, 19 de julho de 2009
A Morte Cruza Nossos Caminhos
Passou por escuros caminhos,
Caminhando no bosque, sozinho
Na noite mais sombria, escuridão
No peito o mais sombrio coração
O cheiro de morte poderia agradá-lo
Este sentimento, pesar, guardá-lo
Nesta memória horas tão triste
Dos restos de um sonho que não existe
Sentir tristeza e aquela culpa gentil
Que corta na alma num dia sombrio
Sua pena, este pesar que corrói
Que mata, que morre, que dói
Já não sabe mais sentir o mesmo
Sobre este corpo tão fétido
E agora sem razão, segue a esmo
Por ser por hora tão cético
Não saber ter fé esperançosa
Sobre a vida e até sobre a morte
E nesta mente tão rancorosa
Sentar, chorar, lamentar a sorte.
Caminhando no bosque, sozinho
Na noite mais sombria, escuridão
No peito o mais sombrio coração
O cheiro de morte poderia agradá-lo
Este sentimento, pesar, guardá-lo
Nesta memória horas tão triste
Dos restos de um sonho que não existe
Sentir tristeza e aquela culpa gentil
Que corta na alma num dia sombrio
Sua pena, este pesar que corrói
Que mata, que morre, que dói
Já não sabe mais sentir o mesmo
Sobre este corpo tão fétido
E agora sem razão, segue a esmo
Por ser por hora tão cético
Não saber ter fé esperançosa
Sobre a vida e até sobre a morte
E nesta mente tão rancorosa
Sentar, chorar, lamentar a sorte.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Sobre o Autor
Então.
Está ficando cada vez mais complicado postar aqui, segundo o fato de que estou me empenhando em músicas e um conto que estou tentando escrever.
Enfim.. Postar o Conto aqui vai ser meio difícil, por ser MUITO extenso, mas eu to passando pra quem pediu lá no MSN..
Também fiz meu perfil, que tava precisando dar uma mudada.
E é isso ai. A vida não pára.. Vamos ver se agora eu tomo um rumo e viro alguém decente.. Quem sabe!?
(Um Peso A Menos Sobre Suas Costas, Se Livrou Como Um Inseto - Ecoando em minha mente)
------
O medo do escuro é o medo do desconhecido.
As pessoas tem medo do imprevisível... Daquilo que não podem controlar.
As pessoas tem medo de tudo.. Tudo..
Nós somos mal acostumados.
Está ficando cada vez mais complicado postar aqui, segundo o fato de que estou me empenhando em músicas e um conto que estou tentando escrever.
Enfim.. Postar o Conto aqui vai ser meio difícil, por ser MUITO extenso, mas eu to passando pra quem pediu lá no MSN..
Também fiz meu perfil, que tava precisando dar uma mudada.
E é isso ai. A vida não pára.. Vamos ver se agora eu tomo um rumo e viro alguém decente.. Quem sabe!?
(Um Peso A Menos Sobre Suas Costas, Se Livrou Como Um Inseto - Ecoando em minha mente)
------
O medo do escuro é o medo do desconhecido.
As pessoas tem medo do imprevisível... Daquilo que não podem controlar.
As pessoas tem medo de tudo.. Tudo..
Nós somos mal acostumados.
terça-feira, 14 de julho de 2009
A Liberdade Caminha Só
Ela acorda com a leve brisa da manhã.
O sorriso resplandece ao observar que uma leve chuva lava o dia.
É impossível esconder a tristeza apesar da felicidade.
Não sabe dizer como se sente.
Se sente só. Mas está feliz.
É como se não houvesse mais o peso que havia em suas costas.
Está só, mas está livre.
Livre pra deixar de estar só;
Se sente feliz por saber disso.
O sorriso resplandece ao observar que uma leve chuva lava o dia.
É impossível esconder a tristeza apesar da felicidade.
Não sabe dizer como se sente.
Se sente só. Mas está feliz.
É como se não houvesse mais o peso que havia em suas costas.
Está só, mas está livre.
Livre pra deixar de estar só;
Se sente feliz por saber disso.
domingo, 12 de julho de 2009
Insônia
Ah! insônia, maldita insônia,
Me perturba essa insônia
E eu aqui pensando em como dormir,
acabo perdendo tempo de pensar
em coisas mais úteis..
Porque o problema da insônia
Não é não me deixar dormir,
é me fazer pensar.
[Não sei se postei, mas É MUITO antigo isto.]
Me perturba essa insônia
E eu aqui pensando em como dormir,
acabo perdendo tempo de pensar
em coisas mais úteis..
Porque o problema da insônia
Não é não me deixar dormir,
é me fazer pensar.
[Não sei se postei, mas É MUITO antigo isto.]
A cidade, A Decadência e o Desespero II
É mas então a vida em uma das peças que me pregara me disse:
"Olha aqui garoto, você pode se indignar. Você pode achar ruim,
Mas quem vai morrer por seus ideais, quem? quem?
É impossível fugir filho. Impossível.
O Sistema é uma barreira inquebrável."
Nascer, Consumir, Foder, Morrer.
"Olha aqui garoto, você pode se indignar. Você pode achar ruim,
Mas quem vai morrer por seus ideais, quem? quem?
É impossível fugir filho. Impossível.
O Sistema é uma barreira inquebrável."
Nascer, Consumir, Foder, Morrer.
sábado, 11 de julho de 2009
Insanidade
E no olhar do senhor, já se via que não pensava em boa coisa.
O garoto estremeceu, marcando a mesa com as unhas - Qual arrepio agonizante - E balbuciou as palavras:
"Tens de ver que não é doença, senhor, eu estou além.."
E o velho senhor, balançando a cabeça de um lado a outro concluiu, pra sua decepção, a qual já havia antevido:
"Não é bem assim garoto.. Não importa quão melhor você seja.. Este é o mundo real e aqui, garoto, aprenda de uma vez por todas, de nada adianta ser melhor, se você é diferente, é problema.. Eles não te querem la fora.."
Ele sabia que o problema era ele mesmo.. Mas qual sua culpa diante disto tudo?
A insanidade vinha corroendo os pensamento e a dor o atormentava de forma realmente incômoda.
Virando-se foi se retirando, sem dizer mais nada, porém as lágrimas lavavam-lhe o rosto - culpava sua incompreensão.
Passos incertos se seguiram até sair daquele estreito corredor.
Se antes acreditava que tudo fazia sentido e tudo estava encaixado em um plano maior, agora quizera acreditar que nada fazia sentido, um dar de ombros a tudo que o mundo lhe oferecera parecia solução prática e rápida. Como? Não sabia.
Por enquanto tudo que via era o mundo dar-lhe as costas. Morava ai sua angústia, pensar num mundo complicado, onde pessoas só apontariam-lhe os defeitos, rindo de sua incompetência.
O garoto estremeceu, marcando a mesa com as unhas - Qual arrepio agonizante - E balbuciou as palavras:
"Tens de ver que não é doença, senhor, eu estou além.."
E o velho senhor, balançando a cabeça de um lado a outro concluiu, pra sua decepção, a qual já havia antevido:
"Não é bem assim garoto.. Não importa quão melhor você seja.. Este é o mundo real e aqui, garoto, aprenda de uma vez por todas, de nada adianta ser melhor, se você é diferente, é problema.. Eles não te querem la fora.."
Ele sabia que o problema era ele mesmo.. Mas qual sua culpa diante disto tudo?
A insanidade vinha corroendo os pensamento e a dor o atormentava de forma realmente incômoda.
Virando-se foi se retirando, sem dizer mais nada, porém as lágrimas lavavam-lhe o rosto - culpava sua incompreensão.
Passos incertos se seguiram até sair daquele estreito corredor.
Se antes acreditava que tudo fazia sentido e tudo estava encaixado em um plano maior, agora quizera acreditar que nada fazia sentido, um dar de ombros a tudo que o mundo lhe oferecera parecia solução prática e rápida. Como? Não sabia.
Por enquanto tudo que via era o mundo dar-lhe as costas. Morava ai sua angústia, pensar num mundo complicado, onde pessoas só apontariam-lhe os defeitos, rindo de sua incompetência.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Transformações
Querido diário:
Acho que estou em uma fase de transição.
Mas ainda não cresci, não mudei.
Gasto meu tempo solitariamente, pensando ainda nas mesmas coisas inúteis.
Definhando por motivos inúteis, batendo minha cabeça contra a parede.
Sou o mesmo acéfalo, que leva uma vida sem sentido e idiota, a mesma que eu levava antes.
Acho que nada tem sentido. Não tenho objetivos. Não tinha antes e não tenho agora.
Não tenho muitas "boas memórias" para parar e rir, mas as vezes faço alguns "planos-de-curto-prazo"
Normalmente me frustro com eles, mas ta aí, é legal. Me sinto feliz com isso as vezes.
Da pra rir das minhas desgraças também.
Quando eu paro no meu quarto à 1:05 da manhã e fico ouvindo minhas músicas pra jovens idiotas revoltados eu sorrio sozinho, as vezes lendo quadrinhos que satirizam as condições humanas.
E fico rindo e rindo, idiotamente, depois choro por ver minha situação deplorável.
Estou ficando louco, louco mesmo. A insanidade está me corrompendo cada vez mais.
Queria sair daqui, talvez minha mente crescesse e saísse dessa merda que ela é hoje.
Minha mãe tem razão: Eu não sei de nada. Não sei fazer nada. Não presto, eu devia ser mesmo igual os outros.
Mas não estou afim de ligar a TV pra ver desgraça e pornografia agora.
Talvez amanhã eu assista a novela das oito, fuja da minha realidade e sorria com a vitória do mocinho no fim do capítulo.
[Amor, teatro, teatro, teatro,solidão, teatro, teatro, teatro, Sonho, teatro, teatro, teatro, Farça]
Acho que estou em uma fase de transição.
Mas ainda não cresci, não mudei.
Gasto meu tempo solitariamente, pensando ainda nas mesmas coisas inúteis.
Definhando por motivos inúteis, batendo minha cabeça contra a parede.
