sábado, 5 de fevereiro de 2011

Incerteza Incessante

Dos muros e prédios embolorados da cidade
Tudo caía, só restava ruína.
Caminhar sereno e mórbido,
Olhar fixo no chão, sem nitidez.
Os olhos brilhando de lágrimas
E os sonhos sujos de terra.
A incerteza assassina atacava.
"Sente-se aqui, garoto
Lamente o cego amor.
Sente-se e lamente, Mais uma vez".
A cabeça doía, incessantemente
O frio ardia, eterno e empretecido. (destino)
Até quando a desesperança embalaria meu sono?
Sem ação - sem reação
Parado no tempo, como quem
Ambicioso, consegue não alcançar nada.
De passos curtos e mente vazia,
Desmoronei.
"Não me abrace como quem me abrange
Não me toque como quem me sente
Não me seja como quem me ama.
Porque não me amo como te amei.
Pois não sou e não voltarei à ser"
-Sentei e chorei, incompreendido (Eterno...)


Estou longe de ti, me afastei de mim.
Nada, nada, nada, nada, nada, nada, vazio.

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