terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Cruel Realidade

No inferno em que me prostro
é que sinto a verdade correr meu sangue.
O inferno é onde moro
E a verdade são estes sete palmos de terra
Sobre meu túmulo solitário.
Mesmo que insignificante
E massacrado pela consciência de viver em prol
De algo que não mais me completa,
Continua firme este meu cárcere.
Muros altos, portões trancados,
A verdade é nua e crua;
Pornografia ofensiva
Aos olhos dos inocentes.
Corrompendo as mentes,
E abusando da felicidade vã,
A verdade é um mar de frustração
Pra onde corre o rio da vida.
Mesmo que ignorante
Diante dos Grandes Deuses ternos,
Ainda sei sentí-la (real).
E ela corrói, machuca
Queima a pele e os olhos
Do inferno em que me prostro,
E do Céu que um dia anseio,
Sabe ser real como nenhuma mentira.
É a verdade, matando e mutilando
Meus sonhos toscos e voláteis.
Sincera.
Sou o Deus da falta de sentido,
No altar da insignificância,
Diante do que é real
E com medo do que não é;
É a verdade. Nua, crua e cruel.


[não sei se gosto disso...]

Um comentário:

  1. Bruninho, você arrasa, menino!!!!!!!!! ^^ Seu poema é PERFEITO!!!!!!!!!!^^ Meus parabéns!!
    Go ahead, boy!! ^^

    Ah! Muito obrigada pelos elogios e comentários em meu blog! É sempre um prazer ler seus comentários!! ^^

    AH! COMENTA NO MEU BLOG!! ELE ESTÁ ATUALIZADÍSSIMO!!! ^^

    RIOT kisses,
    Mari.

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