sexta-feira, 19 de junho de 2009

O fim é realmente irreversível

Na cegueira da visão os passos acompanham os sons incertos;
"Eu estou aqui" ecoa .
O amargo toma a língua, As víceras apodrecendo..
O Câncer corroe as entranhas
A vida esvaece por entre meus dedos
A desesperança é chaga: acaba-se tudo a cada segundo.
Nunca houve razão de qualquer forma
E no instante da morte penso -
Quanto vale esta vida?
Mas tal frase deveria ter sido formulada no passado.

Um comentário:

  1. Adorei o comentário no meu blog! =)

    Mais uma poeminha, acho que é uma resposta à sua resposta, rsrs. É da Floebela Espanca, me identifico bastante com os poemas dela.

    Tédio
    Passo pálida e triste. Oiço dizer
    "Que branca que ela é! Parece morta!"
    E eu que vou sonhando, vaga, absorta,
    Não tenho um gesto, ou um olhar sequer...

    Que diga o mundo e a gente o que quiser!
    -O que é que isso me faz?... o que me importa?...
    O frio que trago dentro gela e corta
    Tudo que é sonho e graça na mulher!

    O que é que isso me importa?! Essa tristeza
    É menos dor intensa que frieza,
    É um tédio profundo de viver!

    E é tudo sempre o mesmo,eternamente...
    O mesmo lago plácido,dormente dias,
    E os dias,sempre os mesmos,a correr...

    ResponderExcluir