Marionetes sem boca,
Furando os próprios olhos
Para não poder enxergar
Os medos que escurraçam suas almas
Guardando segredos antigos
De sua infância perdida,
Cheios de desencantos
E fraquezas infinitas
Entre espinhos e dor
Se desenham suas estradas
Buscam conforto,
Sem encontrar nada
Nos caminhos, os sonhos
Se sacrificam em holocausto
Novos ventos sopram,
Mas os pulmões estão exaustos
Não querem mudar,
Não querem melhorar
Procurando estar sós
Por medo de confiar
Os segredos morrem
As infâncias se esquecem
Mas os medos perduram
E as almas, perecem
Estão perdidos, estáticos
Numa linha, sem saída
Sem chances, sem abrigo,
Pra salvar suas vidas
-
Os corações desaprendem o amor
Os braços não sabem mais dar valor
Os sorrisos temem se abrir
As lágrimas morrem no chão, ao cair
Quando é que o inferno acaba?
Oii, querido! Seu poema é ótimo!!
ResponderExcluirParabéns!!! GO AGHEAD, BOY!^^ rs...
Comenta lá no meu blog! Postei uma versão que fiz de "Elected", do Alice Cooper!
RIOT kisses,
Mari.
é o que eu sempre me pergunto
ResponderExcluir