Sou o mesmo acéfalo, que leva uma vida sem sentido e idiota, a mesma que eu levava antes.
Acho que nada tem sentido. Não tenho objetivos. Não tinha antes e não tenho agora.
Não tenho muitas "boas memórias" para parar e rir, mas as vezes faço alguns "planos-de-curto-prazo"
Normalmente me frustro com eles, mas ta aí, é legal. Me sinto feliz com isso as vezes.
Da pra rir das minhas desgraças também.
Quando eu paro no meu quarto à 1:05 da manhã e fico ouvindo minhas músicas pra jovens idiotas revoltados eu sorrio sozinho, as vezes lendo quadrinhos que satirizam as condições humanas.
E fico rindo e rindo, idiotamente, depois choro por ver minha situação deplorável.
Estou ficando louco, louco mesmo. A insanidade está me corrompendo cada vez mais.
Queria sair daqui, talvez minha mente crescesse e saísse dessa merda que ela é hoje.
Minha mãe tem razão: Eu não sei de nada. Não sei fazer nada. Não presto, eu devia ser mesmo igual os outros.
Mas não estou afim de ligar a TV pra ver desgraça e pornografia agora.
Talvez amanhã eu assista a novela das oito, fuja da minha realidade e sorria com a vitória do mocinho no fim do capítulo.
[Amor, teatro, teatro, teatro,solidão, teatro, teatro, teatro, Sonho, teatro, teatro, teatro, Farça]
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Paz
Paz,
Algo vasto e tão confuso.
Claro, quase branco-transparente.
Quase invisível, talvez inalcansável.
Um fio de tecido aveludado
Sentimento pleno de suavidade.
Talvez até diria, felicidade.
Paz, Agradável aos olhos e aos ouvidos.
Âmago da tranquilidade, brisa que traz a verdadeira calma.
luz aos que caminham,
Esperança aos que agonizam.
Paz, Tão almejada e cobiçada
Tão complexa..
Um momento nostálgico, num ponto trágico,
Um desvio mental, um abrigo,
uma música adorável, deitado ao leve frescor do sol da manhã.
Paz.
Algo vasto e tão confuso.
Claro, quase branco-transparente.
Quase invisível, talvez inalcansável.
Um fio de tecido aveludado
Sentimento pleno de suavidade.
Talvez até diria, felicidade.
Paz, Agradável aos olhos e aos ouvidos.
Âmago da tranquilidade, brisa que traz a verdadeira calma.
luz aos que caminham,
Esperança aos que agonizam.
Paz, Tão almejada e cobiçada
Tão complexa..
Um momento nostálgico, num ponto trágico,
Um desvio mental, um abrigo,
uma música adorável, deitado ao leve frescor do sol da manhã.
Paz.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
A Cidade, A Decadência e o Desespero
Não aguento mais ver tanto desespero nas ruas..
Em que espécie de mundo eu vivo?
A pior coisa que posso escutar dos cidadãos é que eles não tem culpa,
ou que não tem poder pra mudar isto..
Cade a nossa união? Cadê o respeito?
E você que passa longe, pra não ver a pobreza..
Você passa longe do seu irmão... Por preconceito.
E xinga ainda... A culpa é sua também.
Se alguém é muito pobre é porque há outro muito rico..
Isto é bem evidente no Brasil, Mas eles são minoria..
Eu sei que você não quer isto também,
Não queremos mais pessoas jogadas pelas calçadas..
Não aguentamos mais Tanto desespero
Nós somos a maioria!
Então cadê a união se nós somos irmãos?
Somos oprimidos, somos esmagados,
Morremos de fome, Pisoteados,
Tem fila pra comer, fila pro remédio
Tem fila até pra morrer.
Tudo isso porque nós vivemos na cidade..
Viva a grande evolução dos macacos..
Batam palmas.
Anexo:
"O ser humano é um parasita : chega em um lugar, suga o máximo possível, acaba com a natureza ao seu redor e depois migra."
Agradecimentos à Levi França
Em que espécie de mundo eu vivo?
A pior coisa que posso escutar dos cidadãos é que eles não tem culpa,
ou que não tem poder pra mudar isto..
Cade a nossa união? Cadê o respeito?
E você que passa longe, pra não ver a pobreza..
Você passa longe do seu irmão... Por preconceito.
E xinga ainda... A culpa é sua também.
Se alguém é muito pobre é porque há outro muito rico..
Isto é bem evidente no Brasil, Mas eles são minoria..
Eu sei que você não quer isto também,
Não queremos mais pessoas jogadas pelas calçadas..
Não aguentamos mais Tanto desespero
Nós somos a maioria!
Então cadê a união se nós somos irmãos?
Somos oprimidos, somos esmagados,
Morremos de fome, Pisoteados,
Tem fila pra comer, fila pro remédio
Tem fila até pra morrer.
Tudo isso porque nós vivemos na cidade..
Viva a grande evolução dos macacos..
Batam palmas.
Anexo:
"O ser humano é um parasita : chega em um lugar, suga o máximo possível, acaba com a natureza ao seu redor e depois migra."
Agradecimentos à Levi França
A solidão alimenta o medo
Por um tempo pensei estar ao seu lado, mas não era o que os olhos diziam...
Os olhos nunca mentem.. nunca..
Na mente sempre distante, o sonho,estar livre, leve, solto.
Nunca foi real, então.. Nunca..Mas existia o medo.
E o medo era real. Sempre foi e sempre vai ser.
Eu precisava de você, Para preencher um vazio, um vazio existencial.
Mas você não precisava de mim..
E eu esperei, esperei, esperei... e não houve melhora, não haveria.
Então existia um certo transtorno.
Um transtorno vindo de você a mim..
Aqueles tempos não voltam mais.
Mas o vazio ainda perdura e é nele que meu medo sobrevive.
------
No fun, my baby, no fun.
Os olhos nunca mentem.. nunca..
Na mente sempre distante, o sonho,estar livre, leve, solto.
Nunca foi real, então.. Nunca..Mas existia o medo.
E o medo era real. Sempre foi e sempre vai ser.
Eu precisava de você, Para preencher um vazio, um vazio existencial.
Mas você não precisava de mim..
E eu esperei, esperei, esperei... e não houve melhora, não haveria.
Então existia um certo transtorno.
Um transtorno vindo de você a mim..
Aqueles tempos não voltam mais.
Mas o vazio ainda perdura e é nele que meu medo sobrevive.
------
No fun, my baby, no fun.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Objetivos..
Sorte e justiça é algo que não devemos esperar da vida..
Nem por isso devemos sentar e lamentarmo-nos os nossos infortúnios.
Frustração faz parte da vida.
Toda vida leva um objetivo e é isso que devemos buscar.
Não devemos ser o padrão.
Nem melhor que o padrão.
Ninguém é melhor que ninguém, por fim todos somos iguais.
Não devemos ser estudados, nem inteligentes.
Não somos obrigados a ter as mesmas qualidades que os outros,
Nem todos os nossos valores vão corresponder aos valores das outras pessoas, mas devemos continuar no nosso caminho, sempre..
Porque um homem deve deixar um legado, as vezes num aspecto, as vezes em outro, mas todo legado é importante.
Nós temos que buscar aquilo que "nosso coração manda".
A morte muitas vezes cruza nossos caminhos,
Mas não devemos nos abater, devemos tirar isso como lição.
Algumas pessoas se vão antes da hora e sem motivos.
Mas o mundo nem sempre é um lugar bonito, cheio de flores.
É por isso que nós temos que correr atráz do que nós realmente queremos, antes que a morte nos venha buscar..
Temos que seguir adiante, sempre. Evoluir, avançar, ascender.
Nem por isso devemos sentar e lamentarmo-nos os nossos infortúnios.
Frustração faz parte da vida.
Toda vida leva um objetivo e é isso que devemos buscar.
Não devemos ser o padrão.
Nem melhor que o padrão.
Ninguém é melhor que ninguém, por fim todos somos iguais.
Não devemos ser estudados, nem inteligentes.
Não somos obrigados a ter as mesmas qualidades que os outros,
Nem todos os nossos valores vão corresponder aos valores das outras pessoas, mas devemos continuar no nosso caminho, sempre..
Porque um homem deve deixar um legado, as vezes num aspecto, as vezes em outro, mas todo legado é importante.
Nós temos que buscar aquilo que "nosso coração manda".
A morte muitas vezes cruza nossos caminhos,
Mas não devemos nos abater, devemos tirar isso como lição.
Algumas pessoas se vão antes da hora e sem motivos.
Mas o mundo nem sempre é um lugar bonito, cheio de flores.
É por isso que nós temos que correr atráz do que nós realmente queremos, antes que a morte nos venha buscar..
Temos que seguir adiante, sempre. Evoluir, avançar, ascender.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Incompleto
Quando a dor é tudo que te resta e você já sente o cheiro da morte, sempre, sempre há algo que te faz querer levantar todos os dias.
E isso realmente é o que mais incomoda.. Deixar esta certa coisa incompleta.. Saber que podia ter dado certo.
Ter de seguir, encontrar algo, algum motivo.
Quem sabe alguém.
Quem sabe?
Eu sei. Sei mas não consigo explicar essa angústia..
Está tudo tão Imcompleto...
Essa coisa de "não vai dar certo" ainda me assombra.
É tudo que sinto... Que falta algo!
E faria realmente falta, se não existisse?
Eu não faria. Ou pouco, talvez tanto, tanto faria.
De que importa? Você ainda não tem valor.. Não tem..
Então porque não por um ponto final?
Deixar isso por fazer? Qual seria a diferença?
Essa era a única forma afinal?
Tomar o caminho dos fracos?
Alguns jornais.. algumas sirenes.
A música no fundo e o véu negro.
A chuva sempre cai neste solene dia..
Solenidade, paz, harmonia. fim da angústia.
Mas tudo tem seu tempo..
Só não deixe as coisas sem um final claro e concreto.
[Minha cabeça está tão confusa quanto este texto]
E isso realmente é o que mais incomoda.. Deixar esta certa coisa incompleta.. Saber que podia ter dado certo.
Ter de seguir, encontrar algo, algum motivo.
