domingo, 26 de julho de 2009

Filosofia Barata Cotidiana

A visão do mundo sobre você é meio errada, na maioria do tempo.
É triste esta angústia sem porque - Depressão.
Tudo cheira prisão por aqui... Alguns sorrisos falsos que me resta olhar.
E então eu continuo com minhas filosofias baratas de vida,
Rindo da minha desgraça, Tentando sair deste lamaçal da rotina; Sem sucesso.
E vejo aquilo que mais almejo, sempre distante - Inalcançável.
Depois me excluo num canto, por não querer mais tentar me encaixar,
Fazer de tudo pelas pessoas nunca é o suficiente.
Rimar favores, amores, flores e dores (No final)?
Cair no chão de joelhos e gritar por clemência, ansiando um quanto a atenção;
Mas este dramatismo já não funciona, Este tanto exagerado de tristeza que parece farça.
E riam, riam da minha cara. E eu rirei também,
Mas lamentando este peito, humilhado - Criança que chora por erros alheios.
Mas nem sei mais o que é Honra e Dignidade...
Talvez sejam todas ilusões: Criações humanas como a matemática.
Só lamento, e talvez meus pais mais que eu, esta falta de ortodoxia.
E os outros meus caros, nada tem de ver com sua miséria -
Mesmo que houvesse algo mais importante que o próprio egoísmo:
Este que move este mundo "Comum" que a mim é de tanta estranheza.

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Nunca vai ser importante...
Não chore lágrimas falsas,
Não plante as falsas flores;
Resguardando num canto escuro
Me arrastando em busca de um nada.
Sei que esta auto-ilusão esperançosa
Já de nada vale, já que não valho nada.
Talvez este medo de ficar só;

SOLIDÃO por fim é este resumo de minha vida - Minha filosofia barata da auto-enganação.
Amor é só mais uma das farças que vão me fazer rastejar até a morte.

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