segunda-feira, 2 de julho de 2012

Estou alcoolizado e Pau no seu cu através desse texto que nunca vai ser uma poesia do Caio F. Abreu

Sejamos nós aqueles filhos
Viciados em ópio
Em derrotas concretas
Como os narizes quebrados em brigas.
Situação deplorável
As prostituas enforcadas
Com moedas de mais valor, nos olhos
que as dos nossos bolsos
E aquelas garotas;
Puras e soberbas
A nos humilhar e pisar nas feridas.
Haha! Poderíamos nos vangloriar
de passados de bebidas infinitas
E de histórias de irmãos gêmeos,
Mas no fim da noite
Estariamos sozinhos e vomitando sangue,
E então descobririamos quem somos:
Não tão belos quanto atores,
Não tão gloriosos e nem ricos;
Devendo nos bares de amigos,
Absinto e veneno descendo a garganta
E esganados pelo amor que ostentamos
Por prostitutas agora mortas.
Que grande merda sem fim.

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