domingo, 13 de março de 2011

Devemos Deixar que Aquilo ao que Amamos Se Vá

Andei por trilhos desgastados,
Conheci muito e muito do que conheci
Era o chão áspero e sujo onde cai,
Enquanto tentava aprender à caminhar.
Muita solidão me acompanhava,
Muito do que era tristeza, me sentia.
Nos braços do medo
Me deitei em noites frias de insônia,
Incapaz de dormir, não pude sonhar.
Almejava adentrar meus pensamentos,
Conhecer minha própria mente;
Descobri o pesadelo.
Tudo estava ali, nos meio-sorrisos.
Nas lágrimas inteiras; Eu fugia.
Me afastava de tudo que me pertencia,
O demônio me consumiu aos poucos.
O sangue quente em minhas veias
Nunca abrangeu o gelo de minha espinha
E meus ossos fracos
Se quebravam à cada passo em falso.
Consegues ver com meus olhos?
Toda essa insanidade está aqui
E quer se libertar.
Você me entende?
Me dê a mão, anjo, sente-se ao meu lado.
Entendes meu inferno?
Estou te deixando partir para sempre.
Sei que já é tarde,
Não vou te pedir mais uma hora de companhia.
Linda, no fim todos se vão,
Não tenha pena, me acostumo.
Um dia eu tambei hei de ir
Sair por esta porta e nunca mais voltar.
Sem corpo, sem alma, Livre.

2 comentários:

  1. Oii, querido! Lindo texto, como sempre! Parabéns!! ^^
    Gostaria que comentasse em meu blog, "Entretenha a Mente!"
    www.artes-e-entretenimento.blogspot.com
    Postei uma crítica sobre o filme "De Olhos Bem Fechados", com Tom Cruise e Nicole Kidman, escrita por mim!
    Conto com sua opinião!
    Me siga! Já estou te seguindo!!
    Mil beijos,
    Mari.

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