Na cegueira da visão os passos acompanham os sons incertos;
"Eu estou aqui" ecoa .
O amargo toma a língua, As víceras apodrecendo..
O Câncer corroe as entranhas
A vida esvaece por entre meus dedos
A desesperança é chaga: acaba-se tudo a cada segundo.
Nunca houve razão de qualquer forma
E no instante da morte penso -
Quanto vale esta vida?
Mas tal frase deveria ter sido formulada no passado.
Adorei o comentário no meu blog! =)
ResponderExcluirMais uma poeminha, acho que é uma resposta à sua resposta, rsrs. É da Floebela Espanca, me identifico bastante com os poemas dela.
Tédio
Passo pálida e triste. Oiço dizer
"Que branca que ela é! Parece morta!"
E eu que vou sonhando, vaga, absorta,
Não tenho um gesto, ou um olhar sequer...
Que diga o mundo e a gente o que quiser!
-O que é que isso me faz?... o que me importa?...
O frio que trago dentro gela e corta
Tudo que é sonho e graça na mulher!
O que é que isso me importa?! Essa tristeza
É menos dor intensa que frieza,
É um tédio profundo de viver!
E é tudo sempre o mesmo,eternamente...
O mesmo lago plácido,dormente dias,
E os dias,sempre os mesmos,a correr...