Tantos quadros mórbidos,
Quantos artistas mortos!
Quanta mórbida beleza
Encontramos na vil tristeza;
De desenhar as belas artes,
Mesmo que rebuscadas partes
De sonhos sem qualquer cor
De ilusões da vida, o torpor
E a depressão desta rotina
Do pensamento que não desatina,
Em algum mínimo de sensatez;
Só mais um sonho de morbidez.
E a morte se aproxima a cada dia
Desta criança que sempre sorria
Pra alcançá-la numa rua escura,
Para preencher sua última pintura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário