domingo, 10 de maio de 2009

Voz

Meus olhos estão abertos e atentos,
Mas ardem ao ver o que é real..
A verdade sempre dói aos olhos dos fracos.
Num grito de dor, minha voz fica muda..
Corre pelo vazio, conflita com nada
Ecoando surda pelos cantos..
Através da casa, ela caminha,
No infinito de ninguém..
No infinito de esperar, da fé, do caos..
Faça silêncio agora, Para ver as notícias do dia..
Todos atentos a qualquer merda que passe
Em qualquer canal idiota, de fins de semana..
E observo, escutando minha própria voz,
Pela primeira vez..
E ela lateja em minha mente, dizendo:
"Observe e se limite a isso"
E o que vejo?
Sorrisos abertos e almas fechadas..
E mesmo assim, é a mim que chamam de louco.

Um comentário: