quarta-feira, 8 de julho de 2009

A solidão alimenta o medo

Por um tempo pensei estar ao seu lado, mas não era o que os olhos diziam...
Os olhos nunca mentem.. nunca..
Na mente sempre distante, o sonho,estar livre, leve, solto.
Nunca foi real, então.. Nunca..Mas existia o medo.
E o medo era real. Sempre foi e sempre vai ser.
Eu precisava de você, Para preencher um vazio, um vazio existencial.
Mas você não precisava de mim..
E eu esperei, esperei, esperei... e não houve melhora, não haveria.
Então existia um certo transtorno.
Um transtorno vindo de você a mim..
Aqueles tempos não voltam mais.
Mas o vazio ainda perdura e é nele que meu medo sobrevive.

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No fun, my baby, no fun.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Não sei se o que vou escrever tem haver, mas li e logo me veio esse poema à cabeça:

    Uma longa espera...
    Pelo que nunca veio e talvez jamais venha.
    Um querer provar outro gosto, outro bocado.
    Perco-me nas voltas que traço
    E meus territórios abertos
    Mostram-me o horizonte longe demais
    Inalcançável aos meus olhos...
    É querer esse "nada" cheio de mistérios
    Outras palavras, antes jamais ditas
    Rios querem fluir, ir ao encontro
    Do mar desconhecido, assustador
    Ao mesmo tempo o medo
    De ficar a deriva, num mar bravio...
    É me olhar do alto de mim
    Nada entender, ainda assim me permitir
    É querer ser o que digo
    E o que penso, sem negar, nem me esconder.
    É querer o plano "B", antes até
    Da estratégia montada
    A ânsia por descobrir, conhecer, ouvir
    É contornar minhas margens
    Preencher meus espaços...

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  3. A ânsia por descobrir, conhecer, ouvir
    É contornar minhas margens
    Preencher meus espaços...

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