quinta-feira, 7 de maio de 2009

Desilusões

Essa coisa de "não vai dar certo" sempre me assombra.
O controle da situação sempre foi minha preferência,
De todos seria.
Este pessimismo, Maldição que hei de carregar,
É uma sinceridade que não posso suportar...
Também esta angústia que torturou-me durante toda a vida,
Estar com todos mas estar só.
Estar no meio, mas estar de fora.
Estar com você, mas estar sem ninguém.
Sentir-me incapaz de ajudar-me a mim mesmo.
É tão corriqueiro esse sentimento de vazio.
Se faz presente em todos os bons momentos da vaga felicidade que me aparece com as pedras no caminho.
Tal frio que corroía agora gela minh'alma.
Me sinto pedra. Me faço pedra pra aguentar a dor.
No peito carrego a incerteza de carregar palavras nunca soltas.
Com a faca em punho, rasgo o peito e
Na insanidade encontro abrigo:
"Ó! ilusão! pareces tão trivial aos olhos dos fracos,
Mal eles sabem o quanto fogem do real!
Infortúnio meu, que assombraste esta vida vasta de desilusões
E pseudo-ideais, Leva-me pra onde ninguém encontrará tal rélis mortal frustrado,
Coloque-me na mais seca e fresca sombra,
Onde o vento sopre rijo, levando com ele
Esta face enrugada de problemas mundanos.
Quero libertar-me totalmente. Só a morte me mostrará o caminho para viver."

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