Quem sabe alguém.
Quem sabe?
Eu sei. Sei mas não consigo explicar essa angústia..
Está tudo tão Imcompleto...
Essa coisa de "não vai dar certo" ainda me assombra.
É tudo que sinto... Que falta algo!
E faria realmente falta, se não existisse?
Eu não faria. Ou pouco, talvez tanto, tanto faria.
De que importa? Você ainda não tem valor.. Não tem..
Então porque não por um ponto final?
Deixar isso por fazer? Qual seria a diferença?
Essa era a única forma afinal?
Tomar o caminho dos fracos?
Alguns jornais.. algumas sirenes.
A música no fundo e o véu negro.
A chuva sempre cai neste solene dia..
Solenidade, paz, harmonia. fim da angústia.
Mas tudo tem seu tempo..
Só não deixe as coisas sem um final claro e concreto.
[Minha cabeça está tão confusa quanto este texto]
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Existência
A consciência me fez chegar ao ápice do saber que existo.
Isso é o que me fez ver que não sou nada, perante a vida-existêncial de outros existentes quaisquer.
Um invisível ponto no espaço, Um deus sem quem reger.
Aquele que não rege nem a si mesmo.
A não-existência corriqueira do dia a dia,
O avesso da evolução, o zero a esquerda.
A contagem de quantas vezes não aconteceu.
A falta do completo, Num objetivo inalcansável.
Aquilo que não será esquecido por nem ter sido lembrado.
Um Nada. (Ou este mínimo possível que se pode alcançar)
[Será que já postei isso?]
Isso é o que me fez ver que não sou nada, perante a vida-existêncial de outros existentes quaisquer.
Um invisível ponto no espaço, Um deus sem quem reger.
Aquele que não rege nem a si mesmo.
A não-existência corriqueira do dia a dia,
O avesso da evolução, o zero a esquerda.
A contagem de quantas vezes não aconteceu.
A falta do completo, Num objetivo inalcansável.
Aquilo que não será esquecido por nem ter sido lembrado.
Um Nada. (Ou este mínimo possível que se pode alcançar)
[Será que já postei isso?]
Born to die in Berlin
Sometimes i feel like screaming
Sometimes i feel i just can't win..
Sometimes i feel that my soul
is as restless as the wind.....
----
Born to die in berlin - Ramones
Sometimes i feel i just can't win..
Sometimes i feel that my soul
is as restless as the wind.....
----
Born to die in berlin - Ramones
domingo, 28 de junho de 2009
Sobreviver
Esta é a solidão garoto, seja bem vindo.
Jogue seus sonhos, Jogue sua vida fora.
Acredite nas pessoas, Seja ingênuo.
Não aprenda, Entre em depressão.
Morra aos poucos, sem nunca saber o que é viver.
É hora de morrer, então morra!
Tranque-se num quarto escuro..
sem vida.. sem vida.
Peça pela morte enquanto vive e implore a vida na hora da morte..
É hora de morrer, garoto, de morrer.
[Como uma pessoa pode chamar um grupo de pessoas de egoístas?]
Jogue seus sonhos, Jogue sua vida fora.
Acredite nas pessoas, Seja ingênuo.
Não aprenda, Entre em depressão.
Morra aos poucos, sem nunca saber o que é viver.
É hora de morrer, então morra!
Tranque-se num quarto escuro..
sem vida.. sem vida.
Peça pela morte enquanto vive e implore a vida na hora da morte..
É hora de morrer, garoto, de morrer.
[Como uma pessoa pode chamar um grupo de pessoas de egoístas?]
sábado, 27 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Perdão, meu amor, perdão.
Quais os motivos para nadar quando a certeza é de que vais morrer na praia?
O meu castelo de areia se desmorou e eu sei que não tenho força pra aguentar esta dor.
Areia... Areia, meu ser, se desmanchando tão fácilmente em tuas águas..
Fui vulnerável.. Vulneráveis demais estes meus muros.
E agora é que nada faz sentido. Nada. Nado pra morrer na praia.
O que resta, escombros de meus sonhos às margens deste oceano.
Me descartei por uma face que se desmanchou com as ondas.
O quão forte fui até que visse a verdade?
Tão forte. Tão cego. Deixei-me levar por tua corrente...
Mas agora tuas águas são muito gélidas pra mim.
Frias, como este entardecer.
Meu coração de gelo. Frio.. Frio agora sinto.
Minha face se faz pálida. Sem cor...
E se eu dissesse que me arrependo por tudo, me concederias o perdão que tanto anseio?
Perdão.. Perdão.. Meus joelhos estão fracos demais.
O meu castelo de areia se desmorou e eu sei que não tenho força pra aguentar esta dor.
Areia... Areia, meu ser, se desmanchando tão fácilmente em tuas águas..
Fui vulnerável.. Vulneráveis demais estes meus muros.
E agora é que nada faz sentido. Nada. Nado pra morrer na praia.
O que resta, escombros de meus sonhos às margens deste oceano.
Me descartei por uma face que se desmanchou com as ondas.
O quão forte fui até que visse a verdade?
Tão forte. Tão cego. Deixei-me levar por tua corrente...
Mas agora tuas águas são muito gélidas pra mim.
Frias, como este entardecer.
Meu coração de gelo. Frio.. Frio agora sinto.
Minha face se faz pálida. Sem cor...
E se eu dissesse que me arrependo por tudo, me concederias o perdão que tanto anseio?
Perdão.. Perdão.. Meus joelhos estão fracos demais.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Derrotas
Não quero levantar minha cabeça pra levar um golpe mais forte que o anterior.
Não quero mais viver assim...
Não quero mais viver assim...
domingo, 21 de junho de 2009
Sweet dreams are made of this.
Eu não queria ter acordado hoje...
E eu queria que tudo isso fosse um sonho..
Ou melhor.. Sonho não - Pesadelo.
E eu queria que tudo isso fosse um sonho..
Ou melhor.. Sonho não - Pesadelo.
O final mais triste é o verdadeiro
Eu escolhi acabar este texto de amor e eu, principal autor, tive de ser o mais prejudicado.
Me arrependo muito por isso.. E me desculpe, meu amor, este meu egoísmo.
E então penso, otimista: Melhor amargar-se na dor da verdade do que viver a pseudo-felicidade da mentira...
Mas eu sei que o que eu queria mesmo é que fosse tudo real.
E isto que há aqui dentro fica. Corta - Queima - Corrói.
A Dor.
Me arrependo muito por isso.. E me desculpe, meu amor, este meu egoísmo.
E então penso, otimista: Melhor amargar-se na dor da verdade do que viver a pseudo-felicidade da mentira...
Mas eu sei que o que eu queria mesmo é que fosse tudo real.
E isto que há aqui dentro fica. Corta - Queima - Corrói.
A Dor.
sábado, 20 de junho de 2009
Televisão
Eu Ligo a TV
o que há para assistir:
Desgraça pra se ver
E lixo pra se ouvir
Mulheres semi-nuas
Pra te distrair
E alguma ideologia
Pra massa seguir.
(Talvez vire algum verso de alguma música um dia)
o que há para assistir:
Desgraça pra se ver
E lixo pra se ouvir
Mulheres semi-nuas
Pra te distrair
E alguma ideologia
Pra massa seguir.
(Talvez vire algum verso de alguma música um dia)
sexta-feira, 19 de junho de 2009
O fim é realmente irreversível
Na cegueira da visão os passos acompanham os sons incertos;
"Eu estou aqui" ecoa .
O amargo toma a língua, As víceras apodrecendo..
O Câncer corroe as entranhas
A vida esvaece por entre meus dedos
A desesperança é chaga: acaba-se tudo a cada segundo.
Nunca houve razão de qualquer forma
E no instante da morte penso -
Quanto vale esta vida?
Mas tal frase deveria ter sido formulada no passado.
"Eu estou aqui" ecoa .
O amargo toma a língua, As víceras apodrecendo..
O Câncer corroe as entranhas
A vida esvaece por entre meus dedos
A desesperança é chaga: acaba-se tudo a cada segundo.
Nunca houve razão de qualquer forma
E no instante da morte penso -
Quanto vale esta vida?
Mas tal frase deveria ter sido formulada no passado.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
A verdadeira face
As olheiras destacadas no olhar.
Pessoa acabada. Fim da existência.
insônia. Falta sono.
Falta sentimento.
Sei que não me resta nada, aceito isso como punição pelo que fizera.
Sem direção, um vazio.
E a angústia de ter consciência disso acaba com a minha face.
Dorme...
Dorme que a dor passa.
Pessoa acabada. Fim da existência.
insônia. Falta sono.
Falta sentimento.
Sei que não me resta nada, aceito isso como punição pelo que fizera.
Sem direção, um vazio.
E a angústia de ter consciência disso acaba com a minha face.
Dorme...
Dorme que a dor passa.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
Filosofias Corriqueiras
Eu queria mesmo ter escrito algo pra postar.. mas nem estou muito inspirado.
Eu sentei na calçada e comecei a observar as coisas acontecendo..
As pessoas passavam, os carros passavam, luzes acendiam e apagavam..
E eu pensava - "Nossa! Tudo isso acontece de verdade e por mais que eu não faça nada, que eu fique só aqui parado a vida nunca pára.. Nunca. Por mais que não seja nada.. Por mais que seja um ponto insignificante no universo se isso não ocorrer, se tal pessoa, que pode ser inútil pra mim, que posso nunca conhecer (E sendo assim porque diabos ela me cruzou, se eu nunca vou saber quem ela é?) não fizer essa tal coisa, isso mudará algo na minha vida. E na vida de muitos.. Uma escolha de uma pessoa qualquer, aleatória, no tempo e no espaço, muda muito na vida de muitos.. Qualquer escolha idiota."
E isso que faz da vida algo interessante, algo muito aleatório pode acontecer a qualquer momento;
A vida é isto mesmo, um gerador de imporbabilidade infinita (*Obrigado ao guia do mochileiro das galáxias por isso*).
Pode-se esperar pelo mais inesperado (Por maior que seja o paradóxo).
