Quando o forte outono cobrir
Fiel em suas emoções
Com manto laranja os campos seus
Uma árvore há de resistir
Imune à queda de estações
Como a ascenção de um calmo Deus
Suas raízes hão de Nutrir
O frio inverno à ruir;
Sol algum e seca terra
Seu tronco ansiando firme
Que o estio sem fim termine
Fará nascer a primavera
O verão que no tempo ruma
Não trará as folhas cor alguma
Por ante a reforma se prostrar
Animais tolos não entenderão
Novos galhos se estenderão
No fim; seu verde há de reinar.
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