domingo, 3 de maio de 2009

Penumbra

Jogado no canto, Seu corpo arde em inferno puro.
A penumbra é só o que lhe resta,
Mas não consegue se acomodar com o sentimento de dor.
O frio corta como nunca.
Seus traços agonizam e ele se arrasta arranhando as paredes.
Na sua face, é possível sentir a angústia.
O seu mundo contrasta entre pesadelo e realidade.
Nem os pesadelos lhe causariam tal espanto.
Saber que é real, o deixa realmente perplexo.
Os olhos bem abertos, fitam pelos cantos, desesperançosos, Buscando luz.
Prepara o pulmão para sentir o seu último e mais doloroso suspiro.
O mundo não é justo. apenas aceite.

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