segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

La Tour de la Destruction

Novas xantagens baratas.
Os vermes servem de alimento
Refeição dos ignorantes
Banquete para os idiotas.
Mãos gélidas, procurando abrigo.
O calor que não aquece. O frio que não cessa;
Tudo volta ao seu lugar de origem.
A mansão de Deus ou a Torre da destruição
À que porta minha mão fria bate até sangrar-me os dedos?
Só o vazio e o silêncio, o que resta no meio da noite.
O que trará mais abrigo que a insanidade?
Nestes caminhos tortuosos, compridos e desconhecidos
Agora jazem minhas flores, murchas.
Preso às hastes desta loucura,
Vejo um terceiro Sol dominar os céus submissos;
Sua cor, sua fortaleza, sua grandeza.
Tráz em suas veias o caos do universo.
Banhado na desordem, renasço, podre mais uma vez.
Do Paraíso de Deus, resta o alicerce destruído.
As trevas abraçam minh'alma; Esta se aconchega.
O berço dos amaldiçoados.
Sou um anjo morto, sem sangue nas artérias.
Pulsando, minhas asas negras anseiam tomar os céus
Mas a necessidade vêm a tôna - Corroendo.
Me frustro uma última vez.

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