Mas quando eu cheguei neste ponto do pensamento, tive que me levantar e fazer minha parte como ponto, pra tentar ser algo no meio de um todo; A vida.
Eu sentei na calçada e comecei a observar as coisas acontecendo..
As pessoas passavam, os carros passavam, luzes acendiam e apagavam..
E eu pensava - "Nossa! Tudo isso acontece de verdade e por mais que eu não faça nada, que eu fique só aqui parado a vida nunca pára.. Nunca. Por mais que não seja nada.. Por mais que seja um ponto insignificante no universo se isso não ocorrer, se tal pessoa, que pode ser inútil pra mim, que posso nunca conhecer (E sendo assim porque diabos ela me cruzou, se eu nunca vou saber quem ela é?) não fizer essa tal coisa, isso mudará algo na minha vida. E na vida de muitos.. Uma escolha de uma pessoa qualquer, aleatória, no tempo e no espaço, muda muito na vida de muitos.. Qualquer escolha idiota."
E isso que faz da vida algo interessante, algo muito aleatório pode acontecer a qualquer momento;
A vida é isto mesmo, um gerador de imporbabilidade infinita (*Obrigado ao guia do mochileiro das galáxias por isso*).
Pode-se esperar pelo mais inesperado (Por maior que seja o paradóxo).
Mas quando eu cheguei neste ponto do pensamento, tive que me levantar e fazer minha parte como ponto, pra tentar ser algo no meio de um todo; A vida.
domingo, 14 de junho de 2009
O Encanto
Os olhos da serpente pairam
Iludindo, cativante fitar
Neste belo encanto, chamam
Ludibria, entorpecente olhar
No canto da linda sereia
Que chama, causando torpor
Encontra-se apenas pecado
Buscando encontrar o amor
Ao encarar linda serpente;
Ao ouvir maravilhoso canto;
Deixei-me levar facilmente
Por este ardiloso encanto
Vejo-me sem poder escapar
No pecado sinto-me perder
Minh'alma sucumbe no olhar
Que fita a me corromper.
Iludindo, cativante fitar
Neste belo encanto, chamam
Ludibria, entorpecente olhar
No canto da linda sereia
Que chama, causando torpor
Encontra-se apenas pecado
Buscando encontrar o amor
Ao encarar linda serpente;
Ao ouvir maravilhoso canto;
Deixei-me levar facilmente
Por este ardiloso encanto
Vejo-me sem poder escapar
No pecado sinto-me perder
Minh'alma sucumbe no olhar
Que fita a me corromper.
sábado, 13 de junho de 2009
Vida
As vezes eu paro e me questiono: "Qual a graça nisto tudo?"
Mas parece que ninguém nunca poderá me responder.
Mas parece que ninguém nunca poderá me responder.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Pesadelo
Tua alma não parece tão transparente, nem tua consciência está limpa.
Agora você está nú e todos verão quem você realmente é..
E a culpa tem de restar a alguém.
Você corre sem direção, foge, mas não sabe do que.
Não lhe resta nada. Não lhe resta ninguém.
E agora nos momentos de medo pra quem você vai dizer "Posso dormir com você?"
Abrace sua solidão e encoste tua face na parede fria
Seus medos, os seus demônios estão livres...
E você, criança, não pode mais se esconder embaixo da cama.
E por fim, sobre o que eram os seus pesadelos mais sombrios?
Agora você está nú e todos verão quem você realmente é..
E a culpa tem de restar a alguém.
Você corre sem direção, foge, mas não sabe do que.
Não lhe resta nada. Não lhe resta ninguém.
E agora nos momentos de medo pra quem você vai dizer "Posso dormir com você?"
Abrace sua solidão e encoste tua face na parede fria
Seus medos, os seus demônios estão livres...
E você, criança, não pode mais se esconder embaixo da cama.
E por fim, sobre o que eram os seus pesadelos mais sombrios?
quinta-feira, 11 de junho de 2009
A morte
Saem de teus lábios canção de imensurável beleza:
Gemes por tua dor, sinfonia finamente orquestrada;
O arrepio de tuas gélidas mãos já sem ações;
Sem gesto, movimento, cor ou vida
Revelam num último instante como és em essência;
Teus olhos bem abertos já fitando a morte em suas belas vestes,
Apenas congelam em tal linda cena;
Descarta tua fé ou amor, perdendo o valor a crença;
Ainda pode ver o sangue que escorre, brotando de teu peito;
Roga de joelhos, piedade implorada:
A quem cabe o direito de tal injusto julgamento?
Até que tudo se cala profundamente, consentindo;
Mas no fim tens de admitir que é algo de imensa beleza
Apreciar-te enquanto repousas perante tua bela coroa de flores.
Gemes por tua dor, sinfonia finamente orquestrada;
O arrepio de tuas gélidas mãos já sem ações;
Sem gesto, movimento, cor ou vida
Revelam num último instante como és em essência;
Teus olhos bem abertos já fitando a morte em suas belas vestes,
Apenas congelam em tal linda cena;
Descarta tua fé ou amor, perdendo o valor a crença;
Ainda pode ver o sangue que escorre, brotando de teu peito;
Roga de joelhos, piedade implorada:
A quem cabe o direito de tal injusto julgamento?
Até que tudo se cala profundamente, consentindo;
Mas no fim tens de admitir que é algo de imensa beleza
Apreciar-te enquanto repousas perante tua bela coroa de flores.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
O Inverno
E eu estaria feliz apenas por observar a chuva cair.
Porque esperar pela primavera quando os sentimentos não são verdadeiros?
Tempos cinzas me dão alguma sensação boa.
Os arrepios, A escuridão, Qualquer coisa embaçada.
Porque esperar pela primavera quando os sentimentos não são verdadeiros?
Tempos cinzas me dão alguma sensação boa.
Os arrepios, A escuridão, Qualquer coisa embaçada.
A Strange Day
- "Give me your eyes that i might see" the blind man kissing my hands
The Sun is humming My head turns to dust as he plays on his kness
And the sand and the sea grows
I Close my eyes
Move slowly through drowning waves
Going away on a strage day -
----
Trecho de "A Strange Day - The Cure" em homenagem a este dia.
The Sun is humming My head turns to dust as he plays on his kness
And the sand and the sea grows
I Close my eyes
Move slowly through drowning waves
Going away on a strage day -
----
Trecho de "A Strange Day - The Cure" em homenagem a este dia.
terça-feira, 9 de junho de 2009
What a "WonderFool" world
Eu vejo as árvores virarem cinzas e as rosas também
Vejo elas sucumbirem e apodrecerem para nós dois
E eu penso comigo:
Como é lindo o mundo.
Eu vejo o céu acinzentado e as nuvens de fumaça negra
O dia escuro amaldiçoado e a noite desgraçada:
E eu penso comigo:
Como é lindo o mundo.
Vejo as cores do arco-íris desaparecendo com a beleza do céu
E as faces das pessoas que passam são tristes
Vejo inimigos se cruzarem, sem dizer uma palavra
Até que soa o sincero: "Eu ODEIO você".
Eu ouço bebês chorando e observo enquanto regridem
E eles nunca aprenderão nada, serão controlados como todos.
E eu penso comigo:
Como é lindo o mundo.
Depois choro por ter aberto meus olhos.
[agradecimentos ao levi]
Vejo elas sucumbirem e apodrecerem para nós dois
E eu penso comigo:
Como é lindo o mundo.
Eu vejo o céu acinzentado e as nuvens de fumaça negra
O dia escuro amaldiçoado e a noite desgraçada:
E eu penso comigo:
Como é lindo o mundo.
Vejo as cores do arco-íris desaparecendo com a beleza do céu
E as faces das pessoas que passam são tristes
Vejo inimigos se cruzarem, sem dizer uma palavra
Até que soa o sincero: "Eu ODEIO você".
Eu ouço bebês chorando e observo enquanto regridem
E eles nunca aprenderão nada, serão controlados como todos.
E eu penso comigo:
Como é lindo o mundo.
Depois choro por ter aberto meus olhos.
[agradecimentos ao levi]
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Soneto
Se outrora o meu riso era falso,
Hoje em face fico sem sorriso
E se em fé eu sentia o paraíso
Hoje o inferno queima em meu encalço
Se em esperança a face se banhara
E a cor refletira o alegre riso,
Felicidade este algo impreciso
Rogo e temo que não alcançara
Por não conseguir o que almejara
No peito, amor e dor diviso
Se meu amor, zelo, fraquejara
Em pesar interminável ainda friso
Que de um todo de minha vida o que restara
Ver distante o teu amor: O Paraíso
Hoje em face fico sem sorriso
E se em fé eu sentia o paraíso
Hoje o inferno queima em meu encalço
Se em esperança a face se banhara
E a cor refletira o alegre riso,
Felicidade este algo impreciso
Rogo e temo que não alcançara
Por não conseguir o que almejara
No peito, amor e dor diviso
Se meu amor, zelo, fraquejara
Em pesar interminável ainda friso
Que de um todo de minha vida o que restara
Ver distante o teu amor: O Paraíso
domingo, 7 de junho de 2009
A mais bela Música
A sinfonia ainda tocava ao fundo...
Não consigo me acostumar a esta marcha fúnebre.
Não consigo me acostumar a esta marcha fúnebre.
sábado, 6 de junho de 2009
Arrependimento
Mas não se deixe enganar garoto,
O fim não é tão aliviante quanto parece:
Ainda resta a dor do remorso.
O fim não é tão aliviante quanto parece:
Ainda resta a dor do remorso.
A Culpa
Ignorância corrompe as mentes
A fumaça negra sobe e cobre pessoas e cadáveres.
Marca o fim de uma era.
Marca o fim de uma geração.
O cheiro de enxofre toma conta das ruas,
A morte é algo banal,
Os canais de TV mostram o caos..
A guerra não tem mais fim..
A guerra contra nós mesmos..
A fumaça negra sobe e cobre pessoas e cadáveres.
Marca o fim de uma era.
Marca o fim de uma geração.
O cheiro de enxofre toma conta das ruas,
A morte é algo banal,
Os canais de TV mostram o caos..
