terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Aos Mediocres por Natureza

Se sua beleza alva não te importa,
Rasga tua face com a lâmina da verdade!
Se nada na tua vida te vale mais que aquilo que possui,
queima tuas mãos por teus pertences, maldito!
Teu ouro brilha, tua alma é fosca.
As chuvas da verdadeira glória
Enferrujam teu espírito medíocre.
Fura teus bolsos e sangue te escorre,
mas corta teu peito e nada encontras.
Se julga tão forte. Tão completo e perfeito,
O que temes, então?
Hoje choras pelas reações de teus atos?
Volte pra placenta, filho do pecado!
Atirar pedras nos heróis alheios te engrandece,
Mas ergues estátuas aos Deuses da futilidade.
Seus espelhos despedaçados não te refletem com clareza,
Mas é porque não pagaste ainda teus sete anos de azar.
Sete anos de sofrimento e vinte e um de remorso,
Volta, diabo, que o inferno é seu por direito!

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