quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Seu Ódio Me Sufoca

Estou enclausurado,
No meu quarto, no meu corpo;
Preso.
Atado à existência mediocre em que me encerro
Vocês sabem como me sinto, não é?
Não... Eu sei, pra vocês é fácil,
Quando cospem o seu ódio em meu rosto desfigurado,
Quando apagam o cigarro em minhas feridas,
É em mim que vai doer, no final, só em mim,
Vocês estão tão satisfeitos...
Coloco um sorrisinho na cara,
Bem pintado de amarelo, e abro a boca em sangue,
Com os dentes apertados faço um último pedido
"Morda a maldita lingua!"
E o teto vem desmoronando, e a chuva lava a alegria,
E choro olhando pela janela as pessoas passarem;
Como é que são felizes? Como é possível?
Meu olhar perde o foco, caio de joelhos;
Sonhei um fim magnífico com fogos de artifício!
É isso que vocês me dão.. Mesquinhez, egoísmo.
Deito meu corpo, exausto, doente, esquálido;
Deito meu corpo, não suporto o peso;
E tudo que conquisto é mais uma derrota.


"So, Please, please, please
For once in my life
Let me get what i want this time.."

Nenhum comentário:

Postar um comentário