A guerra não tem mais fim..
A guerra contra nós mesmos..
sexta-feira, 5 de junho de 2009
As luzes
Depois de me abraçar, ela diz que tudo vai ficar bem..
Todos sabemos que não, nunca fica,
Dois ou três dias depois, ela te esquece e finge que nada aconteceu..
Eu acendo um cigarro e ela me pede pra parar de fumar..
E me diz que não quer me ver mal..
As horas passam, nem ligo, o celular já está sem bateria, os cigarros acabando, o tênis rasgado.
Nada disso importa mais.
Comento como estão belas as luzes de Natal e ela move a cabeça, fingindo que também aprecia.
Eu penso em como as luzes de natal simulam estrelas, mas nem comento, já que não à interessa realmente.
Na verdade, ela já não aprecia mais a beleza de nada.
Apenas vive como todos os idiotas: sem estrelas, sem vida.
Eu dou-a um beijo no rosto e vou sem direção, pra rua mais escura o possível, de onde eu veja de longe as luzes de natal e de perto as estrelas.
Todos sabemos que não, nunca fica,
Dois ou três dias depois, ela te esquece e finge que nada aconteceu..
Eu acendo um cigarro e ela me pede pra parar de fumar..
E me diz que não quer me ver mal..
As horas passam, nem ligo, o celular já está sem bateria, os cigarros acabando, o tênis rasgado.
Nada disso importa mais.
Comento como estão belas as luzes de Natal e ela move a cabeça, fingindo que também aprecia.
Eu penso em como as luzes de natal simulam estrelas, mas nem comento, já que não à interessa realmente.
Na verdade, ela já não aprecia mais a beleza de nada.
Apenas vive como todos os idiotas: sem estrelas, sem vida.
Eu dou-a um beijo no rosto e vou sem direção, pra rua mais escura o possível, de onde eu veja de longe as luzes de natal e de perto as estrelas.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
O grito, Lamento
Ecoa na mente o grito
O grito que ecoa não mente
Na mente, lamento não dito
Por mais que o peito lamente
Lamento o amor perdido
Aquele que em amor se perde
Se perde no peito o grito
O grito de amor se repete
Lamento este amor amado
Que amando só traz a dor
Por isso sofro calado
Calado sofro o amor
E calado sigo em frente
Amo, calado e sigo
Por isso ecoa na mente
Ecoa na mente o grito.
O grito que ecoa não mente
Na mente, lamento não dito
Por mais que o peito lamente
Lamento o amor perdido
Aquele que em amor se perde
Se perde no peito o grito
O grito de amor se repete
Lamento este amor amado
Que amando só traz a dor
Por isso sofro calado
Calado sofro o amor
E calado sigo em frente
Amo, calado e sigo
Por isso ecoa na mente
Ecoa na mente o grito.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
O Medo
E, por fim,
depois de todos os pensamentos,
Dos desejos, dos preconceitos,
Só restará o medo,
Todos juntos, com medo de si mesmos..
Com medo daquilo que se tornaram.
Monstros sem coração,
Bestas prontas para comer umas as outras,
E a si mesmas.
Cães raivosos, prontos para atacar..
Pessoas sem alma, sem consciência,
Com medo...
depois de todos os pensamentos,
Dos desejos, dos preconceitos,
Só restará o medo,
Todos juntos, com medo de si mesmos..
Com medo daquilo que se tornaram.
Monstros sem coração,
Bestas prontas para comer umas as outras,
E a si mesmas.
Cães raivosos, prontos para atacar..
Pessoas sem alma, sem consciência,
Com medo...
domingo, 31 de maio de 2009
A Alegria Eterna
O temor a todas as coisas às vezes atormenta:
Sem fortaleza impenetrável - proteção -
Pode-se sempre aguardar pela derrota..
Felizes aqueles que acharam razão a vida,
Porque, sem esta, não há motivos pra continuar caminhando..
Sem direção, fracassos e mais fracassos.
O espírito não pode mais acreditar num tempo onde só o ouro compra a fé.
E que bem aventurados sejam os fortes,
Por saber saboriar suas vitórias
e ainda por ter o prazer de poder pisar nos fracos,
Mas que reste à estes mesmos fracos um último suspiro:
Como prêmio de consolação, que reste a inexistência,
Alívio eterno à sua consciência..
E quando restar só o pó de seus ossos,
Sem direito a segunda chance ou julgamento justo,
Os olhos fechados não lacrimejarão pelos fracassos passados.
Sem fortaleza impenetrável - proteção -
Pode-se sempre aguardar pela derrota..
Felizes aqueles que acharam razão a vida,
Porque, sem esta, não há motivos pra continuar caminhando..
Sem direção, fracassos e mais fracassos.
O espírito não pode mais acreditar num tempo onde só o ouro compra a fé.
E que bem aventurados sejam os fortes,
Por saber saboriar suas vitórias
e ainda por ter o prazer de poder pisar nos fracos,
Mas que reste à estes mesmos fracos um último suspiro:
Como prêmio de consolação, que reste a inexistência,
Alívio eterno à sua consciência..
E quando restar só o pó de seus ossos,
Sem direito a segunda chance ou julgamento justo,
Os olhos fechados não lacrimejarão pelos fracassos passados.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
A Vida Que Não Faria Falta.
Pois seus olhos diante da vítima,
O efeito que aquela noite dava era de que não tinha face, as vestes escondiam o olhar sombrio e a chuva fina agora começara a ficar mais forte.
Com o punhal na mão se retraiu das sombras e caminhou sorrateiramente, até se colocar a uma distância que lhe parecia suficiente.
Na pálida face, sem sentimento, não parecia muito fácil entender o porque do que viria a fazer.
Apenas as vozes na mente que sempre o mandavam fazer as coisas..
Para ele nada parecia errado..
No peito não entendia os sentimentos e na cabeça não controlava os pensamentos.
O que se passava em sua cabeça naquele instante?
Escolhia as vítimas com cuidado, sabia como fazer tudo, sem ninguém ensinar.. Fora criado pra isso. Essa era sua razão de ser..
Com o raio caindo no exato momento, o ato foi consumado pelo sangue que lavava o chão e escorria com a água que fluía através das extremidades da rua.
A voz na mente ecoava: "Não existe vida antes ou após a morte"
Mais uma vida que não fez falta a ninguém.
O efeito que aquela noite dava era de que não tinha face, as vestes escondiam o olhar sombrio e a chuva fina agora começara a ficar mais forte.
Com o punhal na mão se retraiu das sombras e caminhou sorrateiramente, até se colocar a uma distância que lhe parecia suficiente.
Na pálida face, sem sentimento, não parecia muito fácil entender o porque do que viria a fazer.
Apenas as vozes na mente que sempre o mandavam fazer as coisas..
Para ele nada parecia errado..
No peito não entendia os sentimentos e na cabeça não controlava os pensamentos.
O que se passava em sua cabeça naquele instante?
Escolhia as vítimas com cuidado, sabia como fazer tudo, sem ninguém ensinar.. Fora criado pra isso. Essa era sua razão de ser..
Com o raio caindo no exato momento, o ato foi consumado pelo sangue que lavava o chão e escorria com a água que fluía através das extremidades da rua.
A voz na mente ecoava: "Não existe vida antes ou após a morte"
Mais uma vida que não fez falta a ninguém.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
O Suicídio
Os segredos não importam mais.
Podem pisar em todos meus sonhos,
Podem cuspir em tudo que eu acredito..
Podem me humilhar. Já não me importo.
Agora vejo que sem esperança,
Todos acabam caindo de joelhos no chão batido da realidade.
E assim se extinguem, um por um.
A vida já nem tem mais todo esse valor.
Eu hoje não sou o primeiro nem serei o último.
Se a morte não me espera, muito menos a vida.
Podem pisar em todos meus sonhos,
Podem cuspir em tudo que eu acredito..
Podem me humilhar. Já não me importo.
Agora vejo que sem esperança,
Todos acabam caindo de joelhos no chão batido da realidade.
E assim se extinguem, um por um.
A vida já nem tem mais todo esse valor.
Eu hoje não sou o primeiro nem serei o último.
Se a morte não me espera, muito menos a vida.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Complexidade de Ser
Eu também poderia escrever sobre amor,
Talvez não mais consiga.
Hoje poucos sabem a essência do que é ter sentimentos;
Em importunos momentos, preferia não saber.
Eu acho que sempre tive medo disso.
Saber, crer, sentir..
Ser humano é tão complexo..
Observar o céu alaranjado tecendo suas cortinas no horizonte...
Compreender tudo isso como nenhum outro animal..
Complexo entender esta natureza tão vasta e bela.
Ambição demais querer possuí-la.
Talvez pra mim nunca tenha feito sentido..
Buscar felicidade, paz e harmonia..
Um amor pra vida.. Estar com alguém.. Ter alguém aqui.
Nunca compreendi se a felicidade se encontra em outra pessoa ou dentro de mim..
por um instante acho que desaprendi a sorrir.
Talvez não mais consiga.
Hoje poucos sabem a essência do que é ter sentimentos;
Em importunos momentos, preferia não saber.
Eu acho que sempre tive medo disso.
Saber, crer, sentir..
Ser humano é tão complexo..
Observar o céu alaranjado tecendo suas cortinas no horizonte...
Compreender tudo isso como nenhum outro animal..
Complexo entender esta natureza tão vasta e bela.
Ambição demais querer possuí-la.
Talvez pra mim nunca tenha feito sentido..
Buscar felicidade, paz e harmonia..
Um amor pra vida.. Estar com alguém.. Ter alguém aqui.
Nunca compreendi se a felicidade se encontra em outra pessoa ou dentro de mim..
por um instante acho que desaprendi a sorrir.
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terça-feira, 26 de maio de 2009
O teatro da existência II
O corpo repousa ao chão,
A água toma a semblante
Na dança das almas - Vida
Sem razão, Coadjuvante
A penumbra toma a existência
Da vista que se enegresse
A alma que já não dança
No negro do nada se imerge
A palidez toma a face fria
Da matéria sem significado
O fim da história contada
Com o sangue que foi derramado.
A água toma a semblante
Na dança das almas - Vida
Sem razão, Coadjuvante
A penumbra toma a existência
Da vista que se enegresse
A alma que já não dança
No negro do nada se imerge
A palidez toma a face fria
Da matéria sem significado
O fim da história contada
Com o sangue que foi derramado.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Insanidade Diária Imperceptível
Acorda assustado como muitas noites daquela época tão sombria.
Os pesadelos rubro-negros o davam medo do que realmente era ou poderia vir a se tornar.
Tão novo.. Porque esta paixão pela morte?
Mas não era só sua morte que passeava a mente.. Também a morte de pessoas que pensava nunca ter conhecido..
Mas as faces eram muito nítidas..
Ele tinha medo do que via. Tinha medo do que era capaz;
Julgava a morte pura e linda, como um cristal, porém tentava esquecer disso pra não parecer um problema para si mesmo.
Olhando no espelho via o suor na pálida face e as manchas negras em que seus olhos se esparramavam eram amedrontadoras..
Tinha feição tão sombria quanto seus sonhos e seu ser era seu maior medo..
Os pesadelos rubro-negros o davam medo do que realmente era ou poderia vir a se tornar.
Tão novo.. Porque esta paixão pela morte?
Mas não era só sua morte que passeava a mente.. Também a morte de pessoas que pensava nunca ter conhecido..
Mas as faces eram muito nítidas..
Ele tinha medo do que via. Tinha medo do que era capaz;
Julgava a morte pura e linda, como um cristal, porém tentava esquecer disso pra não parecer um problema para si mesmo.
Olhando no espelho via o suor na pálida face e as manchas negras em que seus olhos se esparramavam eram amedrontadoras..
Tinha feição tão sombria quanto seus sonhos e seu ser era seu maior medo..
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Confusões e Questões Básicas pra Não se Viver em Paz
E se o mundo acabasse agora. Como seria depois?
Como ficariam as almas? Quem poderia julgar?
Quem julga a inocência, a discrença ou a ignorância?
Quem pode julgar aquele que julga com incoerência?
Quantos já se questionaram sobre isso?
O Céu é um lugar democrático? Existe votação pra quem vai pro inferno?
E Deus questiona? E alguém questiona Deus?
Por quanto tempo mais viveremos esta vida?
Poderíamos nós viver alguma outra?
Como seria a vida se todo dia não fosse o fim do mundo?
Como seria nosso amor? Eu estaria estudando ou trabalhando agora?
Como se aproveita a vida? Como se usa o dinheiro? Pra onde devemos ir?
De onde viemos, pra onde estamos caminhando?
Será isso verdade ou não? Viverei uma mentira pra sempre?
Quanto vale seu ouro? Quanto vale sua vida?
Quanto valem estas palavras?
Nada. Nada Importa sobre a morte...
Porque nada se vive se não a vida.
Como ficariam as almas? Quem poderia julgar?
Quem julga a inocência, a discrença ou a ignorância?
Quem pode julgar aquele que julga com incoerência?
Quantos já se questionaram sobre isso?
O Céu é um lugar democrático? Existe votação pra quem vai pro inferno?
E Deus questiona? E alguém questiona Deus?
Por quanto tempo mais viveremos esta vida?
Poderíamos nós viver alguma outra?
Como seria a vida se todo dia não fosse o fim do mundo?
Como seria nosso amor? Eu estaria estudando ou trabalhando agora?
Como se aproveita a vida? Como se usa o dinheiro? Pra onde devemos ir?
De onde viemos, pra onde estamos caminhando?
Será isso verdade ou não? Viverei uma mentira pra sempre?
Quanto vale seu ouro? Quanto vale sua vida?
Quanto valem estas palavras?
Nada. Nada Importa sobre a morte...
Porque nada se vive se não a vida.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Sobre o Amor
Desmerecedor de qualquer lugar a fresca sombra dos céus: Peco.
Peco ao querer sentir, traio as leis de Deus por querer amar.
Mas só assim fazendo não trairia a mim mesmo.
Tão forte o desejo em minh'alma, me faz sentir tão vasta felicidade,
Que mesmo levando-me a pecar, não ligo.
De que me vale a duvida da eternidade,
Se amor tão belo não viveria na certeza do ser e estar??
Por medo, talvez pessimista, tentei fugir do âmago da mais bela rosa.
Tal pessimismo não me atormenta, nos momentos vagos em que vejo tua angelical feição.
E por sentir tão forte em meu peito tua perfeição,
Quero sentir-te tanto quanto for possível em minha existência.
Porque céu é teu sorriso e inferno é tua tristeza
E porque amor é tudo que eu poderia sentir por você.
Peco ao querer sentir, traio as leis de Deus por querer amar.
Mas só assim fazendo não trairia a mim mesmo.
Tão forte o desejo em minh'alma, me faz sentir tão vasta felicidade,
Que mesmo levando-me a pecar, não ligo.
De que me vale a duvida da eternidade,
Se amor tão belo não viveria na certeza do ser e estar??
Por medo, talvez pessimista, tentei fugir do âmago da mais bela rosa.
Tal pessimismo não me atormenta, nos momentos vagos em que vejo tua angelical feição.
E por sentir tão forte em meu peito tua perfeição,
Quero sentir-te tanto quanto for possível em minha existência.
Porque céu é teu sorriso e inferno é tua tristeza
E porque amor é tudo que eu poderia sentir por você.
domingo, 17 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
A noite
O caos surge das entranhas mais obscuras da cidade,
Até as mais puras almas passam sorrateiras pelos becos..
As poças refletem as poucas luzes de postes que ainda se mantêm acesas.
Luzes que tentam simular o dia..
Os sons fazem muito mais sentido na noite, são mais profundos..
Nada é necessário numa noite como essa...
Apenas os sons, poças e escassas luzes que raramente aparecem no caminho.
Os antigos sentimentos que as noites despertavam agora se resumem só em um..
Porque nos últimos tempos tem sido sempre assim:
O medo ofusca até mesmo a beleza da mais negra noite.
Até as mais puras almas passam sorrateiras pelos becos..
As poças refletem as poucas luzes de postes que ainda se mantêm acesas.
Luzes que tentam simular o dia..
Os sons fazem muito mais sentido na noite, são mais profundos..
Nada é necessário numa noite como essa...
Apenas os sons, poças e escassas luzes que raramente aparecem no caminho.
Os antigos sentimentos que as noites despertavam agora se resumem só em um..
Porque nos últimos tempos tem sido sempre assim:
O medo ofusca até mesmo a beleza da mais negra noite.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Os sonhos das noites mais frias
Obrigado, ele diz,
depois sai para caminhar, pensar..
sai não em busca de uma razão, mas sim da loucura.
Não há nada mais a se procurar, só o que se perdeu.
Os bares vazios, os bolsos vazios e a cabeça vazia..
Seu corpo está leve como nunca esteve...
Ele caminha passo por passo, um de cada vez
e observa como é belo o show de luzes..
Se esquece dos sons, só as Cores..
Amarelo bem claro à esquerda, vermelho no horizonte, ao fundo, na direita
e a luz verde que reflete nos carros que passam ao seu lado..
Acende um cigarro e repara como está tudo lento e como as poças d'água fazem a luz dos postes ser tão contínua no chão.
Senta-se e observa como está bela a noite.
Fazia anos que não via uma noite tão simples e tão bela..
A chuva volta e lava sua alma, apagando assim, o cigarro, que ele lança na poça..
Levanta-se e vai para um caminho tão abstrato quanto esses sonhos de noites frias..
depois sai para caminhar, pensar..
sai não em busca de uma razão, mas sim da loucura.
Não há nada mais a se procurar, só o que se perdeu.
Os bares vazios, os bolsos vazios e a cabeça vazia..
Seu corpo está leve como nunca esteve...
Ele caminha passo por passo, um de cada vez
e observa como é belo o show de luzes..
Se esquece dos sons, só as Cores..
Amarelo bem claro à esquerda, vermelho no horizonte, ao fundo, na direita
e a luz verde que reflete nos carros que passam ao seu lado..
Acende um cigarro e repara como está tudo lento e como as poças d'água fazem a luz dos postes ser tão contínua no chão.
Senta-se e observa como está bela a noite.
Fazia anos que não via uma noite tão simples e tão bela..
A chuva volta e lava sua alma, apagando assim, o cigarro, que ele lança na poça..
Levanta-se e vai para um caminho tão abstrato quanto esses sonhos de noites frias..
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
Porque existir?
Eu olho no espelho e minha face não tem vida.
As pinturas espalhadas pelas paredes dos corredores me fazem lembrar de um passado não tão distante..
Mas agora é possível ver a morte passar pela janela,
Quebra e se espalha, dança e desaparece.
Há sombras por toda parte..
Antigamente haviam excessões à todas as regras..
Não mais... não mais..
Ainda me recordo das faces embaçadas, sem definições..
Foi a fumaça que nunca me deixou ver a realidade através (além ou por detrás) dos sorrisos amarelados. Eu sempre soube de tudo que eu quis saber.
E nada nunca me importou de verdade...
E com tantas verdades no mundo, como se contentar em viver uma mentira?
Eu me acomodei à isto..
Agora, o Sol que brilha ao horizonte me mostra o caminho que devo seguir.
E eu confirmo, balançando a cabeça.
Nada de trunfos, ou vitórias - Só a Mediocridade de um viver sem razão
Completamos nosso objetivo, enfim:
Do pó ao pó.
As pinturas espalhadas pelas paredes dos corredores me fazem lembrar de um passado não tão distante..
Mas agora é possível ver a morte passar pela janela,
Quebra e se espalha, dança e desaparece.
Há sombras por toda parte..
Antigamente haviam excessões à todas as regras..
Não mais... não mais..
Ainda me recordo das faces embaçadas, sem definições..
Foi a fumaça que nunca me deixou ver a realidade através (além ou por detrás) dos sorrisos amarelados. Eu sempre soube de tudo que eu quis saber.
E nada nunca me importou de verdade...
E com tantas verdades no mundo, como se contentar em viver uma mentira?
