segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pinturas Mórbidas

Tantos quadros mórbidos,
Quantos artistas mortos!
Quanta mórbida beleza
Encontramos na vil tristeza;

De desenhar as belas artes,
Mesmo que rebuscadas partes
De sonhos sem qualquer cor
De ilusões da vida, o torpor

E a depressão desta rotina
Do pensamento que não desatina,
Em algum mínimo de sensatez;
Só mais um sonho de morbidez.

E a morte se aproxima a cada dia
Desta criança que sempre sorria
Pra alcançá-la numa rua escura,
Para preencher sua última pintura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário