sexta-feira, 30 de julho de 2010

Novamente dissertando sobre o vazio

Submerjo no vazio, uma vez mais.
Ele me toma pela mão e eu afogo em seu abraço.
Uma sensação nova:
Nova, mais profunda e, com certeza, pior.
Agora eu posso sentí-lo tal como é.
Não há insanidade que tire isso de minha mente;
Impregnado em minha alma, não há amor que possa apagar.
Não sou forte o suficiente pra me enganar,
Talvez ninguém o seja.
Fuja, fuja. Mas não há pra onde!
Fique, se esconda. Mas seus olhos são melhores que os meus.
Sou incapaz. Eu me degenero, aos poucos.
Sou este vazio, não queria ser.
Nunca tive nada do que eu quis de verdade.
Tudo que chega em minha vida é mais um desejo atrasado
É mais um pesadelo que me atormenta de noite,
Enquanto tremo, me debatendo em minha cama, embora estagnado.
Quando me deito, a cama é fria.
Não há ninguém. Nem mesmo eu estou ali, é só o vazio.
Só mais um motivo inútil pro meu suicídio mental.
Deve ser só uma doença.
Mais uma doença grave.


[Sinto tanto a mesma coisa que estou me tornando repetitivo]

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