Eu me acomodei à isto..
Agora, o Sol que brilha ao horizonte me mostra o caminho que devo seguir.
E eu confirmo, balançando a cabeça.
Nada de trunfos, ou vitórias - Só a Mediocridade de um viver sem razão
Completamos nosso objetivo, enfim:
Do pó ao pó.
terça-feira, 12 de maio de 2009
O medo de ser feliz
Os gritos de alegria lá fora e o som da água que cai feito pedra atravéz do vão do telhado me atormentam..
A chuva já acabou, Porém o sofrimento continua,
assim como essa maldita goteira, que é o último sinal de que choveu.
As crianças brincam n'água e eu tenho medo dela.
Será que vale a pena sofrer por coisas tão idiotas?
Comparar dores e amores, sóis e tempestades?
Não é mais bela a chuva quando o Sol resolve não fugir como eu?
Não é mais bela a vida das crianças, livres e sem precoupações?
Ah! Eu nunca quis crescer, enquanto isso era o desejo de todos.
Todos achavam que responsabilidade era liberdade
e assim ficaram presos dentro de um falso "Querer-ser".
E eu nunca quis ficar aqui, preso, observando a liberdade pela janela.
A chuva já acabou, Porém o sofrimento continua,
assim como essa maldita goteira, que é o último sinal de que choveu.
As crianças brincam n'água e eu tenho medo dela.
Será que vale a pena sofrer por coisas tão idiotas?
Comparar dores e amores, sóis e tempestades?
Não é mais bela a chuva quando o Sol resolve não fugir como eu?
Não é mais bela a vida das crianças, livres e sem precoupações?
Ah! Eu nunca quis crescer, enquanto isso era o desejo de todos.
Todos achavam que responsabilidade era liberdade
e assim ficaram presos dentro de um falso "Querer-ser".
E eu nunca quis ficar aqui, preso, observando a liberdade pela janela.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
As lágrimas que me faltaram
Homenagem a um amigo. - Porque os poucos amigos que me restam me fazem querer estar vivo a cada dia.
As Lágrimas que me faltaram
Nunca te amaram do jeito que eu amei
Nunca te viram do jeito que eu vi
Nunca te imaginaram do jeito que eu imaginei
Nunca te beijaram do jeito que não beijei
Nunca te abraçaram do jeito que não abracei
Nunca choraram do jeito que não chorei
---
André Luis Dalmora
As Lágrimas que me faltaram
Nunca te amaram do jeito que eu amei
Nunca te viram do jeito que eu vi
Nunca te imaginaram do jeito que eu imaginei
Nunca te beijaram do jeito que não beijei
Nunca te abraçaram do jeito que não abracei
Nunca choraram do jeito que não chorei
---
André Luis Dalmora
Angústia
O olhar desesperançoso se voltava ao horizonte..
Como viver a vida, este rio de águas tão turvas? - Questionava-me - Como aproveitar a pureza dos sorrisos e cantos de vitória? - Não sabia de muita coisa sobre o que deveria almejar.
Depois ia chegando a outras conclusões, ainda com o mesmo olhar cinza:
-Acho que nunca fui ninguém. Sempre me olhei no espelho e pensei "E dai? Nada nunca muda..." - E baseava-se nisso a minha verdade.
Quando você vive de chimeras e ilusões a vida parece mais feliz.
Não da pra sobreviver só assim se iludindo,
Mas já que isso traz a tão anseada felicidade instantânea
E sendo essa a única forma alcançável aos fracos de felicidade plena,
Parece feliz se iludir.
Talvez eu só estivesse confuso o tempo todo, mas nunca tive esperança em nada que fiz.
Eu cresci e agora paro pra olhar pra traz..
Porque não sei viver no presente?
Porque nem ao menos sei como viver?
Não sei o que quero ser, nem o que fazer...
Talvez a falta de esperança é o que faz nada mudar..
Mas ainda hei de aprender algo com esta vida.
Como viver a vida, este rio de águas tão turvas? - Questionava-me - Como aproveitar a pureza dos sorrisos e cantos de vitória? - Não sabia de muita coisa sobre o que deveria almejar.
Depois ia chegando a outras conclusões, ainda com o mesmo olhar cinza:
-Acho que nunca fui ninguém. Sempre me olhei no espelho e pensei "E dai? Nada nunca muda..." - E baseava-se nisso a minha verdade.
Quando você vive de chimeras e ilusões a vida parece mais feliz.
Não da pra sobreviver só assim se iludindo,
Mas já que isso traz a tão anseada felicidade instantânea
E sendo essa a única forma alcançável aos fracos de felicidade plena,
Parece feliz se iludir.
Talvez eu só estivesse confuso o tempo todo, mas nunca tive esperança em nada que fiz.
Eu cresci e agora paro pra olhar pra traz..
Porque não sei viver no presente?
Porque nem ao menos sei como viver?
Não sei o que quero ser, nem o que fazer...
Talvez a falta de esperança é o que faz nada mudar..
Mas ainda hei de aprender algo com esta vida.
domingo, 10 de maio de 2009
Voz
Meus olhos estão abertos e atentos,
Mas ardem ao ver o que é real..
A verdade sempre dói aos olhos dos fracos.
Num grito de dor, minha voz fica muda..
Corre pelo vazio, conflita com nada
Ecoando surda pelos cantos..
Através da casa, ela caminha,
No infinito de ninguém..
No infinito de esperar, da fé, do caos..
Faça silêncio agora, Para ver as notícias do dia..
Todos atentos a qualquer merda que passe
Em qualquer canal idiota, de fins de semana..
E observo, escutando minha própria voz,
Pela primeira vez..
E ela lateja em minha mente, dizendo:
"Observe e se limite a isso"
E o que vejo?
Sorrisos abertos e almas fechadas..
E mesmo assim, é a mim que chamam de louco.
Mas ardem ao ver o que é real..
A verdade sempre dói aos olhos dos fracos.
Num grito de dor, minha voz fica muda..
Corre pelo vazio, conflita com nada
Ecoando surda pelos cantos..
Através da casa, ela caminha,
No infinito de ninguém..
No infinito de esperar, da fé, do caos..
Faça silêncio agora, Para ver as notícias do dia..
Todos atentos a qualquer merda que passe
Em qualquer canal idiota, de fins de semana..
E observo, escutando minha própria voz,
Pela primeira vez..
E ela lateja em minha mente, dizendo:
"Observe e se limite a isso"
E o que vejo?
Sorrisos abertos e almas fechadas..
E mesmo assim, é a mim que chamam de louco.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Em verdade vos digo:
O sangue escorre pelo chão,
O cálice quebrado,
Como prova da tragédia,
O veneno já foi derramado,
Misturado ao vinho,
E o cheiro de morte
É perceptível como o da fumaça,
Uma sociedade em que
todos tem uma mesma crença
E, mesmo assim,
todos comem o fruto proibido.
Todos querem ser Deus,
Mas a sabedoria nos foi tirada,
Junto com a liberdade e nossas bocas.
Agora só nos resta calar e sentar,
A única luz que nos resta
é a dos corpos em chamas e
a única cruz é a do túmulo.
O cálice quebrado,
Como prova da tragédia,
O veneno já foi derramado,
Misturado ao vinho,
E o cheiro de morte
É perceptível como o da fumaça,
Uma sociedade em que
todos tem uma mesma crença
E, mesmo assim,
todos comem o fruto proibido.
Todos querem ser Deus,
Mas a sabedoria nos foi tirada,
Junto com a liberdade e nossas bocas.
Agora só nos resta calar e sentar,
A única luz que nos resta
é a dos corpos em chamas e
a única cruz é a do túmulo.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Desilusões
Essa coisa de "não vai dar certo" sempre me assombra.
O controle da situação sempre foi minha preferência,
De todos seria.
Este pessimismo, Maldição que hei de carregar,
É uma sinceridade que não posso suportar...
Também esta angústia que torturou-me durante toda a vida,
Estar com todos mas estar só.
Estar no meio, mas estar de fora.
Estar com você, mas estar sem ninguém.
Sentir-me incapaz de ajudar-me a mim mesmo.
É tão corriqueiro esse sentimento de vazio.
Se faz presente em todos os bons momentos da vaga felicidade que me aparece com as pedras no caminho.
Tal frio que corroía agora gela minh'alma.
Me sinto pedra. Me faço pedra pra aguentar a dor.
No peito carrego a incerteza de carregar palavras nunca soltas.
Com a faca em punho, rasgo o peito e
Na insanidade encontro abrigo:
"Ó! ilusão! pareces tão trivial aos olhos dos fracos,
Mal eles sabem o quanto fogem do real!
Infortúnio meu, que assombraste esta vida vasta de desilusões
E pseudo-ideais, Leva-me pra onde ninguém encontrará tal rélis mortal frustrado,
Coloque-me na mais seca e fresca sombra,
Onde o vento sopre rijo, levando com ele
Esta face enrugada de problemas mundanos.
Quero libertar-me totalmente. Só a morte me mostrará o caminho para viver."
O controle da situação sempre foi minha preferência,
De todos seria.
Este pessimismo, Maldição que hei de carregar,
É uma sinceridade que não posso suportar...
Também esta angústia que torturou-me durante toda a vida,
Estar com todos mas estar só.
Estar no meio, mas estar de fora.
Estar com você, mas estar sem ninguém.
Sentir-me incapaz de ajudar-me a mim mesmo.
É tão corriqueiro esse sentimento de vazio.
Se faz presente em todos os bons momentos da vaga felicidade que me aparece com as pedras no caminho.
Tal frio que corroía agora gela minh'alma.
Me sinto pedra. Me faço pedra pra aguentar a dor.
No peito carrego a incerteza de carregar palavras nunca soltas.
Com a faca em punho, rasgo o peito e
Na insanidade encontro abrigo:
"Ó! ilusão! pareces tão trivial aos olhos dos fracos,
Mal eles sabem o quanto fogem do real!
