Você já pensou tamanho cansaço tráz narrar vitórias alheias
afim de que caiam em esquecimento as Derrotas do cotidiano?
O que é a rotina se não a arte de afundarmo-nos na lama do tédio?
Sim. A depressão é fruto do externo e
sucumbir do externo é deixar que apodreça o próprio íntimo;
Como pode minha consciência permitir que tal catástrofe aconteça?
Quanto a esta seca sanidade não cabe a mim o dever de preservar..
Se é a loucura que pertence minha mente, então que eu não queira fugir do real...
Qual dor é maior que a de não conhecer-se por fugir da própria essência?
Qual satisfação maior que entregar sua vida em seu verdadeiro ideal?
-Deixemos a falsidade de lado: VIVÁMOS HOJE!
Veja você: Minha solidão não é mediana; Nenhuma é.
O solitário foge da mediocridade do conceito social;
Antes pior que igual, extermine essa praga da massa,
O medo de não se encaixar, que já não o aflija.
Afinal quando esquecerdes teu falso Deus e quando não mais for lembrado,
Ainda conseguirás caminhar com as próprias pernas?
Fuja do conceito.. Não te deixe cair na tentação do além-mundo.
VIVE HOJE E NARRA TUA PRÓPRIA VITÓRIA.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa faz um tempinho que não vinha aqui hein?
ResponderExcluirLi seu texto e me veio esse à mente:
Sentido unico
Faixas faróis e placas
Que orientam
Como regras sensatas
Que a sociedade inventa.
Toda escolha implica
Em perder ou ganhar
Toda estrada a gente pega
E nunca sabe onde vai dar...
A sociedade de regras e placas e fumaças
Esquadra e enquadra a vida
Que escapole sempre de alguma forma
Como água que não quer ser contida.
Pelas avenidas de asfalto cinzento
Trafegam paixões e sentimento
Na cidade invisível das almas
Que lutam contra o cimento...
(Edilene Santos)