segunda-feira, 8 de junho de 2009

Soneto

Se outrora o meu riso era falso,
Hoje em face fico sem sorriso
E se em fé eu sentia o paraíso
Hoje o inferno queima em meu encalço

Se em esperança a face se banhara
E a cor refletira o alegre riso,
Felicidade este algo impreciso
Rogo e temo que não alcançara

Por não conseguir o que almejara
No peito, amor e dor diviso
Se meu amor, zelo, fraquejara

Em pesar interminável ainda friso
Que de um todo de minha vida o que restara
Ver distante o teu amor: O Paraíso

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