Infortúnio meu, que assombraste esta vida vasta de desilusões
E pseudo-ideais, Leva-me pra onde ninguém encontrará tal rélis mortal frustrado,
Coloque-me na mais seca e fresca sombra,
Onde o vento sopre rijo, levando com ele
Esta face enrugada de problemas mundanos.
Quero libertar-me totalmente. Só a morte me mostrará o caminho para viver."
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Evolução Humana
A decadência social não é algo risível.
Sinto pena dessas geração "futurista e moderna",
Pois é deplorável a situação dos garotos pelas ruas.
A geração da futilidade.
Se acham maiores que você. Se acham maiores que todos.
Viciados, prostitutas, mendigos jogados pelos cantos, nas ruas..
Dormindo nos becos.. Na escuridão, prodridão da cidade.
Impostos a viver em condições miseráveis e taxados como lixo da sociedade.
Favelas, famintos gritando por direitos e esculachados pelos "donos do poder".
As massas aceitando uma realidade a que são impostos, sem questionar:
"Pensar é coisa de idiota!"
Paradóxo. Mas a sociedade é mesmo cheia de contradições e controvérsias..
Pessoas seguindo as outras, assistindo na TV o que devem fazer..
"Pare de fumar Fumando!
Sim! fácil e rápido. Prático e volátil,
Compre agora! Ligue já.."
A tendência, O certo, O padrão, A moda.
Felicidade vem em caixas com 12 unidades
Mas não são todos que podem pagar.
Não sei se me dão mais nojo ou mais pena..
A Lei da mediocridade humana:
De células simples a humanos conscientes,
De humanos a lixo.
Sim! Isso é a evolução!
Sinto pena dessas geração "futurista e moderna",
Pois é deplorável a situação dos garotos pelas ruas.
A geração da futilidade.
Se acham maiores que você. Se acham maiores que todos.
Viciados, prostitutas, mendigos jogados pelos cantos, nas ruas..
Dormindo nos becos.. Na escuridão, prodridão da cidade.
Impostos a viver em condições miseráveis e taxados como lixo da sociedade.
Favelas, famintos gritando por direitos e esculachados pelos "donos do poder".
As massas aceitando uma realidade a que são impostos, sem questionar:
"Pensar é coisa de idiota!"
Paradóxo. Mas a sociedade é mesmo cheia de contradições e controvérsias..
Pessoas seguindo as outras, assistindo na TV o que devem fazer..
"Pare de fumar Fumando!
Sim! fácil e rápido. Prático e volátil,
Compre agora! Ligue já.."
A tendência, O certo, O padrão, A moda.
Felicidade vem em caixas com 12 unidades
Mas não são todos que podem pagar.
Não sei se me dão mais nojo ou mais pena..
A Lei da mediocridade humana:
De células simples a humanos conscientes,
De humanos a lixo.
Sim! Isso é a evolução!
terça-feira, 5 de maio de 2009
Excluído
Curvando seu corpo, à beira da rua,
Estende as mãos esquálidas e trêmulas quase congelando, pelo frio do entardecer deste cruel inverno, a procura de esquentá-las na pequena chama de fronte à ele.
Os ecos na mente e as pessoas que passam pela sua não tão nobre presença, sem perceber a sua existência, fazem o crer que está perdendo a sanidade.
O cinza que toma conta dos céus mais uma vez também já tomou conta de sua vida a muito tempo..
Não há mais coragem para se arrastar rumo à um recomeço em vão. Não quer se ajoelhar e pedir por piedade ou justiça mais uma vez. Ninguém pode o escutar agora.
Já não há mais motivos para existir. Não há motivos, porque sabe que não há futuro.
O cheiro de enxofre nas ruas, os cães raivosos e os trocados jogados a sua volta.
Sem forças, sua vida vai se esvaecendo pouco à pouco e seu corpo vai repousando ali à sargeta.
Nas antigas memórias, talvez de um tempo de graça e sorte, uma lágrima escorre, congelando em sua face.
Um grito de dor ecoa mas não pode ser escutado.
Vários cães uivam ao seu redor, mas os humanos nem percebem o corpo estirado ao chão.
Não tem importância. A vida não tem mais.
Estende as mãos esquálidas e trêmulas quase congelando, pelo frio do entardecer deste cruel inverno, a procura de esquentá-las na pequena chama de fronte à ele.
Os ecos na mente e as pessoas que passam pela sua não tão nobre presença, sem perceber a sua existência, fazem o crer que está perdendo a sanidade.
O cinza que toma conta dos céus mais uma vez também já tomou conta de sua vida a muito tempo..
Não há mais coragem para se arrastar rumo à um recomeço em vão. Não quer se ajoelhar e pedir por piedade ou justiça mais uma vez. Ninguém pode o escutar agora.
Já não há mais motivos para existir. Não há motivos, porque sabe que não há futuro.
O cheiro de enxofre nas ruas, os cães raivosos e os trocados jogados a sua volta.
Sem forças, sua vida vai se esvaecendo pouco à pouco e seu corpo vai repousando ali à sargeta.
Nas antigas memórias, talvez de um tempo de graça e sorte, uma lágrima escorre, congelando em sua face.
Um grito de dor ecoa mas não pode ser escutado.
Vários cães uivam ao seu redor, mas os humanos nem percebem o corpo estirado ao chão.
Não tem importância. A vida não tem mais.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
A solidão sempre me fez pensar
Toda noite era igual e todas pareciam ser sempre as mesmas.
Era o inferno, parecia não haver um Deus que me olhasse e nem que me protejesse, mas eu queria acreditar em algum [Na verdade queria acreditar no da minha mãe]. E por isso orava todas as noites como minha mãe tinha me ensinado.
Talvez não quizesse aceitar que nunca havia melhora, queria acreditar por ter medo. O medo sempre nos leva aos extremos, isso também me frustrava [em partes].
Porque não conseguia dormir? Estava Deprimido? Preocupado?
Não. definitivamente não estava.
Uma pessoa sem sentimentos não pode se queixar de nenhum desses problemas e eu não tinha sentimentos, pelo menos achava que não.
Quando via pelas gretas da janela que o Sol ja vinha nascendo, só me questionava qual era a graça. As pessoas sempre diziam que o amanhecer era lindo, mas nenhum deles estava acordado pra ver, de qualquer forma. Eu que via sempre, não via graça alguma, só mais um motivo pra sentir como se nada tivesse sentido na minha vida. Saber que nada mudaria, este dia seria igual ao anterior. E eu sei que tinha razão.
Era o inferno, parecia não haver um Deus que me olhasse e nem que me protejesse, mas eu queria acreditar em algum [Na verdade queria acreditar no da minha mãe]. E por isso orava todas as noites como minha mãe tinha me ensinado.
Talvez não quizesse aceitar que nunca havia melhora, queria acreditar por ter medo. O medo sempre nos leva aos extremos, isso também me frustrava [em partes].
Porque não conseguia dormir? Estava Deprimido? Preocupado?
Não. definitivamente não estava.
Uma pessoa sem sentimentos não pode se queixar de nenhum desses problemas e eu não tinha sentimentos, pelo menos achava que não.
Quando via pelas gretas da janela que o Sol ja vinha nascendo, só me questionava qual era a graça. As pessoas sempre diziam que o amanhecer era lindo, mas nenhum deles estava acordado pra ver, de qualquer forma. Eu que via sempre, não via graça alguma, só mais um motivo pra sentir como se nada tivesse sentido na minha vida. Saber que nada mudaria, este dia seria igual ao anterior. E eu sei que tinha razão.
domingo, 3 de maio de 2009
Penumbra
Jogado no canto, Seu corpo arde em inferno puro.
A penumbra é só o que lhe resta,
Mas não consegue se acomodar com o sentimento de dor.
O frio corta como nunca.
Seus traços agonizam e ele se arrasta arranhando as paredes.
Na sua face, é possível sentir a angústia.
O seu mundo contrasta entre pesadelo e realidade.
Nem os pesadelos lhe causariam tal espanto.
Saber que é real, o deixa realmente perplexo.
Os olhos bem abertos, fitam pelos cantos, desesperançosos, Buscando luz.
Prepara o pulmão para sentir o seu último e mais doloroso suspiro.
O mundo não é justo. apenas aceite.
A penumbra é só o que lhe resta,
Mas não consegue se acomodar com o sentimento de dor.
O frio corta como nunca.
Seus traços agonizam e ele se arrasta arranhando as paredes.
Na sua face, é possível sentir a angústia.
O seu mundo contrasta entre pesadelo e realidade.
Nem os pesadelos lhe causariam tal espanto.
Saber que é real, o deixa realmente perplexo.
Os olhos bem abertos, fitam pelos cantos, desesperançosos, Buscando luz.
Prepara o pulmão para sentir o seu último e mais doloroso suspiro.
O mundo não é justo. apenas aceite.
sábado, 2 de maio de 2009
O teatro da existência
O sangue e a água lavam o chão.
De vestes pretas, as almas dançam, não mais tão saltitantes.
No fundo da total penumbra, o cinza que toma conta dos olhos é banhado ao som dos violinos.
A palidez vem corrompendo a semblante, até que a matéria já fria tenha pregada a sua ultima emoção, Expressada, talvez sorriso, ou lágrima.
Vil fortuna, triste destino. Desatina no desfalecimento da peça.
Sem mais espetáculo as cortinas se fecham lentamente.
Triste marionete, jogada ao canto, coadjuvante na dança das almas.
No enegrecer da vista, se imerge o vazio do não existir.
E viveram tristes, mesmo sem acreditar em eternidade.
De vestes pretas, as almas dançam, não mais tão saltitantes.
No fundo da total penumbra, o cinza que toma conta dos olhos é banhado ao som dos violinos.
A palidez vem corrompendo a semblante, até que a matéria já fria tenha pregada a sua ultima emoção, Expressada, talvez sorriso, ou lágrima.
Vil fortuna, triste destino. Desatina no desfalecimento da peça.
Sem mais espetáculo as cortinas se fecham lentamente.
Triste marionete, jogada ao canto, coadjuvante na dança das almas.
No enegrecer da vista, se imerge o vazio do não existir.
E viveram tristes, mesmo sem acreditar em eternidade.
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